
16/02/2022
Mais "frequente" do que você pode imaginar nos dias de hoje!
Diante de uma comida muito gostosa, é normal sentir gula: aquele impulso de comer um pouco a mais. A gula é um episódio, não um hábito. É algo a se evitar, mas não é o mesmo que compulsão.
A compulsão alimentar é um padrão de comportamento, costuma ser frequente e está diretamente ligada às emoções. Mesmo sem fome orgânica, há o desejo de comer com frequência, normalmente em grandes quantidades - a pessoa costuma continuar comendo, mesmo já estando satisfeita.
Na mente de uma pessoa com compulsão alimentar, a comida não está apenas ligada ao bem-estar, mas a um tipo de "compensação": usa-se o alimento para "preencher" algum vazio emocional, muitas vezes inconsciente. Um vazio como estresse, ansiedade, tristeza, depressão...
Tratar a compulsão alimentar requer acompanhamento profissional multidisciplinar.
Um Nutricionista, pode elaborar um plano alimentar adequado, que promova a sensação de saciedade e ajude no controle da compulsão e saciedade.
Um Psicólogo, auxilia a trabalhar e ressignif**ar as dores emocionais, que geram o estresse, ansiedade e tantos outros sentimentos devastadores e silenciosos.
Procure diferenciar a fome orgânica da emocional. Alimente-se bem, em pequenas quantidades, com alimentos saudáveis e saborosos, para que o cérebro entenda que está se alimentado e tendo prazer.
Mantenha-se hidratado. Chás e sucos que ajudam a relaxar, como os de maracujá, camomila e erva-cidreira são boas opções.
Consuma alimentos integrais, verduras e legumes, pois suas fibras promovem a sensação de saciedade. Evite beliscar ou pelo menos prefira alimentos pouco calóricos e que exijam que você mastigue mais, como as sementes de abóbora, pipoca, castanhas ou nozes, por exemplo.
Com disposição, autoconhecimento, apoio da família a ajuda de bons profissionais, é possível voltar a comer com equilíbrio e controlar os padrões mentais e emocionais que agem como gatilho para uma compulsão alimentar.