Saúde da Alma Mente e Corpo

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Visão ampla, mística, holística e sistêmica, do bem-estar individual e saúde coletiva - (aspectos físico, mental, emocional, social e espiritual) e sustentabilidade ambiental.

                O surgimento da Psicanálise:"Freud tinha quarenta anos quando, em 1896, morre seu pai Jacob com a idade ...
21/09/2025



O surgimento da Psicanálise:

"Freud tinha quarenta anos quando, em 1896, morre seu pai Jacob com a idade de oitenta e um anos. Dez dias depois dessa morte escreve a famosa carta em que descreve o sonho “pede-se fechar os olhos” que havia tido na noite seguinte ao enterro de seu pai.

A análise dessa morte, pela escrita, o precipitou na escrita de um livro fundamental: A interpretação dos sonhos. “Foi um pedaço da minha auto-análise, minha reação à morte de meu pai – isto é, ao acontecimento mais signif**ativo, à perda mais decisiva na vida de um homem”, disse Freud em 1908, no prefácio à 2ª edição.

A elaboração desse luto vai permitindo a Freud liberar-se da transferência infantil com Fliess. Mesmo deprimido (a frustração da expectativa de sucesso com a publicação de A interpretação dos sonhos foi outro golpe terrível), com muita “necessidade de viver no mesmo endereço que tu e os teus” (carta de 23/03/1900), diz
que talvez fosse melhor não se encontrar com Fliess: “Ninguém pode aliviar o meu fardo, este é minha cruz, é preciso que eu a carregue e Deus sabe como minhas costas estão curvadas”.

Se antes se havia independentizado intelectualmente rompendo com Breuer, agora percebia a necessidade de se desprender do último símbolo de sua dependência infantil/neurótica da imagem paterna: o “espectro” Fliess.

De filho ambicioso e tendendo à idealização, Freud se faz pai criativo, pai da psicanálise.

Fliess foi arrastado a cumprir sua função sem tê-la escolhido. Foi o outro indispensável, oferecendo-se, sem ter consciência disso, a ser a tela de projeção, o espelho, das paixões, esperanças e angústias de alguém que, ao descobrir-se, descobre uma nova perspectiva para as doenças da alma.

A grandeza de Freud transformou a dor de seu próprio conhecimento em instrumento de alívio para o sofrimento humano."

21/09/2025



© UNESCO / P. Chiang-Joo© UNESCO / P. Chiang-JooDia Internacional da Paz21 de setembroO Dia Internacional da Paz celebra o poder da solidariedade mundial para construir um mundo pacífico e sustentável.Isso nunca foi tão importante em uma época de desafios sem precedentes. Novas forças de divi...

21/09/2025

🙏🌳

21/09/2025
21/09/2025
Regulamentação do INconsciente?! - Parte IV - A formação que habilita psicanalistas não se confunde com os cursos oferec...
20/09/2025

Regulamentação do INconsciente?! - Parte IV -

A formação que habilita psicanalistas não se confunde com os cursos oferecidos nas universidades. O percurso legítimo se dá pelo tripé: análise pessoal, supervisão e estudo teórico-clínico, o que está fora da lógica acadêmica.

Nas universidades, o que existe é o ensino da teoria psicanalítica, que pode gerar títulos como especialização, mestrado ou doutorado, mas jamais a habilitação para o exercício clínico da psicanálise.

Daí a contradição: se nem os professores universitários — psicólogos, filósofos, sociólogos, ou quem quer que seja — são psicanalistas, como poderiam “formar” psicanalistas?

Isso não é mera interpretação ou opinião; é fato.

O próprio Código de Ética do Psicólogo veda apropriar-se de outro ofício ou profissão, ou depreciá-los em benefício próprio.

Logo, o psicólogo que conclui estudos em teoria psicanalítica na universidade permanece psicólogo, e não se torna psicanalista.
E se não é psicanalista, como pretende formar psicanalistas, senão incorrendo em simulação e apropriação de outro profissão/ofício visando o enriquecimento ilícito e portanto por meio de fraude?

E pior, ainda pretendendo validar essa fraude por meio de instrumento estatal, atentando contra a Administração Pública para fraudar consumidores e atentar contra a ordem social.

