Dra Raquel Rodrigues

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Dra Raquel Rodrigues

CREMESP 142761 | RQE 56450
Neurocirurgia Pediátrica e Neurooncologia
Membro da SBN e da SBNPed

Dra Raquel Zorzi é neurocirurgiã e tem foco no estudo das técnicas minimamente invasivas, neuroendoscopia e neurocirurgia pediátrica.

15/07/2025

😳 Receber a notícia de que seu bebê tem um cisto no cérebro pode ser assustador. É natural que surjam dúvidas, inseguranças e medos sobre o que isso significa para o desenvolvimento e a saúde do seu filho.

Mas é importante saber que nem todo cisto representa um problema grave, e muitas vezes, ele nem mesmo exige tratamento. 😉

📌 Os cistos cerebrais em bebês podem ser descobertos ainda na gestação, por meio de ultrassonografias, ou após o nascimento, em exames como a ultrassonografia transfontanela, a tomografia ou a ressonância magnética.

Em muitos casos, esses cistos são considerados “achados benignos”, ou seja, alterações que aparecem no exame, mas que não afetam o funcionamento do cérebro e não causam sintomas. É o caso, por exemplo, dos cistos aracnóides ou dos cistos plexocoróide.

Por outro lado, se os cistos forem grandes, estiverem comprimindo estruturas cerebrais importantes, ou associados a sintomas como aumento do perímetro cefálico, atraso no desenvolvimento ou outras alterações neurológicas é necessário uma avaliação com especialistas.👩🏻‍⚕️

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14/07/2025

🤨 Essa é uma dúvida muito comum entre pais de crianças que usam válvula de derivação para tratar a hidrocefalia.

✅ E sim, na maioria dos casos, a criança pode dormir do lado onde está implantada a válvula, desde que esteja confortável e não haja dor, inchaço ou qualquer sinal de irritação na região.

A válvula e o cateter são colocados de forma segura, geralmente sob o couro cabeludo, e o organismo tende a se adaptar bem com o tempo. 😉

➡️ Após a cirurgia recente, é natural evitar pressão direta sobre o local operado para reduzir o desconforto e permitir a boa cicatrização. O neurocirurgião que realizou a cirurgia orientará a família em uma avaliação quando estiver seguro deitar do lado da válvula.

Ainda assim, cada caso deve ser avaliado individualmente, especialmente em situações em que a criança apresenta algum incômodo ou sinais de alteração no trajeto da válvula. 😄

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11/07/2025

❗ A válvula de derivação ventrículo-peritoneal (DVP) é um dispositivo usado para tratar a hidrocefalia, condição em que há acúmulo de líquor no cérebro.

👀 Embora seja um recurso fundamental para salvar vidas e melhorar o desenvolvimento neurológico de crianças, ela pode, em alguns casos, apresentar falhas que exigem uma revisão de emergência.

⚠️ A válvula pode obstruir, deslocar ou sofrer infecção, situações que impedem o funcionamento adequado do sistema de drenagem do líquor. Quando isso acontece, a pressão intracraniana aumenta, colocando a vida da criança em risco.

Sintomas de disfunção da válvula:

➡️ Vômitos frequentes, sem explicação
➡️ Aumento progressivo do perímetro da cabeça
➡️ Inchaço ou vermelhidão ao longo do trajeto da válvula
➡️ Dores de cabeça fortes e persistentes
➡️ Sonolência ou irritabilidade
➡️ Em alguns casos específicos pode haver convulsões

🥼 Como neurocirurgiã pediátrica, reforço: em casos de dúvida, o melhor caminho é sempre a prevenção e o cuidado especializado.

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27/06/2025

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26/06/2025

🤒 As chamadas convulsões febris são crises que podem acontecer em crianças, geralmente entre 6 meses e 5 anos de idade, quando há uma elevação rápida da temperatura corporal, geralmente acima de 38ºC.

🌡️ Elas não estão ligadas à gravidade da infecção em si, mas sim à velocidade com que a febre sobe, o que pode “desorganizar” temporariamente a atividade elétrica do cérebro imaturo da criança.

É algo assustador para os pais, mas é importante saber que, na maioria dos casos, essas convulsões são benignas e autolimitadas, ou seja, duram pouco tempo e não deixam sequelas. 😉

Ainda assim, todo episódio de convulsão deve ser avaliado por um médico. Consulte um especialista. 👩🏻‍⚕️

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25/06/2025

Entendo o quanto é angustiante para os pais perceberem que o seu bebê está demorando para sentar, engatinhar ou andar. 🫣

❗ Cada criança tem seu próprio ritmo, mas também é fundamental entender que existem marcos do desenvolvimento neurológico que servem como guias para identificar se o cérebro e o sistema motor estão se desenvolvendo como esperado.

Sentar sem apoio por volta dos seis meses, engatinhar entre os sete e nove meses, e dar os primeiros passos até os 18 meses são referências importantes. Quando esses marcos demoram a acontecer, isso pode sinalizar que algo está interferindo no amadurecimento neurológico, muscular ou até mesmo ósseo da criança. 🧐

Não significa necessariamente que há um problema grave, mas é um alerta para que se investigue! Consulte um especialista. 😉

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24/06/2025

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23/06/2025

👩🏻‍⚕️ Como neurocirurgiã pediátrica, aprendi que cada detalhe importa, especialmente cada gota de sangue!

Durante a cirurgia, todo o planejamento anestésico e cirúrgico é feito com extrema precisão. Técnicas menos invasivas, controle rigoroso de sangramentos e monitoramento contínuo são fundamentais para garantir a segurança dos pequenos pacientes. 😉

🩸 As crianças têm um volume sanguíneo muito menor que os adultos, o que torna qualquer perda durante uma cirurgia um desafio crítico. Por isso, nós, neurocirurgiões pediátricos, somos treinados com rigor para atuar com máxima precisão, minimizando riscos e preservando a vida em cada gesto.

🥼 Na neurocirurgia, especialmente em procedimentos pediátricos, o sangue doado muitas vezes representa a diferença entre a vida e a morte.

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30/05/2025

📌 O meduloblastoma é o tumor cerebral maligno mais comum na infância. Ele surge na região do cerebelo, parte do cérebro que controla o equilíbrio e a coordenação motora.

➡️ É um tumor agressivo, mas que pode ser tratado com cirurgia, quimioterapia e radioterapia, especialmente quando diagnosticado precocemente.

Os sintomas podem surgir de forma sutil, mas costumam piorar com o tempo. Entre os mais comuns:

➡️ Náuseas e vômitos
➡️ Dor de cabeça frequente
➡️ Visão dupla ou alterações visuais
➡️ Sonolência excessiva ou mudanças de comportamento
➡️ Desequilíbrio ao andar ou dificuldade para coordenar movimentos

🩺 O diagnóstico é feito através de exames de imagem como a ressonância magnética e confirmado por biópsia durante a cirurgia.

Fique atento aos sinais e nunca hesite em procurar ajuda médica! 💡🏥

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28/05/2025

💡 É importante entender que ter a cabeça um pouco maior não significa, automaticamente, que há um problema neurológico. Em muitos casos, trata-se apenas de uma característica familiar.

🩺 Durante o acompanhamento pediátrico de rotina, o perímetro cefálico do bebê é medido com uma fita métrica e comparado com curvas de crescimento próprias para a idade. Quando esse valor está acima do esperado, o pediatra pode solicitar exames de imagem para investigar melhor.

➡️ Entre as causas que precisam ser avaliadas estão os cistos aracnoides, tumores, hidrocefalia, as malformações cerebrais e, em casos mais raros, alterações genéticas ou síndromes associadas ao aumento do volume cerebral.

É fundamental investigar com atenção, com o apoio de um pediatra e, quando necessário, de um neurocirurgião pediátrico, para garantir que o bebê se desenvolva com segurança e bem-estar. 😉

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27/05/2025

📌 O cisto aracnoide é uma malformação que se forma entre as membranas que revestem o cérebro, mais especificamente na camada chamada aracnoide. Em muitos casos, esses cistos são assintomáticos e descobertos por acaso em exames de imagem.

👀 Quando recebemos esse diagnóstico, é natural que a família fique preocupada, mas é importante saber que a maioria dos cistos aracnoides não causa sintomas e não requer tratamento cirúrgico.

🏥 O acompanhamento é feito com exames de imagem, como a ressonância magnética, que ajudam a avaliar o tamanho e a localização do cisto, e se há alguma alteração no tecido cerebral ao redor. Também observamos atentamente o desenvolvimento neurológico da criança, seu crescimento, comportamento, rendimento escolar e eventuais sintomas clínicos como dores de cabeça persistentes, vômitos, alterações visuais, convulsões ou atraso no desenvolvimento.

A decisão de operar é sempre individualizada, levando em conta o risco-benefício, a idade da criança e os sinais clínicos. O mais importante é manter o seguimento com o neurocirurgião pediátrico e seguir as orientações médicas com tranquilidade e confiança. 😉

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Quem sou eu

Me formei médica com muito orgulho na Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Vim então para São Paulo onde fiz minha residência médica em Neurocirurgia na Universidade Federal de São Paulo, conhecida como Escola Paulista de Medicina. Foi na residência que eu descobri que além de amar a neurocirurgia eu amava ainda mais cuidar de pacientes oncológicos e crianças. Após me especializar mais nestas áreas hoje me dedico a cuidar com muito carinho e responsabilidade destes pacientes. Atualizações constantes, e sempre buscar oferecer aos meus pacientes o que temos de mais moderno na neurocirurgia é meu foco profissional. Nas minhas redes sociais vocês poderão acompanhar um pouco do meu dia-a-dia e ter acesso a informações de doenças que eu cuido na minha especialidade. Nos vemos em breve!