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Psicóloga Danielle Visentini

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Brasil
Bento Gonçalves, RS
Psicóloga Danielle Visentini

Atendimento psicológico para crianças, adolescentes e adultos. Atendimento presencial e on-line.

22/08/2025

Amor é cuidado 💜💜💜

12/08/2025

Você sabe por que é tão difícil sair de um relacionamento abusivo?
Porque existe algo chamado ciclo da violência. Esse ciclo tem fases, e uma delas é a chamada “fase da lua de mel”, quando o parceiro abusivo age de forma carinhosa, pede desculpas ou promete mudar. Isso faz a pessoa acreditar que tudo vai melhorar, alimentando a esperança e confundindo os sentimentos.
As vezes, a pessoa repete no presente algo que viveu no passado, especialmente na infância, como, por exemplo, relações onde o amor vinha junto com rejeição, controle ou abandono. Assim, sem perceber, ela pode se prender a uma relação abusiva porque, no fundo, aquilo já é “familiar” emocionalmente, mesmo sendo doloroso.

Além disso, fatores como baixa autoestima, medo, isolamento e culpa também enfraquecem a capacidade de sair dessa situação. Por isso, sair de um relacionamento abusivo não é apenas uma questão de “vontade”, mas algo que envolve muitos aspectos emocionais e psicológicos e a necessidade de uma rede de apoio.

06/08/2025

✨ Agosto Dourado ✨

Amamentar é natural, mas precisa de apoio, informação e empatia.

19/07/2025

Há momentos em que o sujeito se vê capturado pela ilusão de um vínculo que, em essência, não o comporta. Na tentativa de sustentar esse laço, abdica de partes de si, recalca desejos, e progressivamente vai se desfazendo enquanto sujeito desejante. O investimento libidinal, ao invés de nutrir, começa a corroer a própria constituição psíquica, conduzindo a um estado de estranhamento de si, uma alienação subjetiva.

Insistir em um laço que exige sua anulação é repetir uma cena de apagamento simbólico. É preciso escutar esse movimento interno que aponta para a desconexão com o próprio desejo. Muitas vezes, ao permanecer preso a um Outro que não reconhece a sua alteridade, o sujeito fecha a porta para novos encontros, para um laço em que possa existir sem precisar se desfigurar.

Psi Danielle Visentini

09/07/2025

O relacionamento afetivo-sexual, é um espaço onde o inconsciente se manifesta de forma intensa, revelando desejos, fantasias, medos e repetições que muitas vezes escapam à consciência do sujeito. Nessa dinâmica, erros e acertos fazem parte do processo de autoconhecimento e do reconhecimento do outro como um ser igualmente marcado por faltas e limitações. O diálogo, a paciência e o respeito tornam-se pilares fundamentais para sustentar a relação, permitindo que o casal atravesse as dificuldades sem recorrer à idealização ou à negação do conflito.

Amar é também lidar com a alteridade, com o que no outro é estranho ou frustrante, e que a construção de uma relação saudável exige abertura para o trabalho psíquico constante, escutar, elaborar, renunciar a certos gozos e sustentar o desejo mesmo diante da castração.

Assim, amar não é apenas encontrar o outro, mas ter coragem de permanecer diante dele, com tudo aquilo que nele resiste, fere e escapa ao nosso controle.

Psi Danielle Visentini

22/06/2025

Já repeti isso inúmeras vezes: a idealização de um relacionamento perfeito é, na verdade, uma fantasia. Não existe perfeição nas relações humanas, justamente porque não há um “manual do afeto” que sirva para todos.

Cada vínculo é singular, tecido pelas histórias, feridas, defesas e desejos inconscientes de quem o compõe. Para que uma relação se sustente de forma minimamente saudável, é preciso que ambos estejam dispostos a se implicar nela, a escutar, a cuidar, a revisitar o próprio lugar dentro da relação.

Brinco, muitas vezes, que o processo de conquista é sedutor exatamente por mobilizar idealizações e projeções: no início, tudo parece belo, intenso, cheio de promessas. Com o tempo, o véu da idealização cai, e o que emerge é o real, com suas faltas, frustrações e silêncios. A sensação de “esfriamento” não é acaso; é, frequentemente, o reflexo de um investimento psíquico que deixou de ser alimentado.

