LIPPI LIPPi é um laboratório de Anatomia Patológica que presta serviços médicos para a sociedade Piauiense.

Por trás de cada lâmina existe um processo rigoroso de controle de qualidade que cada laboratório deve seguir, já que a ...
29/10/2025

Por trás de cada lâmina existe um processo rigoroso de controle de qualidade que cada laboratório deve seguir, já que
a excelência no diagnóstico depende tanto do conhecimento técnico quanto da padronização de cada etapa do fluxo laboratorial.

Dentre essas etapas, podemos destacar a correta fixação e processamento dos tecidos, o controle da temperatura, reagentes e tempo de coloração das substâncias, a calibração de equipamentos, a revisão técnica e a dupla checagem das lâminas.

Esses cuidados garantem que o patologista veja na lâmina reflita exatamente o que está no tecido, minimizando assim artefatos e distorções que, eventualmente, possam dificultar a elaboração de diagnósticos conclusivos.

A Doença de Crohn (DC) e a Retocolite Ulcerativa (RCU) são duas doenças inflamatórias intestinais que compartilham manif...
23/10/2025

A Doença de Crohn (DC) e a Retocolite Ulcerativa (RCU) são duas doenças inflamatórias intestinais que compartilham manifestações clínicas semelhantes, mas seus padrões histopatológicos são distintos. Cabe ao patologista revelar com clareza essas diferenças.

Na Doença de Crohn, a inflamação é transmural e se estende desde a mucosa até a serosa. Na histologia podem ser observados microgranulosas não caseosos, fissuras profundas, edema e fibrose da submucosa, além de espessamento da canada muscular. A distribuição é segmentar, com áreas de mucosa preservada entre regiões afetadas (lesões salteadas).

Na Retocolite Ulcerativa, a inflamação permanece restrita à mucosa e submucosa, de forma contínua; entretanto, a histologia mostra distorção arquitetural das criptas, abscessos crípticos, depleção de células caliciformes e um infiltrado inflamatório difuso que sempre acomete o reto.

Esses padrões morfológicos refletem o comportamento clínico das doenças e são fundamentais para um diagnóstico preciso.

O câncer de mama não é uma doença única: ele reúne diferentes tipos histológicos e perfis imunohistoquímicos, cada um co...
13/10/2025

O câncer de mama não é uma doença única: ele reúne diferentes tipos histológicos e perfis imunohistoquímicos, cada um com suas particularidades, que determinam comportamentos e respostas terapêuticas próprios.

🔬 O patologista é fundamental no exame anatomopatológico: é responsável por identificar o tipo histológico do tumor (como ductal, lobular ou mucinoso). Além disso, utiliza o recurso da imunohistoquímica para avaliar marcadores celulares, como receptores hormonais (RE e RP), HER2 e Ki-67. Essas informações permitem classificar o tumor em subtipos biológicos:

* Luminal A — geralmente apresenta crescimento lento e bom prognóstico.
* Luminal B — mais proliferativo que o luminal A, geralmente necessita de uma abordagem combinada.
* HER2 positivo — também são proliferativos, mas respondem bem a terapias-alvo.
* Triplo negativo — é o subtipo mais agressivo e sem marcadores específicos.

O patologista integra esses achados para oferecer um diagnóstico completo, confiável e que orienta com precisão o tratamento!

Encontrar epitélio em linfonodo pode gerar dúvida: é inclusão benigna ou metástase?🔹 Inclusão epitelialRestos embrionári...
09/10/2025

Encontrar epitélio em linfonodo pode gerar dúvida: é inclusão benigna ou metástase?

🔹 Inclusão epitelial

Restos embrionários ou tecido benigno (salivar, tireoidiano, mamário, escamoso).

Bem delimitada, organizada, sem atipias ou mitoses.

Achado reacional, sem significado maligno.

🔹 Metástase

Arquitetura desorganizada, infiltração do parênquima.

Atipias, pleomorfismo, mitoses, necrose.

Geralmente associada a tumor primário conhecido.

📌 Como diferenciar?

Morfologia é o principal critério.

Imuno-histoquímica ajuda em casos duvidosos.

Sempre considerar o contexto clínico-patológico.

⚖️ Diferenciar corretamente evita diagnósticos errados e condutas desnecessárias.

Encontrar epitélio em linfonodo pode gerar dúvida: é inclusão benigna ou metástase?🔹 Inclusão epitelialRestos embrionári...
26/09/2025

Encontrar epitélio em linfonodo pode gerar dúvida: é inclusão benigna ou metástase?

🔹 Inclusão epitelial
Restos embrionários ou tecido benigno (salivar, tireoidiano, mamário, escamoso).

Bem delimitada, organizada, sem atipias ou mitoses.

Achado reacional, sem significado maligno.

🔹 Metástase
Arquitetura desorganizada, infiltração do parênquima.

Atipias, pleomorfismo, mitoses, necrose.

Geralmente associada a tumor primário conhecido.

📌 Como diferenciar?

Morfologia é o principal critério.

Imuno-histoquímica ajuda em casos duvidosos.

Sempre considerar o contexto clínico-patológico.

⚖️ Diferenciar corretamente evita diagnósticos errados e condutas desnecessárias.

🔎 Um caso que chama a atenção pela complexidade e pelos aprendizados que traz à prática clínica.Paciente diagnosticada e...
11/09/2025

🔎 Um caso que chama a atenção pela complexidade e pelos aprendizados que traz à prática clínica.

Paciente diagnosticada em 2015 com câncer de mama (carcinoma com metástase axilar) foi tratada com cirurgia conservadora, esvaziamento axilar, quimio, radio e hormonioterapia. Desde então, seguia em acompanhamento.

Em 2024, durante a investigação de uma lesão pélvica, descobriu-se metástase óssea e pélvica do câncer de mama. Ela iniciou novo tratamento quimioterápico.

No mesmo período, surgiu outra surpresa: uma lesão no cólon sigmoide, confirmada como adenocarcinoma primário de cólon — ou seja, um segundo câncer, independente do primeiro. A paciente foi submetida à cirurgia, que confirmou o câncer colorretal sem metástase linfonodal dessa neoplasia.

No entanto, no mesmo ato cirúrgico, foi retirada uma amostra de linfonodo da região ilíaca comum, e o resultado trouxe um detalhe impressionante:
➡️ ali havia metástase do câncer de mama, confirmada por imunohistoquímica.

✨ Esse caso mostra a importância do seguimento de longo prazo, do olhar atento a novas lesões e do papel fundamental da imunohistoquímica no diagnóstico diferencial das neoplasias, tanto tumores primários quanto em doença metastática.

📌 Um mesmo paciente pode apresentar dois cânceres distintos, coexistindo com metástases de outro tumor prévio — reforçando a complexidade e a individualidade de cada trajetória oncológica.

Hj tivemos o prazer de receber a jornalista e apresentadora Maia Veloso em nosso serviço, onde foi possível realizar tro...
03/09/2025

Hj tivemos o prazer de receber a jornalista e apresentadora Maia Veloso em nosso serviço, onde foi possível realizar trocas de conhecimentos e ainda tomar um cafezinho!

05/08/2025

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