
18/09/2025
Muitas vezes não é a comida que nos aprisiona. É a forma como aprendemos a recorrer a ela diante das emoções.
Desde cedo, a mente associa o ato de comer com conforto, recompensa ou distração. Com o tempo, essa ligação se torna automática: sempre que a ansiedade, a solidão ou o estresse aparecem, o cérebro busca o mesmo atalho da comida como alívio.
O problema não é o alimento em si. O problema é acreditar que ele é a única resposta para lidar com o que sentimos.
Quando você se convence disso, qualquer tentativa de mudança vira uma luta perdida antes de começar. Não porque você é fraca, mas porque ainda não descobriu outras formas de se acolher.
O verdadeiro caminho está em ampliar os recursos: respirar fundo, conversar, escrever, caminhar, pausar. Cada vez que você encontra um novo modo de lidar com suas emoções, a comida deixa de ser a única saída.
Libertar-se não é cortar alimentos da sua vida. É ressignificar a relação com eles e, principalmente, consigo mesma.