A falácia se revela quando psicólogos com especialização, pós, mestrado ou doutorado em psicanálise se apresentam como psicanalistas. O título acadêmico é relativo à teoria, não à clínica. Se alguém se legitima simultaneamente como psicólogo e psicanalista a partir da universidade, incorre em fraude e conduta antiética, sujeitando-se a sanções éticas e até criminais.

Além disso, a análise pessoal — primeiro pilar da formação — não existe dentro das universidades, o que por si só inviabiliza qualquer pretensão de habilitar psicanalistas. No segundo pilar, a supervisão, o problema se repete: não há como haver supervisão acadêmica, pois psicólogos não são psicanalistas, logo não podem trazer atendimentos em psicanálise para esse espaço.

Mais ainda: nenhum psicanalista ético se colocaria como supervisor em ambiente universitário, porque isso deturparia a própria ética da psicanálise. O MEC, por sua vez, não autorizaria supervisões conduzidas por quem não possua o título formal que a academia reconhece, e a contradição explode: quem detém “especialização” pela universidade não pode, ao mesmo tempo, ser reconhecido como psicanalista.

Assim, o que de fato ocorre é que, no espaço universitário, psicólogos se apresentam fraudulentamente como psicanalistas para simular uma supervisão que não existe. Isso reforça a fraude junto aos alunos, que acreditam estar em contato com psicanalistas quando, na realidade, não estão. E se a psicanálise,- na qualidade de ofício -, é transmissão de conhecimento entre psicanalistas, então, nas universidades, essa transmissão simplesmente não existe.

Se um psicólogo quiser se apresentar como psicanalista, o primeiro passo seria desligar-se do Conselho de Psicologia. Exercer ambas as práticas ao mesmo tempo é eticamente e conceitualmente incompatível.

Enquanto o psicólogo está submetido ao Código de Ética da Psicologia — que proíbe apropriar-se de outro ofício ou profissão e vedar práticas que não lhe cabem —, o psicanalista segue outro caminho, pautado pelo tripé formação, análise pessoal e supervisão, totalmente fora da estrutura acadêmica ou dos conselhos profissionais.

Portanto, não se trata de opinião, mas de uma incompatibilidade estrutural: ou se é psicólogo, ou se é psicanalista. As duas coisas, ao mesmo tempo, não.

E se não são psicanalistas, como ousam afirmar que se apropriaram da psicanálise a ponto de “formar” psicanalistas sendo apenas psicólogos? A pretensão é insustentável. O psicólogo, submetido ao seu conselho e à sua ética, não pode se legitimar como psicanalista, muito menos transmitir uma formação que não possui, sem que com isso, incorra em grave violação do Código de Ética de sua profissão, ao qual está obrigado por força de lei e nesse caso, demanda que um processo administrativo seja instaurado pelo tribunal de ética do conselho, visando a devida apuração do feito e gravidade, punível no afastamento e inclusive na cassação do direito de exercer a profissão, notadamente, por tratar-se a feita de fraude, em que a permanência no rol de inscritos como psicólogos se torna insustentável, pois macula os demais colegas e incorre em feita desonrosa, imoral e ilícita.

O que resta, nesse caso, portanto, é apenas uma apropriação indevida da psicanálise, que se converte em fraude e engano para com os alunos.

De modo que, ao se induzir o MEC ao erro ou utilizá-lo como manobra para validar a suposta “formação” de psicanalistas por psicólogos, o que se configura é algo muito mais grave: trata-se de crime de fraude contra a Administração Pública, tipif**ado no art. 171, §3º, do Código Penal, que prevê pena de reclusão de 1 a 5 anos e multa quando o estelionato é praticado em detrimento de entidade pública.

Não se trata apenas de um desvio acadêmico ou de uma questão ética, mas de uma conduta ilícita, que instrumentaliza o Estado para dar aparência de legalidade a uma fraude gritante.

Estelionato

Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

§ 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é cometido em detrimento de entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência.

Agravantes no caso de concurso de pessoas

Art. 62 - A pena será ainda agravada em relação ao agente que: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

I - promove, ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos demais agentes; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

II - coage ou induz outrem à execução material do crime; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade ou não-punível em virtude de condição ou qualidade pessoal; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

IV - executa o crime, ou nele participa, mediante paga ou promessa de recompensa

Circunstâncias agravantes

Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualif**am o crime:(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

I - a reincidência; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime;

g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão;

m) nas dependências de instituição de ensino. (Incluído pela Lei nº 15.159, de 2025)



̃odehoje ́logo

Não têm mesmo... Isso sim é que é "profeta" porque não têm mesmo! O brasileiro não tem salvação!Pois que conseguem o ini...
20/09/2025

Não têm mesmo...

Isso sim é que é "profeta" porque não têm mesmo! O brasileiro não tem salvação!

Pois que conseguem o inimaginável para fomentar o ódio, a guerra, o abuso, a violência, a violação do mais básico dos direitos, impressionante!! Quer dizer, espantoso e INACREDITÁVEL a capacidade do brasileiro em colocar o povo todo no buraco, na mira, nas mãos e no alvo do poder da opressão e da violência.

E mais, na lente das grandes potências, porque francamente se um absurdo desses vai prá frente e se depois dessa o mundo não colocar esse País abaixo... o que mais precisa?!

É o cúmulo do inimaginável tentar submeter o inconsciente ao Estado!! Nem o próprio "diabo" seria tão ousado!

Essas instituições, seus reitores e coordenadores pedagógicos envergonham o País e devem à sociedade retratação pública, um pedido público em admissão da sua vergonha em prol da dignidade da pessoa humana e do fortalecimento do Estado Democrático de Direito.

Ao responder de forma humorada o pedido de um padre paraíbano feito nesta quarta-feira (26), o Papa Francisco brincou e disse que brasileiros não têm salvaçã...

Regulamentar o Inconsciente?!!    - Parte III - Psicólogo(a) ou Psicanalista?   Seria mesmo possível conciliar psicologi...
20/09/2025

Regulamentar o Inconsciente?!! - Parte III -

Psicólogo(a) ou Psicanalista?
Seria mesmo possível conciliar psicologia e psicanálise na mesma clínica sob uma conduta ética ?!



O ponto inicial de toda essa confusão precisa ser esclarecido, pois revela a raiz do problema.

A formação em psicanálise se dá pela transmissão do conhecimento entre psicanalistas, envolvendo estudo teórico, análise pessoal e supervisão clínica. Esse percurso é independente de regulamentação estatal e qualquer pessoa pode trilhar esse caminho, desde que cumpra essas etapas.

Na prática, grande parte dos interessados em se associar às escolas de psicanálise são psicólogos graduados, que também buscam pós-graduações ou especializações em psicanálise nas universidades.

O ponto crítico é que a psicanálise na universidade não tem como objetivo formar psicanalistas, mas sim atender ao campo da pesquisa teórica, produção acadêmica e estudo científico da teoria psicanalítica.

O foco é o desenvolvimento intelectual, a produção de artigos e estudos, não a prática clínica. Logo, psicólogos especialistas, especializados, com pós diversas, sejam quais forem, doutores ou mestrados em psicanálise, seja a que título for que divulguem não são psicanalistas, são psicólogos que direcionaram a continuidade de seus estudos na área teórica e só teórica da psicanálise e nada além disso!

De modo algum o estudo da teoria em universidades os tornam psicanalistas ou os legitimam como tais, com uma única exceção: aqueles que se desligaram do Conselho de Psicologia e colocaram efetivamente a Psicanálise como diretora e diretriz de sua clínica, porque do contrário, manter ambas é simplesmente antiético, inviável, simulado, pretensioso e impossível, porque necessariamente respondem como psicólogos e não como psicanalistas.

E portanto é a Psicologia que se torna motriz de sua clínica, a despeito de sua oferta de serviço soar mais interessante em promover de modo antiético que sua clínica seria voltada à Psicanálise, porque isso lhe angaria maior número de interessados e clientes, dada a popularização da Psicanálise nos últimos anos.

Isso só evidencia uma falha de caráter e de ética desses profissionais psicólogos, nada mais... E se não podem se legitimar psicanalistas ao mesmo tempo que sustentam a profissão regulamentada da psicologia, muito menos, apropriar-se ao ponto de querer imputar à sociedade e por manobras junto ao Estado, submeter o inconsciente, objeto da psicanálise, em igualdade com o comportamento, objeto da Psicologia, suscetível a políticas públicas estatais ou intervenções do Estado, o que é inadmissível num Estado Democrático de Direito.

A confusão começa quando psicólogos, após concluírem cursos de especialização ou pós-graduação em psicanálise, passam a atender pessoas se apresentando como psicanalistas. O problema ético é claro: a Psicologia é regulamentada, a psicanálise não.

