Bruna Stefany Psicóloga

  • Home
  • Bruna Stefany Psicóloga

Bruna Stefany Psicóloga Psicóloga/Psicanálise
CRP 04/54377
Atendimento para Adultos
Orientada pela Psicanálise.

Por que fazer análise é tão importante?Desde pequenos, somos ensinados a funcionar. A dar conta. A seguir em frente mesm...
19/07/2025

Por que fazer análise é tão importante?

Desde pequenos, somos ensinados a funcionar. A dar conta. A seguir em frente mesmo quando algo dentro de nós está gritando. Aprendemos que sentir demais é “fraqueza”, que pensar sobre o que nos afeta é perda de tempo, que o importante é seguir a vida, sem parar para pensar no que sentimos.

Mas o que fazemos com tudo aquilo que sentimos e não nomeamos? Onde guardamos a raiva que engolimos, a tristeza que disfarçamos, os traumas que abafamos porque “a vida precisa seguir”?

A psicanálise oferece um espaço raro: um espaço onde não é preciso ser funcional — é possível ser verdadeiro. Um espaço onde o que você sente importa. Onde aquilo que você esconde até de si mesmo pode, enfim, ser escutado.

Não se trata de dar conselhos ou ensinar a “lidar melhor com a vida”. A análise não é um manual de desempenho emocional. Ela é um trabalho de escuta, de implicação, de construção de sentido, de novos modos de existir.

Você não saiu ileso da sua história. Nenhum de nós saiu. Mas não precisa viver repetindo, inconscientemente, as marcas que essa história deixou. O que foi vivido não se apaga — mas pode ser elaborado. E isso muda tudo.

Viver pode ser menos pesado quando certas coisas deixam de doer em silêncio. Quando os sintomas param de falar por você. Quando você se escuta — de verdade.

Analisar-se é um ato de responsabilidade com o que se sente — e também de coragem.
Continuar funcionando como se nada estivesse acontecendo pode parecer força, mas é, muitas vezes, a sua assinatura no próprio adoecimento.
Olhar para dentro exige mais do que seguir no automático, esse modo de vida que nos é imposto pela lógica capitalista.
E é nesse gesto — de olhar para si e para os próprios afetos — que algo verdadeiramente novo pode começar.

Bruna Stefany
Psicóloga e Psicanalista Lacaniana
(34) 98408-4255 (WhatsApp)

Se gostou, curta, comente e compartilhe.

Você acredita mesmo no que acredita?Ou só repetiu o que te disseram?Será que aquilo que você chama de “crença” — suas ve...
04/07/2025

Você acredita mesmo no que acredita?
Ou só repetiu o que te disseram?

Será que aquilo que você chama de “crença” — suas verdades sobre si, os outros e o mundo — não foi apenas incorporado, como quem engole sem mastigar?
Desde cedo, escutamos frases que se repetem: “homem não chora”, “mulher tem que ser boazinha”, “isso é impossível pra gente”, “é melhor garantir do que arriscar”. A quem essas ideias servem? E por que seguimos obedecendo a elas, mesmo quando nos fazem mal?

Na psicanálise, lidamos com aquilo que se fixa em nós como uma única verdade — muitas vezes sem que saibamos de onde veio — e que molda nossos caminhos de maneira silenciosa, justamente porque continuamos imersos nisso.
Você já se perguntou o que de fato deseja, sem estar a serviço de agradar, compensar ou se proteger…?

Muitas das ideias que sustentamos nos mantêm em conflito porque não são nossas. Herdamos, repetimos, obedecemos. E quando, por um instante, ousamos fazer diferente, a culpa aparece: “será que posso?”, “e se não der certo?”, “o que vão pensar?”…

Talvez viver de forma menos determinada por verdades prontas não seja sobre encontrar “novas crenças”, mas sobre desmontar as antigas — aquelas que fazem mal e que se sente no corpo, mesmo quando não se sabe por quê.
Não seria esse o verdadeiro trabalho de se escutar?
Não para ter controle, mas para suportar o estranhamento que surge ao se perguntar:
e se eu não precisar mais acreditar nisso?

Bruna Stefany
Psicóloga e Psicanalista Lacaniana
(34) 98408-4255 (WhatsApp)

Se gostou, curta, comente e compartilhe.

