psi.liana.arruda

  • Home
  • psi.liana.arruda

psi.liana.arruda Mestra em Psicologia
Clínicas: Moema e Perdizes/Sp
Atendimentos também online

Chartres é considerada uma das grandes maravilhas do mundo. E não é à toa: tem 176 janelas, contendo mais de 2,5 mil met...
14/06/2025

Chartres é considerada uma das grandes maravilhas do mundo.
E não é à toa: tem 176 janelas, contendo mais de 2,5 mil metros quadrados de vitrais, de um azul inigualável e irreproduzível.
E são todos originais!

Estudei com a Mariana no final do ensino médio, em 1999.Era uma certa turma “especial”, para alunos brilhantes (na qual ...
13/01/2025

Estudei com a Mariana no final do ensino médio, em 1999.

Era uma certa turma “especial”, para alunos brilhantes (na qual fui parar por um equívoco, evidentemente).

Não somos muito próximas. Acompanho-a aqui, pelo Instagram, desde a época do “Deus tá vendo” e eventualmente trocamos algumas mensagens.

Admiro-a demais.
A b***a é criativa, sensível, bem-humorada, bela, escreve como ninguém.
Apaixonante, mesmo.

Sabe aquela capacidade do Chico (Buarque) de descrever linda e pormenorizadamente realidades que não viveu? Pois é, a Mariana tem. Nunca vou esquecer de algo que ela escreveu um dia para a filha que jamais teve. Como chorei!

Já há alguns anos que Mariana tem uma casa à beira-mar, que ela aluga por temporadas e para a qual eu sempre quis vir, mas nunca havia conseguido.

Estava no inverno de Paris, há um mês e meio, quando ela anunciou uma promoção. Não hesitei: fechei para janeiro. A felicidade de saber que viria para cá fez até o frio implacável europeu parecer mais suportável.

E eis que aqui estou, na casa Paracatoá. Eu sabia que iria adorar, mas jamais, jamais poderia imaginar que seria tanto!

Já estive em hotéis 5 estrelas mundo afora, com todo o requinte e conforto.
Já estive em pousadinhas rústicas, à beira do mar quentinho cearense, com uma simplicidade deliciosa.
Mas nunca, nunca estive em um lugar assim.

Onde quer que você olhe, há beleza.
É aconchegante.
Faz sentido. E faz sentir.

Vê-se a sensibilidade da Mariana em tudo.

Nas redes mais lindas e confortáveis que há.
No banheiro repleto de plantas, com raios de sol atravessando delicadamente as frestas.
Nas conchas do mar.
No banco com couro esculpido pelo mestre Espedito Seleiro.
Na proximidade do mar que sussurra segredos.
Na doçura de Vevé, de Maria e da melhor cocada que há.

Sou hiperbólica, mas dessa vez, garanto, não há exagero. Se você tiver a chance, ouça-me: dê-se a experiência irrepetível desse paraíso.

A mágica está aqui!

Estudei com a Mariana no final do ensino médio, em uma certa turma “especial” para alunos brilhantes (na qual fui parar ...
13/01/2025

Estudei com a Mariana no final do ensino médio, em uma certa turma “especial” para alunos brilhantes (na qual fui parar por um equívoco, evidentemente).

Não somos muito próximas. Acompanho-a aqui, pelo Instagram, desde a época do “Deus tá vendo” e eventualmente trocamos algumas mensagens.

Admiro-a demais.
A b***a é criativa, sensível, bem-humorada, bela, escreve como ninguém.
Apaixonante, mesmo.

Sabe aquela capacidade do Chico (Buarque) de descrever linda e pormenorizadamente realidades que não viveu? Pois é, a Mariana tem. Nunca vou esquecer de algo que ela escreveu um dia para a filha que jamais teve. Como chorei!

Já há alguns anos que Mariana tem uma casa à beira-mar, que ela aluga por temporadas e para a qual eu sempre quis vir, mas nunca havia conseguido.

