Dra. Luíza Simão, R. Simão Álvares, 913, São Paulo (2025)

10/09/2025

Muita gente ficou assustada com a notícia e se imaginou no lugar da influenciadora Shantal neste momento. É mesmo desesperador ver um filho com dificuldade para respirar. E é justamente por isso que precisamos falar mais sobre laringite! (aliás, pouco vejo falarem sobre isso aqui nas redes)

Nem sempre tosse rouca é “só uma tosse”. Em algumas situações, pode evoluir rápido e exigir atendimento imediato. Por isso, observar o jeito que a criança respira faz toda diferença.

O instinto de proteger é forte e, na pressa, é comum os pais tentarem manobras que funcionam em engasgos, mas que não ajudam quando o problema é laringite. E está tudo bem não saber... por isso a importância de conversar, entender os sinais e já ter em mente quando correr para o pronto atendimento! Falamos sobre isso em consulta também!

Quando a gente fala de saúde infantil, informação é tão valiosa quanto cuidado. Sabiam disso que deixei aqui? Compartilhe com outras mães e pais que precisam saber.

03/09/2025

Toda mãe já levou um susto com a cor do cocô do bebê.

E quando ele aparece verde então… bate aquela dúvida: será que tem algo errado?

A verdade é que, na maioria das vezes, o cocô verde não é sinal de doença. Pode ser só reflexo do que o bebê mamou, da frequência das ma**das, da velocidade do intestino ou até de uma pequena mudança na alimentação da mãe (no caso dos bebês que mamam no peito).

Mas claro, a gente olha o todo, se o bebê está ganhando peso, mamando bem, sem sinais de dor ou irritação, o cocô colorido sozinho não costuma preocupar. Ainda mais verde, que dependendo do tom, também não é motivo de preocupação.

Quais dúvidas sobre cocô vocês tem por aí para conversarmos mais sobre isso? Me conta.

28/08/2025

Dia desses conversei com uma mãe que, no calorzão dos EUA nessa época do ano, recebeu a orientação de oferecer o leite (mesmo em pó) gelado para o bebê. Ela ficou na dúvida se isso fazia sentido, porque além de estar com dificuldades na amamentação, o bebê também não estava se adaptando bem à fórmula.

Pra completar, ele estava naquela fase dos dois para três meses... quem já passou por isso sabe que é o auge das cólicas.

A verdade é que as cólicas acontecem mesmo, com ou sem fórmula. E a dificuldade na amamentação pode ter mil motivos, às vezes é uma orientação que demorou a chegar, uma conduta diferente no início, ou simplesmente um processo que não fluiu como se esperava.

Sobre o leite gelado: dar o leite frio no calor do verão não é, de forma alguma, uma má ideia. Mas quando o assunto é cólica, a gente sabe que tudo o que envolve aconchego, quentinho e acolhimento costuma ajudar a acalmar.

O leite gelado não vai piorar a cólica, mas também não costuma ajudar a aliviar, e muitas vezes o bebê sente essa diferença de temperatura, o que interfere no conforto do momento.

Falo mais disso aqui nas imagens, mas em resumo: a temperatura do leite não interfere diretamente na cólica, mas pode influenciar como o bebê se sente, e às vezes o que parece "nada demais" faz diferença no acolhimento.

Você já tinha ouvido falar disso? Encaminha esse post pra uma amiga que esteja passando por essa fase.

22/08/2025

No início parece que tudo é fome e qualquer choro confunde. É tentativa frequente de decifrar no cansaço, no meio da rotina, sem ter certeza de nada.

Mas aos poucos, os sinais vão f**ando mais claros. Você começa a perceber que o choro antes da ma**da é diferente daquele chorinho de sono, que o corpo do bebê dá pistas, que tem padrões se repetindo.

Isso não acontece do dia pra noite, mas vai acontecendo. E quando você se dá conta, já consegue entender muito do que ele está tentando dizer. Esse começo exige muita presença, mas com o tempo vira conexão. Você e seu bebê vão se ajustando juntos.

21/08/2025

“Mas se não está doendo, então tá tudo certo, né?”
Nem sempre.

A pega pode parecer “ok” no início, mas com o tempo, o bebê mama por menos tempo, o peito não esvazia direito, ele f**a irritado… e você nem percebe que o problema começou ali.

Amamentar sem dor é fundamental, mas não é o único sinal de que está indo bem.
Tem a posição da boca, o jeito que o bebê suga, o tempo que mama, a forma como o peito responde…

A pega pode até não machucar, mas será que está realmente eficiente?

O recomendado é sempre olharmos para isso em acompanhamento, mas deixei aqui algumas dicas legais inclusive de como essa "pega" ideal acontece.

20/08/2025

Quando chega a hora da introdução alimentar, muitas mães me perguntam se isso “vai atrapalhar o peito”.

E eu entendo, são tantas mudanças ao mesmo tempo, tantos palpites, tanta insegurança…

Mas esse momento não é um divisor de águas entre o que era e o que vai ser. Ele pode (e deve) ser uma transição gentil, respeitando o tempo do bebê e o da mãe também.

Às vezes é preciso ajustar a rotina, fazer escolhas que cabem na vida real. E tudo bem. O importante é que seja com informação, escuta e sem culpa. Aqui, a gente caminha junto, nada está errado se for com um acompanhamento que se encaixe ao que funciona melhor para vocês.