Na psicanálise, a intensidade não é medida pelo quanto algo nos afeta na superfície — mas pela maneira como toca o que h...
29/05/2025

Na psicanálise, a intensidade não é medida pelo quanto algo nos afeta na superfície — mas pela maneira como toca o que há de mais íntimo em nós: o inconsciente.
Uma experiência intensa não é, necessariamente, escandalosa ou dramática. Às vezes, é uma frase que nos atravessa, um silêncio que insiste, um gesto que repete o que não conseguimos dizer.

A superficialidade, por outro lado, não significa leveza — mas uma defesa.
Muitas vezes, passamos de relação em relação, de ideia em ideia, de sensação em sensação, sem nos implicar.
Como se algo em nós fugisse de parar e se perguntar: o que de fato está em jogo nisso que vivo?

O desejo.
Aqui, o desejo não é vontade, meta ou objetivo — é aquilo que nos move, mesmo quando não sabemos nomear.
Ele escapa às fórmulas prontas. Por isso, sustentá-lo exige suportar o não saber.

A superficialidade, ao contrário, se oferece como fuga: da implicação, da falta, da incerteza.
É mais fácil circular por relações, conversas e experiências rasas do que habitar o desconforto de um desejo.

A intensidade que interessa à psicanálise não é a do “drama, exagero emocional, exposição ou teatralização” — isso cairia numa explicação moralista e imaginária.
A intensidade que nos convoca é a que implica cada um naquilo que o atravessa de forma silenciosa, mas incontornável.
Aquela que desorganiza, desloca, desconcerta.

Por isso, muitos preferem permanecer na superfície: porque mergulhar exige atravessar a angústia.
Mas não se trata de um dever de se aprofundar — a escuta analítica não impõe, não exige.
Ela convida.
Porque, às vezes, é justamente no tempo de cada um que a verdade encontra espaço para se dizer.

Bruna Stefany
Psicóloga e Psicanalista Lacaniana
(34) 98408-4255 (WhatsApp)

Se gostou, curta, comente e compartilhe.

Nomear é abrir passagem para o que insiste em silêncio.Na psicanálise, nomear não é dar um rótulo, mas permitir que algo...
01/05/2025

Nomear é abrir passagem para o que insiste em silêncio.

Na psicanálise, nomear não é dar um rótulo, mas permitir que algo do indizível se diga, ainda que entre tropeços. Quando o analisante consegue nomear o que sente, o que repete, o que dói, mesmo sem ainda entender totalmente, ele começa a deslocar o sintoma do lugar onde ele fazia laço com o sofrimento.

Nomear movimenta.
É o contrário de calar e suportar.
É diferente de entender racionalmente.
E também não tem nada a ver com fórmulas prontas.

Nomear é deixar que o inconsciente fale, mesmo que o eu prefira se manter mudo.
Porque o que não se diz, se repete.
O que não encontra palavra, sempre retorna …

Por isso, na psicanálise, a escuta é o espaço onde o sujeito vai podendo dizer, e se dizer, pouco a pouco.
Não para se definir, mas para se implicar.

Bruna Stefany
Psicóloga e Psicanalista Lacaniana
(34) 98408-4255 (WhatsApp)

Se gostou, curta, comente e compartilhe.

A ilusão do controleO desejo de controlar o tempo, o futuro e até as próprias emoções é uma tentativa comum do sujeito p...
28/04/2025

A ilusão do controle

O desejo de controlar o tempo, o futuro e até as próprias emoções é uma tentativa comum do sujeito para lidar com aquilo que, no fundo, é inevitável: a falta.

A Psicanálise nos ensina que não somos senhores da nossa casa psíquica. Mesmo quando acreditamos que planejamos tudo, há em nós um inconsciente que fala, que age, que deseja, muitas vezes, apesar da nossa vontade, atravessamentos e adversidades da própria vida.

A ansiedade diante do futuro nasce, em grande parte, da recusa em aceitar a falta de garantias.
Em vez de viver o presente, tentamos antecipar o que virá, como se a antecipação nos desse alguma segurança.

Não é que não se possa planejar. Planejar faz parte do viver.
Mas a promessa de controle é uma armadilha: quanto mais tentamos dominar o tempo e os acontecimentos, mais nos afastamos da experiência viva da existência.

