
07/07/2025
Nem sempre é exagero. Às vezes, é só dor não reconhecida.
Tem gente que passou a vida ouvindo que era “dramática”, “intensa”, “difícil de conversar”.
E com o tempo, aprendeu a se calar ou pior: a duvidar das próprias emoções.
Só que muitas vezes, o que chamam de “drama” é apenas alguém tentando, do jeito que sabe, expressar um desconforto, um limite, uma verdade interna.
Quantas relações adoecem porque uma das partes é rotulada, anulada, reduzida a um papel que não corresponde à complexidade de quem ela realmente é?
Nem sempre é possível mudar o outro.
Mas é possível deixar de implorar escuta onde só existe julgamento.
Isso também é cuidado.
Isso também é saúde mental.
Se você já se sentiu assim: rotulado por sentir demais, saiba que há espaço no mundo pra sua sensibilidade. Que seu sentir não é fraqueza. Que existe força em quem ousa dizer: “isso me machuca”.
E que, às vezes, o maior passo de cura é parar de pedir permissão pra existir.
Talvez o outro não te escute porque está preso a um rótulo que faz sentido para ele, e assim não precise lidar com o seu lado que o fere por colocar suas necessidades em primeiro lugar.
Não é errado colocar nossas necessidades em primeiro lugar, desde que também tenhamos empatia pra pensar: e se eu estivesse do outro lado?
Geralmente, quando conseguimos fazer isso, entendemos que, às vezes, a “minha necessidade” apenas mascara um comportamento de egoísmo.
🧠✨ São anos escutando muitas histórias : às vezes me identif**ando com elas, outras reconhecendo momentos em que também estive do lado que machuca o outro. Mas, nesta jornada de tanto escutar histórias, tive que aprender a escutar a minha própria.