25/06/2025
Quem tem o comer emocional intenso sabe que não importa quantas dietas tente fazer simplesmente não dá.
Quando tudo vai bem é até fácil. Mas aí surge um problema, uma emoção difícil.
Entra o bolo que abraça.
Entra o pudim que alegra.
O chocolate que trás conforto.
E mesmo depois de adulta essa associação do bolo de vó, pudim de mãe e chocolate com amigas está lá esperando para ser revivida.
É como se o alimento tivesse o poder de nos transportar para aquele dia feliz, assim como as músicas fazem.
E quando chega a tensão, ansiedade, estresse ou frustração.
Entra ... a pizza, o hamburguer ou doce.
E pela primeira vez naquele dia seu corpo respira.
A comida não te cobra.
Não exige que você esteja bem.
Não te julga por estar sofrendo.
A comida está ali.
E é como se dissesse: calma, eu sempre estarei aqui.
O gosto acalma.
A textura proporciona prazer.
O cheiro faz recordar.
As autoras Evelyn Tribole e Elyse Resch, do comer intuitivo, dizem que aassociação entre comida e emoção começa muito cedo quando ainda nem sabemos falar, começa no peito. Choramos e recebemos leite, amor, calor e olhar.
A comida parece remeter a um lugar presível, conhecido e seguro.
Para você que come por conta das suas emoções, entenda que isso faz parte da nossa história como ser humano e da sua história particular. Hoje é possível construir uma lugar que você possa se cuidar e se sentir cuidada para além do comer.
Agora me conta qual o nome da sua comida de conforto?
Por aqui é macarrão e kit kat.