14/08/2025

A gente cresceu dormindo com almofada, cobertor, bicho de pelúcia, fralda no rosto… e sobreviveu. Eu sei, é esse o pensamento que nutre uma geração de pais (mais ou menos da minha idade) que acham que criar o bebê "raiz" não traz consequências.

E não é que o meme não é engraçado! Eu também dei risada, afinal muitos da minha geração de fato sobreviveram. Mas se hoje temos mais conhecimento, por que teimar em fazer errado?

Foi justamente nos anos 90 que os estudos começaram a mostrar que nem sempre deu tudo certo. Os dados mostraram que o jeito que o bebê dorme faz diferença real no risco de morte súbita.

Foi daí que vieram as orientações de segurança que a gente recomenda até hoje. E elas não são pra causar medo, são pra salvar vidas.

✨ Dormir sempre de barriga pra cima
🛏️ Colchão firme e sem inclinação
🧸 Nada de travesseiro, protetores ou objetos soltos no berço
🌡️ Evitar aquecer demais o bebê
🚭 Evitar exposição ao cigarro
🛌 Compartilhar o quarto sim, a cama não

Essas medidas, simples e acessíveis, ajudaram a diminuir muito os casos de morte súbita em vários países.

Preocupação de mais ou de menos é sempre ruim. Com equilibrio aplicamos o que os estudos e estatísticas já nos mostraram que vale mais a pena, mas sem deixarmos de lado o lado aventureiro de se ter um filho sem saber 100% do tempo de tudo.

Pode ter certeza que tem muita aventura na maternidade sem precisar da criação raiz! 😜

13/08/2025

Tem coisa que a gente aprende com o tempo, com a prática, com a escuta…

Prescrever é importante, claro. Mas tem dias em que o maior cuidado está justamente em não prescrever nada. É olhar para aquela criança, entender o contexto, perceber que o corpo está lidando bem e que o que mais precisa é de tempo, conforto e alguém que diga: “vai passar”.

E dizer isso com convicção, com afeto, com responsabilidade. É nessa hora que a medicina se mistura com presença.

Nem tudo que aparece precisa ser combatido com remédio. Às vezes, o que resolve mesmo é a calma de quem acompanha de perto. E esse olhar, mais do que qualquer receita, pode fazer toda a diferença, principalmente quando você e sua família estão tomados por sentimentos e precisam de alguém que consegue juntar essas sensações a ciência e a experiência.

12/08/2025

Estamos no mês do incentivo a amamentação....

Amamentar exclusivamente é o ideal. Mas ideal nem sempre é o possível.
E entre o "dar conta de tudo" e o "joguei tudo pro alto", existe um caminho do meio.

Tem bebê que mama no peito e também usa copinho.
Tem mãe que amamenta e faz ordenha.
Tem dias que são fáceis. Tem dias que você só quer que passe.

E tudo isso faz parte.

11/08/2025

Tem criança que nunca melhora 100%... termina uma tosse, começa outra.
E aí vem aquele pensamento: “ah, é normal, ele vive assim mesmo...”

Mas será que é mesmo?

Nem sempre é falta de cuidado, remédio ou carinho, às vezes, é só que ninguém parou pra juntar as peças com calma. 🧩

O acompanhamento contínuo é o que permite ver o que tá por trás desses episódios que parecem “bobos”, mas que vão se repetindo... e cansando a criança (e vocês também).

Não é pra viver em alerta constante, mas é pra ter com quem contar de verdade, sabe?

Vocês também têm essa sensação de que o problema vai e volta o tempo todo?

06/08/2025

Minha rotina é puxada, não vou mentir!
Acordo de madrugada pra malhar (me faz muito bem!) e passo o dia entre plantões, consultório e a vida fora do jaleco, que nem sempre tem hora certa pra acontecer. 😅

Mas tem três coisas que seguem firmes entre os meus motivos favoritos pra entender que a vida vale a pena:
👶 meus pacientes
🏡 minha família
🏃‍♀️ e o exercício que me ajuda a manter a cabeça no lugar.

E quando tudo isso se encontra, tipo numa consulta domiciliar cheia de carinho, aí é que faz ainda mais sentido.

Estar com vocês em casa, onde a criança se sente segura, muda tudo. A consulta f**a mais íntima, mais leve… eu conheço a rotina real da família e entendo ainda mais o que aquele bebê está sentindo. 💛

Muitos pacientes começam assim, no aconchego de casa… e quando tudo flui melhor, migramos pro consultório, com a criança mais independente e você, quem sabe, até dormindo um pouco mais. (Sonho, né? rs)

E aí, você também curte a ideia da consulta em casa? Me conta nos comentários se já conhecem esse tipo de acompanhamento! 👇

05/08/2025

“Se tomar sorvete com dor de garganta, vai piorar tudo!”

Quantas vezes a gente ouviu isso dos mais velhos, né? 😂 Ainda mais quando éramos crianças, no frio ou quando estavámos com um resfriado ou uma dor de garganta.

Mas hoje a gente entende melhor. Nem tudo que parecia lógico naquela época tem base real. E a verdade é que algumas crianças até f**am mais aliviadas com algo geladinho.

Claro que não é pra encher de sorvete a qualquer sinal de febre, rs. Mas saber o porquê das coisas faz a gente se sentir mais segura nas decisões do dia a dia.

Escrevi mais aqui nas fotos.

(Agora me conta: sua avó também era do time “nem pensar em gelado no inverno”? 😅)

Dra. Luíza Simão

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