No atendimento clínico, esses profissionais devem obedecer ao Código de Ética do Psicólogo, respondendo como psicólogos, e não como psicanalistas — cujo status é subsidiário justamente porque não se trata de profissão regulamentada, não pode responder ao Estado, ser regulada por ele, já que o objeto é impassível de ser regimentado até no pior cenário ditatorial imaginado.

Mesmo assim, muitos se apresentam como psicanalistas, aproveitando a popularidade recente da psicanálise e prometendo atrair clientela. Essa conduta evidencia uma total falta de ética, pois induz os pacientes a erro desde a oferta de serviços, seja no Instagram, Facebook ou outras plataformas, ludibriando-os sobre a verdadeira natureza de sua clínica.

Essa mesma falta de ética é justamente o que leva algumas instituições de ensino a tentarem criar cursos de bacharelado em psicanálise, aproveitando-se de profissionais dispostos a se apresentar como psicanalistas para fins de marketing e lucro.

Um exemplo emblemático disso é o caso da coordenadora do curso de psicanálise da UniCV, cuja conduta reforça a gravidade da situação.

O que se evidencia, portanto, é uma intenção clara voltada a ganhos financeiros, sem respeito à ética profissional, à psicanálise enquanto ofício e à proteção do público que busca atendimento.

Mesmo que conduzam a clínica com base na escuta analítica — diferente, por exemplo, da TCC, por exemplo —, não se tornam psicanalistas por isso. O correto seria se apresentarem como psicólogos que são, com conhecimentos sobre a atuação da linha psicanalítica, e não como psicanalistas, porque sustentar as duas clínicas simultaneamente é simplesmente incompatível, o que faz dessa atuação, dessa tentativa de atuação antiética e fraudulenta por quem a conduz.

Não bastasse manter essa linha de conduta totalmente absurda agora pleiteiam formar outros tantos por meio do bacharelado e extinguir a legitimidade da verdadeira psicanálise, colocando em risco a dignidade da pessoa humana e atentando contra o Estado Democrático de Direito, por meio de manobras junto ao MEC e pela fomentação da discórdia e da "revolta" dos alunos já matriculados que se deixam levar pela suscitação do ódio e exigir que o MEC venha a regulamentar o inimaginável: o inconsciente a fim de garantirem seu diploma, os chamados universitários analfabetos funcionais (desprovidos de juízo ou senso crítico).

Esse equívoco gerou outra consequência: a ideia de que, se a especialização “formava” psicanalistas, então seria natural criar um bacharelado em psicanálise. Isso é inviável, pois os cursos universitários são voltados à teoria e à pesquisa, não à formação clínica.

É fundamental compreender que a ética clínica do psicólogo e a do psicanalista são distintas. O psicólogo atua orientando, intervindo e psicoeducando o indivíduo em questões conscientes e comportamentais, tal qual um coach do comportamento que empresta o seu ego ao do analisante, que o leva a adaptar sua conduta e comportamento diante das demandas das relações interpessoais e no convívio em sociedade, estando sujeito às políticas públicas e à regulamentação do Estado.

Já o psicanalista direciona sua escuta ao inconsciente, não prescreve condutas, não dá conselhos e não orienta o sujeito sobre o que fazer. No setting analítico, o analisando é livre para explorar seu inconsciente, dissolver traumas e experienciar sua subjetividade sem qualquer interferência estatal.

A psicanálise não está subordinada às normas ou pressões do Estado, ao contrário de psicólogos, enfermeiros, médicos ou psiquiatras, que atuam sobre comportamentos conscientes e escolhas responsáveis, regulados pelas leis e normas vigentes.

Permitir que o Estado "regulamente o inconsciente" seria um absurdo extremo. O inconsciente é desconhecido, nem o próprio sujeito o conhece plenamente. Imagine se chegássemos ao ponto de responder por nossos pensamentos — não é tão absurdo diante do avanço da inteligência artificial, capaz de monitorar, prever e influenciar comportamentos e pensamentos dos indivíduos, muitas vezes antes mesmo de serem conscientemente elaborados.

Submeter o inconsciente ao controle estatal seria temerário, espantoso e inadmissível, representando uma ameaça direta à liberdade individual, à autonomia da mente e à dignidade humana.

Muitos psicólogos foram levados a acreditar, por cursos insuficientes, que suas pós-graduações em psicanálise os tornariam psicanalistas. Isso se reflete nas redes sociais, onde proliferam ofertas de atendimentos como se fossem psicanalistas, quando tais formações não conferem essa legitimidade.