Se fixar no amanhã é não viver o hoje. Porque se está preso a um futuro que pode não se realizar exatamente como o imaginado.

Na clínica, é possível perceber que o excesso de necessidade de controle está diretamente ligado à angústia: quanto mais se tenta tamponar a incerteza, mais ela retorna de outras formas, no corpo, nos sonhos, nos sintomas...

A vida, para a Psicanálise, não se resolve no ideal de ter tudo sob controle. Ela se sustenta na capacidade de lidar com o que escapa, com o que não é concreto, com o que permanece, com o que falta.

Bruna Stefany
Psicóloga e Psicanalista Lacaniana
(34) 98408-4255 (WhatsApp)

Se gostou, curta, comente e compartilhe.

O que te ensinaram como “certo”, mas hoje te pesa?Vamos juntas(os)? Compartilha aqui quais imperativos você tem refletiv...
10/04/2025

O que te ensinaram como “certo”, mas hoje te pesa?

Vamos juntas(os)?
Compartilha aqui quais imperativos você tem refletivo e questionado.

A armadilha de agradar a todosA tentativa de agradar a todos pode parecer, à primeira vista, um gesto generoso — um traç...
31/03/2025

A armadilha de agradar a todos

A tentativa de agradar a todos pode parecer, à primeira vista, um gesto generoso — um traço de cuidado, empatia e amor. Mas, na escuta clínica, esse movimento frequentemente revela outra face: angústia, medo de rejeição e dificuldade em sustentar o próprio desejo.

Lacan afirma que “o desejo do homem é o desejo do Outro” — uma formulação que nos leva a refletir sobre o quanto nosso desejo se estrutura a partir daquilo que imaginamos que o Outro espera de nós.

E, nesse esforço constante de agradar, muitas vezes nos esquecemos de perguntar: o que, de fato, eu desejo?

Agradar a todos é impossível —
mas, ainda assim, por que fazemos isso?

O que está por trás dessa necessidade constante de aceitação?
Quantas vezes, em nome de ser aceito, nos afastamos de nós mesmos?

A psicanálise não oferece respostas prontas,
mas aponta um caminho: sustentar o desejo é também suportar o risco de não ser compreendido, de desagradar, de não caber.

Então, talvez reste a pergunta:
o quanto de si você tem silenciado para ser aquilo que supõe que o outro deseja?

A citação de Lacan está no Seminário 11 - Os Quatro Conceitos Fundamentais da Psicanálise.

O supereu e as exigências que nos adoecemDesde cedo, somos atravessados por ideais: ser o melhor, não errar, dar conta d...
27/03/2025

O supereu e as exigências que nos adoecem

Desde cedo, somos atravessados por ideais: ser o melhor, não errar, dar conta de tudo. Com o tempo, essas exigências ganham força dentro de nós e se transformam numa voz interna que cobra sem parar: o supereu.

Freud nomeou o supereu como essa instância que acusa, julga e pune. Lacan, por sua vez, vai além: mostra que o supereu não apenas proíbe, ele ordena. E suas ordens não são sutis.

“Você precisa estar bem.”
“Não pode demonstrar fraqueza.”
“Tem que dar conta de tudo.”
“Precisa estar no controle.”

Não são pedidos. São imperativos.

Esses imperativos são exigências de gozo —
não de um prazer leve, mas de um gozo que pode ultrapassar os limites e causar sofrimento.

Quanto mais tentamos obedecer, mais a falta se torna insuportável.
A meta se torna inalcançável.
A exigência vira culpa.
O desejo próprio se apaga.

É nesse ponto que muitas vezes surge o sintoma, o mal-estar, o sofrimento psíquico.
E nem sempre conseguimos ligar isso à tal “voz interna”.

A análise não promete silenciar essa voz.
Mas oferece um espaço para escutá-la de outro modo — apostar em desmontar o que paralisa.

Nem toda exigência interna é sua.
Algumas foram herdadas, impostas, idealizadas.
Uma pergunta possível é: o que disso verdadeiramente tem a ver com meu desejo?