É aí que reside o maior desafio: sustentar o desejo em meio à rotina, às diferenças e aos atravessamentos da vida. A manutenção de um vínculo exige disponibilidade emocional, escuta e a coragem de entrar em contato com as próprias faltas, bem como as do outro.

Todo relacionamento atravessa dificuldades. O que diferencia aqueles que amadurecem daqueles que se rompem é a capacidade de elaborar os conflitos, de falar sobre o que incomoda, de desejar, de forma ativa, ajustar o que se rompeu. Isso só é possível quando existe espaço simbólico para o diálogo, o afeto e o reconhecimento mútuo.

12/06/2025

❤️ O amor está na capacidade de reconhecer o outro como um sujeito inteiro, com desejos, limites e histórias próprias. É um encontro que se sustenta na escuta, no respeito mútuo e na liberdade de ser, sem a necessidade de fusão ou controle.

❤️ Amar de forma saudável é poder desejar o outro sem anulá-lo, é escolher estar junto não por carência, mas por construção. Em uma data marcada por idealizações, o verdadeiro presente é a presença genuína: aquela que acolhe, cuida e se compromete com a realidade do vínculo, mesmo nos dias em que o encanto cede espaço à rotina.

Psicóloga Danielle Visentini
CRP 07/23982

03/06/2025

O uso excessivo das tecnologias tem impactado profundamente os relacionamentos amorosos, sobretudo na forma como os sujeitos lidam com seus desejos, angústias e processos de idealização. As redes sociais e os aplicativos de relacionamento estimulam a busca incessante por satisfação imediata, funcionando como objetos de gozo que muitas vezes substituem a construção de vínculos mais profundos e duradouros. Isso pode gerar relações marcadas pela superficialidade, fuga do contato com a falta e pela dificuldade em lidar com a frustração, elementos centrais na dinâmica do desejo. Além disso, a constante exposição a múltiplas possibilidades e à comparação com ideais inatingíveis reforça fantasias narcisistas e acentua o medo da castração, prejudicando a elaboração psíquica necessária para sustentar laços amorosos consistentes.

Psicóloga Danielle Visentini
CRP 07/23982

30/05/2025

I SEMINÁRIO MUNICIPAL DE ENFRENTAMENTO DAS VIOLÊNCIAS CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

25/05/2025

Silenciosa, quase imperceptível, e ao mesmo tempo tão comum em relacionamentos abusivos, essa é a violência psicológica.

A violência psicológica se manifesta por meio de comportamentos como humilhações, ameaças, manipulações, desvalorização constante, gaslighting e controle emocional, levando a vítima a duvidar de sua própria percepção e identidade. Essa violência fere o narcisismo do sujeito, desestabilizando seu eu e comprometendo seus processos de elaboração psíquica, podendo gerar sintomas como ansiedade, depressão, baixa autoestima e até somatizações. Esse tipo de abuso afeta progressivamente os recursos emocionais da vítima, afetando suas relações, sua autonomia e sua capacidade de enfrentamento, muitas vezes de forma silenciosa e invisível para o meio social.

Não negligencie. Peça ajuda.

Danielle Visentini
Psicóloga CRP 07/23982

10/05/2025

Essa semana tive a honra de ministrar uma oficina sobre Sexualidade com colegas maravilhosas, Assistente Social Carine Peruzzo e a Médica ginecologista Greyce Ferreira.

Nessa oportunidade exploramos sobre o corpo, sex0, afetos, e outros aspectos que fazem parte da sexualidade. Acreditamos que quanto mais profissionais estiverem abertos a falar e a escutar sobre isso, mais informados estarão nossas crianças e adolescentes e mais conscientes estarão para denunciar e entender o que acontecem com eles.

Falar sobre isso é PREVENÇÃO.

01/05/2025

Mês dedicado para a conscientização na proteção de crianças e adolescentes contra a violência sexual!

Durante o mês vai ter várias ações organizadas pelo FIQUE LIGADO!!

Nossas crianças e adolescentes tem direitos e devem ser PROTEGIDAS isso é dever se TODOS.

Onde denunciar:
🧡 Disque 100
🧡 Conselho Tutelar
🧡 Delegacias

Endereço

Werner Doeler, 1113
Bento Gonçalves, RS
97010003

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