Além disso, esses cursos de pós-graduação deveriam ser revistos, pois suas grades são insuficientes e induzem à confusão, levando os formandos a acreditarem que podem atuar como psicanalistas. É comum encontrar psicólogos com pós em psicanálise misturando práticas da psicologia do comportamento e do ego consciente com a psicanálise do inconsciente, deturpando a prática analítica.

Esse cenário evidencia a insuficiência do MEC na fiscalização e revela que tais cursos promovem desinformação. O resultado é que psicólogos com pós em psicanálise se autoproclamam detentores da psicanálise, ao ponto de que algumas instituições os contratam por se considerarem psicanalistas, e tentam criar bacharelados em psicanálise, perpetuando a confusão e a violação ética da disciplina.

O fato de Gabriela Costa Alves se apresentar como Psicanalista, Psicóloga e Mestre em Promoção da Saúde revela um conflito conceitual.

A Psicologia é uma profissão regulamentada, cujo exercício clínico exige estrita obediência ao Código de Ética do Psicólogo. A psicanálise, por sua vez, não é regulamentada como profissão e possui uma ética própria, distinta da da Psicologia. Portanto, um psicólogo que se apresenta como psicanalista está, na prática, colocando-se em uma posição ética ambígua: ele deve responder legalmente como psicólogo, mas ao se identif**ar como psicanalista, confunde a clientela e cria uma ilusão de autoridade baseada em uma prática que não regula sua conduta profissional.

Em outras palavras, ser psicóloga e se autodenominar psicanalista não é neutro: isso não a torna realmente psicanalista nos termos da ética da psicanálise, mas sim um psicólogo que se utiliza da popularidade da psicanálise para atrair clientes, enquanto continua legalmente vinculada às normas do Conselho de Psicologia.



́lise ̃odehoje

REgularizar o INconsciente??? - Parte II -    ̃odehojeAs instituições erraram ao criar cursos de psicanálise sem qualque...
20/09/2025

REgularizar o INconsciente??? - Parte II -

̃odehoje

As instituições erraram ao criar cursos de psicanálise sem qualquer diálogo com as escolas psicanalíticas. Esse erro, em vez de ser reconhecido e corrigido com transparência, tem sido lamentavelmente insistido.

Em vez de admitir a falha e ajustar suas ofertas — sobretudo no ponto crítico em que prometem “formar psicanalistas”, ferindo diretamente a ética da psicanálise — preferiram sustentar o equívoco, motivadas pelo interesse em ganhos de mercado, o que se torna incontroverso diante da insistência nessa postura, além de vergonhoso a partir da argumentação dos representantes das escolas psicanalíticas na audiência pública do último dia 18.

O fato de não buscarem o diálogo, mesmo após a audiência pública, e de ignorarem as defesas das escolas — defesas legítimas, contundentes e juridicamente incontroversas — reforça que o objetivo inicial foi, de fato, financeiro, e não ético. E que estão dispostas a tudo, inclusive colocar em risco a integridade e a segurança dos cidadãos e brasileiros para abocanhar essa fatia de mercado e assegurar seus ganhos. Isso é desastroso!!

Houve falta de transparência, uso de “psicanalistas às sombras” para montar grades curriculares e aproveitamento de uma gestão duvidosa do MEC, já reconhecida pelo próprio representante do órgão, que agora precisa lidar com cursos mal elaborados e heranças equivocadas, como se aufere da referida audiência, cujo link de acesso se encontra disposto na página.

A despeito se esses cursos foram estruturados por psicólogos com especialização em psicanálise, por psicanalistas formados em escolas ou por professores universitários, no que tange à segurança e da dignidade da pessoa humana, a questão vai além de categorias e grupos.

A questão é tão problemática que não cabe a eles decidir.

O problema é mais profundo: trata-se da tentativa de legitimar a regulamentação do inconsciente, o que atinge toda a sociedade.

Um verdadeiro escândalo! Tão absurdo que só poderia mesmo se desdobrar no Brasil... lamentável. Em que outro lugar do mundo poderia se esperar fomentar uma tragédia desse nível?

👉 Regular o inconsciente é inadmissível.
👉 Não se trata de um debate apenas de psicanalistas, mas de um risco real à liberdade de todos os cidadãos.

