Consultório de Psicologia Laila Vieira Ismail

30/07/2024

A MÃE OVELHA NEGRA ♥️

Mãe ovelha negra é aquela que decide cortar com mandatos patriarcais e criancas adulto-centristas. É aquela que se encoraja a seguir o seu instinto, mesmo que a família ou o círculo próximo a faça duvidar. A mãe ovelha negra é aquela que decide com plena consciência cortar relações nefastas independentemente do vínculo sanguíneo, quando percebe que esses laços disfuncionais podem afetar suas crias.
A mãe ovelha negra é aquela que faz terapias de todos os tipos para curar suas feridas de infância e para curar também sua linhagem feminina interna, muitas vezes cega pelas suas próprias feridas não resolvidas.
As mães ovelhas negras são as apontadas com o dedo, aquelas de quem sempre se sussurra pelas costas, se questionam, se criticam, se julgam. Em todas as famílias há sempre uma mãe ovelha negra, corajosa, que muitas vezes se sentiu sozinha, que muitas vezes duvidou se estaria bem mas que escolheu o sexto sentido, o instinto, a barriga, a intuição.
Em cada família há uma mãe ovelha negra que não só tem que trabalhar nela mas em todo o fardo do trauma familiar que seus parentes, seus parceiros e amizades não querem ou podem ver. É solitário ser ovelha negra... Mas um dia comum, mais cedo do que mais tarde, quando a mãe ovelha negra decide empoderar-se e levantar a testa e o olhar na pradaria, avista ao longe muitas outras ovelhas andando no sentido contrário ao do seu rebanho, contra a corrente, como ela. E quando você para para observá-las enquanto avançam, calmamente, da rabo à cabeça, algo mágico acontece: percebe que não são ovelhas negras, são ovelhas donas de um brilho único, aquele que traz amor próprio, empatia, consciência e evolução psicoespiritual.
PAZ
Silvia Rosales

23/04/2024

26/11/2023

Bom dia, amigos!

A vida não é uma competição. Você não precisa ganhar para ganhar a vida. Você não precisa se destacar para ter direito à vida. Você apenas precisa honrar a vida que tem, ser grata, cuidar, amar a vida como se apresenta para você, como todas as subidas íngremes e exigentes e todas as descidas profundas e surpreendentes.

Não espere tanto da vida, não espere que seja sobre reconhecimento, glamour, holofotes. A luz da vida não está nos grandes palcos, na visibilidade externa, está na capacidade de se iluminar de dentro para fora, de ser luz para as suas sombras, de ser capaz de iluminar as suas próprias sombras, olhar para elas e transcendê-las.

Você não é essas sombras, tampouco apenas a luz que os outros poderão ver em você. Você é o que está além dessas sombras, além dessa luz.

Não há brilho que não faça sombra quando encontra um objeto denso, opaco. É preciso ver, reconhecer e aceitar que esse objeto irá projectar uma sombra quando for iluminado.

A sombra não é feia. A sombra não é apenas a sombra, é a projeção de algo, é o movimento da própria luz sobre esse algo. Não pense que precisa competir pela eliminação das sombras, aprenda a brincar com elas, a dançar com elas, a reconhecê-las como parte da dança da vida.

Inspiração matinal, Sutra Sagrado, por Júlia Fagu .fagu