05/06/2020
Pare um pouco. Pense na sua rotina. Lembre-se do que costuma comer assim que se levanta. Qual é o meio de transporte que você utiliza para chegar ao trabalho? Avalie se há exercícios físicos suficientes ao longo do seu dia. E o almoço com um primeiro prato farto seguido de um repeteco que não f**a para trás? E aquele doce logo após a refeição? Já pensou se de repente houvesse uma atração melhor do que se jogar no sofá de casa no fim do expediente? Pode ser que você abuse um pouco do álcool quando sai com as amigas. Que tal parar de postergar? Talvez a vida lhe seria mais leve se você contasse mais vezes até 10. Já pensou?
A verdade é que, diante de tantos compromissos e responsabilidades, e pouco tempo para dar conta de todos eles, você vive ligado no piloto automático.
Hábitos – que tal quebrar aqueles que não condizem mais com seu momento de vida ou que lhe fazem mal, e substituí-los por novos, saudáveis e tão prazerosos quanto? Sua rotina pode ser feita de ações que passaram pelo seu crivo, que você firmou como dignas da pessoa que você é e, assim, permitiu que f**assem. Não é missão fácil, mas possível. Por sorte, os hábitos, por mais arraigados que estejam, podem ser mudados – basta ter força de vontade e compreender os seus mecanismos. E, mais uma boa notícia: tem muita gente estudando, e em várias áreas do conhecimento, os hábitos alimentares, do sono, de boa forma.
Uma das principais premissas da ciência do hábito é a seguinte: a melhor forma de mudar um hábito é substituí-lo por outro.
Primeiro há uma deixa, um estímulo que manda o seu cérebro entrar em modo automático e indica qual hábito ele deve usar. Depois há uma rotina, que pode ser física, mental ou emocional. Finalmente, há uma recompensa, que ajuda seu cérebro a saber se vale a pena memorizar este ciclo específico para o futuro. Ao longo do tempo, este processo – deixa, rotina, recompensa; deixa, rotina, recompensa – se torna cada vez mais automático. A deixa e a recompensa entrelaçam-se até que surja um poderoso senso de antecipação e desejo. Este ciclo vira um padrão neurológico: nasce o hábito. (https://gauchazh.clicrbs.com.br)