As instituições, ao venderem cursos que induziram alunos ao erro com promessas fraudulentas de habilitação clínica, deveriam responder por isso. O caminho ético seria buscar mediação com os alunos prejudicados e dessa forma evitar a judicialização diante da responsabilidade civil de responder pelos danos e, se ainda têm compromisso com os valores que afirmam pregar, procurar as escolas psicanalíticas para instaurar um diálogo pacífico e reajustar a grade e suas ofertas (a publicidade da oferta do curso de psicanálise deixando claro que o bacharelado tão somente compreende o estudo teórico e de que não pretende de modo algum formar psicanalistas, já que é um ofício e não uma profissão regulamentada). Somente assim poderiam, de fato, promover a cultura da paz que tanto defendem em discurso.

A conduta mais correta das instituições seria corrigir a publicidade dos cursos de psicanálise, deixando claro que o bacharelado se limita ao estudo teórico da psicanálise e que não tem como objetivo formar psicanalistas — já que a psicanálise é um ofício e não uma profissão regulamentada. Somente assim poderiam, de fato, promover a cultura da paz que tanto proclamam em seus discursos.

O que se observa, porém, é justamente o contrário. As instituições se mostram empenhadas em manter esse absurdo, travando uma verdadeira guerra contra as escolas de psicanálise. Isso f**a evidente no fato de passarem a curtir e legitimar postagens de ataques vergonhosos contra psicanalistas e representantes das escolas que participaram da audiência pública.

Essa postura sugere que optaram por levar o embate até as últimas consequências, com o claro objetivo de não responder pela fraude ou pela vergonha já causada. Por vaidade e pela defesa da imagem institucional, em vez de admitir o erro e buscar uma solução pacíf**a — como a mediação permitiria —, preferiram fomentar ainda mais a disputa.

Chega a ser constrangedor ver que tais instituições passaram a apoiar ataques a psicanalistas renomados, como Christian Dunker, que estiveram presentes na audiência representando não apenas as escolas, mas também a sociedade brasileira.

Afinal, a questão não é simplesmente restringir a formação às escolas de psicanálise. O próprio Dunker deixou claro que as escolas não se opõem que a psicanálise alcancem a todos e que portanto não detém a pretensão de a elitizar ao afirmar em nome daqueles a quem representa que qualquer pessoa pode se tornar psicanalista mesmo fora de suas escolas.

O que não se pode admitir é a promessa de formação de psicanalistas por meio de bacharelado em universidades, cujos planos pedagógicos necessariamente submetem o que é do inconsciente — o sujeito mais íntimo do ser, a própria alma — à avaliação do MEC, ou seja, do Estado.

Isso é, além de despropositado e sem sentido, uma brecha para o mais completo absurdo: nenhum ditador na história ousou imaginar tamanha arbitrariedade e invasão da intimidade humana.

Considerando o contexto internacional e os abusos já observados no país, essa medida seria um exagero tão extremo que chega a ser inimaginável, mesmo para os mais insanos líderes autoritários da história.

O que se defende, em verdade, é a sociedade, a dignidade da pessoa humana e os princípios éticos que devem resguardar esse campo.

Em contrapartida, as instituições passaram a instrumentalizar seus próprios alunos, incitando-os a atacar psicanalistas e escolas nas redes sociais. Muitos desses alunos, ainda no início do curso — primeiro ou segundo semestre —, sem qualquer compreensão real do que é a psicanálise, acabam agindo movidos apenas pelo desejo egoísta de obter uma graduação e uma “profissão”. Isso demonstra que foram enganados e ludibriados efetivamente pelas ofertas publicitadas pelas próprias instituições.

Isto é, reforça a fraude através da propaganda enganosa e alude a motivações ilícitas que pode sim corroborar com interesse políticos e isso é ainda mais grave e temerário, de modo que possa ser que a motivação não seja exclusivamente a dos ganhos estritamente relativos ao nicho de mercado relativo a quem se pretende formar psicanalista, mas também em participação política voltada a fins escusos voltados à politicagem com interesses de ditatoriais.

Essa situação, como está e se apresenta, apenas reforça a total falta de preparo e a ausência de entendimento sobre a psicanálise, transmitida a esses alunos por essas instituições, além de colocar em xeque a qualidade dos cursos oferecidos — sobretudo quando tais discursos já começam a ser propagados por alunos próximos da conclusão da primeira turma, prevista para o início de 2026.