Estava no inverno de Paris, há um mês e meio, quando ela anunciou uma promoção. Não hesitei: fechei para janeiro. A felicidade de saber que viria para cá fez até o frio implacável europeu parecer mais suportável.

E eis que aqui estou, na casa Paracatoá. Eu sabia que iria adorar, mas jamais, jamais poderia imaginar que seria tanto!

Já estive em hotéis 5 estrelas mundo afora, com todo o requinte e conforto.
Já estive em pousadinhas rústicas, à beira do mar quentinho cearense, com uma simplicidade deliciosa.
Mas nunca, nunca estive em um lugar assim.

Onde quer que você olhe, há beleza.
É aconchegante.
Faz sentido. E faz sentir.

Vê-se a sensibilidade da Mariana em tudo.

Nas redes mais lindas e confortáveis que há.
No banheiro repleto de plantas, com raios de sol atravessando delicadamente as frestas.
Nas conchas do mar.
No banco com couro esculpido pelo mestre Espedito Seleiro.
Na proximidade do mar que sussurra segredos.
Na doçura de Vevé, de Maria e da melhor cocada que há.

Sou hiperbólica, mas dessa vez, garanto, não há exagero. Se você tiver a chance, ouça-me: dê-se a experiência irrepetível desse paraíso.

A mágica está aqui!

A mágica está na constância.Era manhã de segunda-feira, e o café coava devagar na cozinha. Ela olhava para a xícara vazi...
01/12/2024

A mágica está na constância.

Era manhã de segunda-feira, e o café coava devagar na cozinha.

Ela olhava para a xícara vazia e pensava na repetição dos dias: acordar, prometer mudanças e ver os planos se perderem na correria. Mudar parecia inalcançável, algo reservado a pessoas com força de vontade sobre-humana.

Até que uma amiga contou como começou a correr: cinco minutos por dia, sem grandes metas. "Feito é melhor que perfeito", ela dissera.

Inspirada, Ela aplicou o princípio ao sonho de escrever: uma frase por dia.

No início, uma frase tímida; depois, parágrafos. Em um mês, páginas inteiras.

Ela percebeu que transformações não vêm de saltos espetaculares, mas de pequenos gestos repetidos, como o café que coava todas as manhãs.

Sem pressa e sem pausa.

Persistência é como água que fura a pedra: invisível, mas poderosa.

Ela entendeu que não precisava de metas mirabolantes. Bastava começar, e começar de novo, até que o hábito moldasse quem ela era.

Naquele simples ritual diário de escrever, ela descobriu que a verdadeira mágica está na constância — e que a vida, afinal, é uma coleção de pequenas conquistas cotidianas, não das grandes.

O texto de hoje nem é sobre psicologia, tampouco sobre transtornos mentais. É sobre a satisfação de encontrar esse “tipo...
07/11/2024

O texto de hoje nem é sobre psicologia, tampouco sobre transtornos mentais. É sobre a satisfação de encontrar esse “tipo de gente” na rua, gente que sorri para o desconhecido. Você é assim?

A questão aqui é a nomenclatura?Negar a validade de um termo como “crise de ansiedade” porque ele não figura em um livro...
02/11/2024

A questão aqui é a nomenclatura?

Negar a validade de um termo como “crise de ansiedade” porque ele não figura em um livro é desconsiderar o relato genuíno de alguém que vive aquele sofrimento.

Talvez a resposta esteja em valorizar a experiência individual, utilizando os manuais como guias, mas não como prisões.

Ao reconhecermos o que o outro sente, ainda que os termos usados fujam ao padrão, nos aproximamos da verdadeira compreensão e cuidado.

Antes de rotular a própria mente ou a de alguém próximo, respire.Todo mundo pode, em algum momento, ser desatento.E nem ...
22/10/2024

Antes de rotular a própria mente ou a de alguém próximo, respire.

Todo mundo pode, em algum momento, ser desatento.

E nem sempre haverá um diagnóstico escondido por trás disso.

Ah, a literatura!Sem dúvida, uma das formas de arte que mais se aproximam da vida viva e pulsante. É nela que, na maiori...
19/10/2024

Ah, a literatura!

Sem dúvida, uma das formas de arte que mais se aproximam da vida viva e pulsante.

É nela que, na maioria das vezes, encontro respostas.

Ou, mais perguntas.

Andei relendo Diário do subsolo.

Sou da releitura, vocês também?

Segundo a OMS, a depressão é o mal do século. Tenho comprovado na clínica. Vale ressaltar que depressão não é tristeza.

Pois bem, Fiódor Dostoiévski nos apresenta um narrador que vive à margem da sociedade, trancado em seu próprio isolamento psicológico, afundado em uma profunda depressão. Sua amargura e ressentimento transbordam em reflexões ácidas, revelando um homem consumido pela angústia existencial.

Diferente de uma tristeza passageira, o transtorno depressivo é um estado constante, paralisante, que invade não apenas os sentimentos, mas a percepção do mundo, distorcendo as relações e corroendo a capacidade de agir. Na obra, o narrador sofre os danos da depressão em sua saúde mental, expressando um cansaço de existir, uma apatia que o distancia de qualquer tentativa de felicidade ou redenção.

A neurociência nos mostra que a depressão não é fraqueza ou falta de vontade, mas um transtorno profundo, capaz de desequilibrar a química cerebral e afetar o corpo e a mente de formas devastadoras.

Assim como o narrador de Dostoiévski, muitos se encontram presos em seus subsolos internos, lutando para enxergar luz onde tudo parece eternamente nublado.

O uso da maconha por pessoas com transtorno bipolar é uma questão delicada. Embora possa parecer uma saída para aliviar ...
09/10/2024

O uso da maconha por pessoas com transtorno bipolar é uma questão delicada. Embora possa parecer uma saída para aliviar sintomas como insônia e depressão, seus efeitos são imprevisíveis e podem agravar os sintomas de ansiedade e descontrole emocional. Isso torna o tratamento da doença mais difícil e pode até piorar a qualidade de vida a longo prazo.

Além disso, o uso regular de maconha pode aumentar o risco de dependência química, criando um ciclo perigoso entre o transtorno e o uso da droga. Cada pessoa reage de maneira diferente, mas os riscos são reais e devem ser considerados com muito cuidado.

Eu adoro sonhar.Sonhar na forma mais concreta da palavra - se é que isso épossível. Sonhar ao dormir.Aliás, gosto de amb...
05/10/2024

Eu adoro sonhar.
Sonhar na forma mais concreta da palavra - se é que isso épossível. Sonhar ao dormir.
Aliás, gosto de ambas as formas; dormindo e acordada.

No poema "Entre o sono e o sonho", Pessoa nos conduz por aquele espaço tênue entre a consciência e o devaneio, em que realidade e fantasia se entrelaçam.

É nesse território nebuloso que os sonhos habitam, escapando ao controle racional e dando vazão a desejos e inquietações ocultas.

A psicologia e a neurociência, por sua vez, têm dedicado anos a desvendar esse enigma. Freud via no sonho uma janela para o inconsciente, e estudos recentes mostram que ele é fundamental para a consolidação da memória e para o equilíbrio emocional.

Curiosamente, Pessoa, sem precisar de teorias científicas, já intuía essa função ao navegar poeticamente por essa zona de transição, em que os sonhos, tal como os cientistas agora afirmam, são um processo de reorganização interna — uma forma de dar sentido ao caos do dia.

Entre a poesia de Pessoa e as descobertas da ciência, permanece a mesma verdade: sonhar, seja com olhos fechados ou abertos, é um ato de sobrevivência emocional e mental.

E você, costuma sonhar?

No último fim de semana, enquanto fazia uma limpeza na minha estante, encontrei o best-seller de um dos meus autores fav...
18/09/2024

No último fim de semana, enquanto fazia uma limpeza na minha estante, encontrei o best-seller de um dos meus autores favoritos, José Saramago.

