
08/05/2020
Olá, como você está? (:
O dia das mães vem chegando e com ele, várias reflexões. A primeira que proponho é o olhar sobre o ser mãe durante a quarentena. Das mudanças que a quarentena trouxe, sem dúvida alguma, as relações maternas foram colocadas a prova e o ser mãe foi revisitado. Muitas mulheres, que antes tinham uma rotina agitada no trabalho, agora perderam o emprego ou tiveram seus contratos suspensos e, a partir disso, abriu-se um novo cenário: o retorno à convivência materna e a necessidade de suprir tudo.
Nestes tempos de isolamento, as relações que outrora tinham hora certa para acontecer, se transformam: o cargo de ser mãe, esposa e dona de casa é 24 horas por dia, em tempo integral. E conviver com essa troca, do escritório para o lar, das louças ao invés dos papéis, é uma perda que afeta essa mulher, que, na verdade, nem tem tempo para assimilar tudo, porque acredita que precisa dar conta de tudo.
E, se isso não bastasse, na outra ponta ainda existe o medo: medo dessa incerteza, medo do que virá, medo da doença, medo pelos filhos, de ser insuficiente e de sair. E aí começam as cobranças em ser melhor, em tudo estar em ordem. Mas olha, eu preciso te dizer: você não precisa se cobrar tanto, não precisa dar conta de tudo.
Esse excesso de cobrança e produtividade, além de contribuírem para a queda da imunidade, trazem um esgotamento emocional e mental devastador. Para além da Covid-19, é importante resguardar a saúde mental.
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