Incrível e magnífico! ✨Um pedacinho do MON - PR no meu feed. Todos os registros de obras e peças não couberam no meu fee...
25/03/2025

Incrível e magnífico! ✨

Um pedacinho do MON - PR no meu feed.
Todos os registros de obras e peças não couberam no meu feed, mas couberam no meu coração e na minha memória. 📸❣️

Até breve!

Quando nos perdemos de Nós mesmos. Desviar-se de si nunca é um ato sem consequências. No começo, parece um alívio: um si...
14/03/2025

Quando nos perdemos de Nós mesmos.

Desviar-se de si nunca é um ato sem consequências. No começo, parece um alívio: um silêncio conveniente, uma adaptação sutil, um corte pequeno no desejo. Mas apagar o desejo é excluir-se de si próprio.

Adoecemos porque nos tornamos estranhos ao que nos move, a quem somos. O corpo sente antes de admitirmos: ausência de energia, um cansaço que não se justifica, sintomas que falam o que a boca cala…

Fazemos isso porque o desejo é um território perigoso. Ele nos desloca, nos desinstala, nos coloca frente a frente com o que não controlamos. Fugimos porque desejar implica risco: o risco da falta, da perda…

Então nos moldamos, nos dobramos para caber, oferecemos ao mundo versões aceitáveis de nós mesmos. Uma performance!
O sujeito que abandona seu desejo paga com um exílio interno, uma vida que se torna ensaio, um olhar que já não se reconhece no espelho.

O que Resta Quando Já Não Somos Nós Mesmos?

Preferimos a falta de desejo à frustração. Mas por quê?A Ilusão do Controle e o Medo da Frustração.Na psicanálise lacani...
10/03/2025

Preferimos a falta de desejo à frustração. Mas por quê?

A Ilusão do Controle e o Medo da Frustração.

Na psicanálise lacaniana, o desejo nasce da falta. Se nada nos faltasse, desejaríamos o quê? O desejo nos movimenta, mas também nos expõe ao risco da frustração—porque nunca conseguimos alcançar plenamente aquilo que supomos ser a chave da nossa satisfação. A falta sempre existirá.

É aqui que surge a ilusão do controle. Para evitar a dor da frustração, muitas vezes preferimos “abafar” o desejo. Nos convencemos de que é melhor não querer nada a querer e não conseguir. Esse é um dos mecanismos de defesa: desistimos antes mesmo de tentar, como se assim pudéssemos evitar a perda. Mas essa “proteção” tem um custo alto, pois nos mantém estagnados, privados daquilo que nos faz sentir vivos.

O problema não está em criar expectativas, mas em acreditar que podemos controlar o desejo, a falta e o Outro. A frustração pode ser inevitável, mas também é o que nos mantém em movimento. Desejar é arriscar-se. E talvez seja justamente nesse risco que a vida acontece.

Como apostar no desejo, mesmo sabendo que a frustração pode ser inevitável?

8 de Março, dia Internacional da Mulher. A mulher não existe?“Não se nasce mulher, torna-se mulher.” – Simone de Beauvoi...
08/03/2025

8 de Março, dia Internacional da Mulher.

A mulher não existe?
“Não se nasce mulher, torna-se mulher.” – Simone de Beauvoir

Dizem que “A Mulher” não existe.
E, de fato, não há um molde.
Há tantas – nomes, rostos, histórias –
que não cabem em uma única definição.

Ser mulher não é um ponto de chegada,
mas um movimento constante,
entre o que esperam e o que escapa.
Uma invenção cotidiana de si.

A mulher insiste.
Mesmo quando lhe impõem regras,
quando lhe oferecem rótulos prontos,
ela constrói seu caminho.

A mulher resiste.
Quando tentam apagá-la,
ela vira fogo.
Quando tentam silenciá-la,
aprende a falar em outras línguas,
inclusive a própria.

Não há “A Mulher”.
Mas há mulheres – múltiplas,
errantes, imprevisíveis,
indomáveis como o tempo.

E isso, talvez, seja o que mais assusta.

Address


Alerts

Be the first to know and let us send you an email when Bruna Stefany Psicóloga posts news and promotions. Your email address will not be used for any other purpose, and you can unsubscribe at any time.

Contact The Practice

Send a message to Bruna Stefany Psicóloga:

  • Want your practice to be the top-listed Clinic?

Share

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram