
12/06/2024
De maneira geral, um contrato tem como objetivo gerar uma obrigação entre as partes que assinam esse documento. O ponto que quero trazer não é a discussão ou validade jurídica do contrato, mas sim uma questão mais simbólica do que porque a necessidade de um contrato de namoro. Em cartórios, existem modelos de contratos que podem ser editados pelas pessoas que irão firmar essa obrigação.
E o ponto é exatamente esse: transformar uma relação em obrigação. Pode-se colocar quaisquer termos no contrato, como uma quantidade de “eu te amo” por dia, não fazer mudanças no visual sem a autorização do(a) parceiro(a), e outros termos mais. O quanto esses contratos não servem para uma suposta proteção de insegurança dos envolvidos, e que a fria letra da lei é mais fácil de ser cumprida, do que ter uma conversar expositiva feita de medos e desejos.
Em resumo, o quanto os contratos de namoro não podem ocupar um espaço de conversas entre as pessoas que o assinam, transformando um relacionamento em algo muito mais mecânico e frio. Não existe uma resposta concreta para isso, sendo que apenas podemos esperar e ver essa nova forma de relacionamento que está se desenvolvendo.