Mais grave ainda: coloca em questão a própria qualidade e função das universidades, que deveriam fomentar o pensamento crítico, a ética e a transparência em condutas retas e morais. Em vez disso, ensinam, na prática, a manipular pessoas em prol de interesses capitalistas, sem o menor pudor, valendo-se do Estado para validar fraudes e atentar contra a dignidade da pessoa humana e contra a Constituição, no ponto mais sensível do direito fundamental à liberdade.

Em última instância, é isso o que essas instituições transmitem à sociedade e a seus alunos ao insistirem em não corrigir seus erros, já expostos de forma clara na audiência pública: a violação daquilo que há de mais nobre no ser humano — a alma, a liberdade representada pelo inconsciente, a transparência, a ética e a retidão de conduta.

Esses estudantes, sem senso crítico ou reflexão, permitem-se ser usados como marionetes para defender interesses institucionais. Sem perceber, estão corroborando com um movimento que não coloca em risco apenas a formação em psicanálise, mas também a dignidade da pessoa humana e a liberdade de toda a sociedade.

Ao não agir assim, apenas confirmam a má-fé desde o início, revelando que a prioridade sempre foi o lucro, à revelia de qualquer ética ou moralidade.

Mas a discussão não pode se reduzir a esse embate institucional.

Todo cidadão brasileiro precisa estar atento. O risco aqui não é apenas educacional, mas de dignidade e cidadania: permitir que o MEC e, por consequência, o Estado, reivindiquem o poder de “avaliar” ou “regular” o inconsciente é um absurdo sem precedentes.

Isso signif**aria autorizar o controle estatal sobre a dimensão mais íntima e singular da vida psíquica — um verdadeiro ataque à liberdade individual, à dignidade humana e à própria essência da psicanálise.

👉 Não é exagero: é uma atrocidade pensar que o inconsciente possa ser objeto de avaliação burocrática.
👉 A sociedade não pode se calar diante dessa ameaça.

O posicionamento dos defensores dessas instituições de graduação em especial seus alunos e outros tantos psicólogos que se apresentam como psicanalistas (em razão de especialização teórica em psicanálise) reforça a fraude por meio de propaganda enganosa ofertada por essas instituições e sugere motivações ilícitas, que podem, inclusive, estar relacionadas a interesses políticos.

A situação torna-se ainda mais grave e temerária, indicando que a motivação das instituições não se limita apenas ao lucro no nicho de mercado de formação de psicanalistas, o que sobressalta aos olhos como o mais óbvio e de entendimento mais imediato, mas pode envolver participação política com fins escusos e práticas de politicagem de caráter autoritário aos quais podem estar vinculadas.

É fundamental que as instituições se retratem publicamente, não apenas diante de seus alunos, (mediando com esses últimos soluções se pretendem não responder pelos danos materiais que lhes causaram ao prometer formação em psicanálise, sendo esta não profissão regulamentada, mas ofício), mas também que admitam o erro, publicamente, se retratando diante de toda a sociedade, corrijam suas condutas e se posicionem em defesa da democracia e da dignidade humana, deixando de lado interesses mercantis e vaidades pessoais.

Fato é que a missão e os valores dessas instituições foram maculados pelos próprios responsáveis, ao colocarem em risco a dignidade da pessoa humana por meio de condutas marcadas pela total falta de ética e transparência, visando fins escusos e ilícitos. Partindo do princípio básico de que a psicanálise não é profissão regulamentada, submeter sua prática a qualquer avaliação estatal é uma temeridade que já compromete por si só a seriedade da atuação dessas instituições.

A conduta dos responsáveis — reitores e coordenadores que definiram o plano pedagógico do curso — é, portanto, leviana, irresponsável e inaceitável.

O mínimo esperado é que esses responsáveis sejam afastados e substituídos, acompanhando um pedido público de desculpas à sociedade e uma retratação formal. As instituições devem reafirmar seu compromisso com a dignidade, a autonomia, a liberdade e a democracia, repudiando a fraude, as manobras políticas e quaisquer ações que coloquem em risco a liberdade do cidadão brasileiro.

Toda a sociedade deve exigir essa postura, especialmente psicólogos e psicanalistas, que têm o dever ético de se posicionar em favor da liberdade e autonomia do sujeito, defendendo o direito de cada cidadão à sua própria integridade psíquica.




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