Folhear Ensaio sobre a cegueira me fez refletir sobre sua
trama versus a realidade que vivemos hoje nas redes sociais.

Será que o que estamos vivendo é, de certa forma, outro ensaio sobre a cegueira?

No romance, Saramago narra uma epidemia de cegueira branca que assola uma cidade, revelando a fragilidade da civilização quando as máscaras da ordem social caem.

As pessoas, privadas da visão, perdem também a capacidade de considerar o outro, mergulhando no caos e na selvageria. Essa cegueira, mais do que física, é moral e emocional, expondo a verdadeira natureza humana.

Em uma curiosa coincidência com os tempos atuais, as redes sociais têm nos imposto uma cegueira diferente, mas igualmente corrosiva. O excesso de exposição a essas plataformas, que deveriam aproximar, paradoxalmente, nos distancia da realidade, nos isolando em bolhas de superficialidade e validação instantânea.

A saúde mental, assim como a ética no livro de Saramago, desmorona sob o peso de uma conexão que não enxerga o outro, mas apenas o reflexo distorcido do próprio ego.

A cegueira moderna talvez não seja branca, mas brilha incessante nas telas que carregamos no bolso, nos tornando reféns de uma vida em que a visão clara do mundo e de nós mesmos se desfaz.

Por aqui, somos bombardeados por imagens de pessoas supostamente perfeitas, como se vivêssemos em um universo paralelo e...
07/08/2024

Por aqui, somos bombardeados por imagens de pessoas supostamente perfeitas, como se vivêssemos em um universo paralelo em que todos acordam com o cabelo impecável e a pele de pêssego.

Parece que a vida real foi substituída por um reality show glamouroso e interminável, no qual ninguém tem um dia ruim, ninguém se atrasa, e todos são campeões em tudo.

E quem se atreve a postar uma foto sem filtro ou confessar que teve um dia péssimo? Quase ninguém. É nesse cenário que escolhi Fernando Pessoa, “Poema em Linha Reta", para nos salvar desse mar de perfeição ilusória hoje.

Pessoa, sempre sagaz, escreve:

"Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.”

Que maravilha seria se isso fosse verdade, não? Mas a ironia aqui é clara: ninguém é perfeito, e essa pose de invencibilidade é só isso mesmo – uma pose.

As redes sociais amplificam essa sensação, transformando pequenas frações da vida das pessoas em grandes espetáculos de perfeição. E nós, espectadores desse show, acabamos sentindo que nossas vidas são um fiasco em comparação.

A vida real é cheia de tropeços, problemas, dias ruins e conquistas pequenas. Enquanto os influencers postam suas manhãs produtivas com café orgânico e yoga ao nascer do sol, nós estamos aqui, lidando com o trânsito, a fila do supermercado e o café derramado na camisa. E é isso!

Pessoa nos lembra que essa é a verdadeira essência da vida. Ele, com toda a sua genialidade, desabafa: "Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo?" Ele clama por autenticidade, por gente de verdade, com defeitos e vulnerabilidades.

Então, da próxima vez que você se pegar deslizando pelo feed e se sentindo um peixe fora d'água, lembre-se das palavras dele. Ria dessa ilusão, porque, no fundo, todos temos nossas batalhas diárias, nossos momentos de insegurança e, claro, nossas gafes hilárias. A perfeição é um mito vendido em posts bem editados. Vamos celebrar a nossa humanidade, com todas as suas imperfeições, e lembrar que é essa bagunça que torna a vida tão deliciosamente interessante. E, cá entre nós, quem precisa de perfeição quando se pode ter autenticidade? Afinal, perfeição é overrated!

Address


Website

Alerts

Be the first to know and let us send you an email when psi.liana.arruda posts news and promotions. Your email address will not be used for any other purpose, and you can unsubscribe at any time.

Contact The Practice

Send a message to psi.liana.arruda:

Shortcuts

  • Address
  • Alerts
  • Contact The Practice
  • Claim ownership or report listing
  • Want your practice to be the top-listed Clinic?

Share