
21/05/2023
Os medicamentos estão presentes na vida da população em geral, especialmente na das pessoas idosas, sendo parte crucial de tratamentos, seja para as doenças crônicas, que exigem o uso contínuo, seja para as agudas, nos casos de inflamações ou infecções, por exemplo. Porém, o uso indiscriminado ou a automedicação podem representar um grande risco à saúde.
O vice-presidente da SBGG, Dr. Marco Túlio Cintra, alerta para o uso inadequado de medicamentos: “é necessário lembrar que quando falamos em medicamentos devemos envolver os fitoterápicos e os ditos “naturais”, afinal, eles também apresentam risco de reação adversa. Medicamentos sem prescrição representam um grande risco, pois o paciente pode estar tomando um fármaco ineficaz para o problema de saúde dele ou provocar uma interação prejudicial com outros medicamentos de uso contínuo”.
Além disso, Cintra ressalta a importância da consulta médica e, mais especificamente, de entender e esclarecer todas as dúvidas com relação ao receituário: “a receita deve conter a forma de administração do medicamento, o horário da aplicação ou tomada, se em jejum ou após ingestão de alimentos, e o período que o medicamento deve ser administrado. Estas recomendações são baseadas nas interações de uma droga com a outra, dos fármacos com os alimentos e do tempo de meia vida da medicação, portanto, devem ser seguidas adequadamente”.
O perigo da polifarmácia
Quando o paciente está usando diversos fármacos é importante conversar com o médico para analisar se há necessidade de ingestão de todos os medicamentos ou se há algum medicamento redundante ou menos essencial para a situação clínica.
As pessoas idosas apresentam maior risco de agravos, como quedas e hospitalização, quando há polifarmácia (uso rotineiro e concomitante de cinco ou mais medicamentos).
Fonte: SBGG - Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia