Psicóloga Livia Marques

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Atendimento de Crianças, Adolescentes e Adultos na Tijuca, Rio de Janeiro. Psicoterapia e Qualidade de Vida juntas.

Atendimento Psicologia Clínica Linha terapia Cognitiva Comportamental. Crianças, Adolescentes e Adultos. Atendimento nos seguintes Bairros: Tijuca e Pilares
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Psicóloga Livia Marques

Ainda hoje, quando falamos em Psicologia antirracista, decolonial e interseccional, há quem reduza essa pauta a uma “ide...
14/08/2025

Ainda hoje, quando falamos em Psicologia antirracista, decolonial e interseccional, há quem reduza essa pauta a uma “ideologia”.
Mas a pergunta que não se cala é:
Ideológica pra quem?

A chamada neutralidade nunca foi sinônimo de justiça.
Ela foi, e ainda é, o espelho de uma estrutura que legitima privilégios para uns e silencia a realidade de muitos.Um exemplo forte está no reconhecimento recente da própria Associação Americana de Psicologia (APA).

No artigo “Desmantelando o racismo no campo da Psicologia e além: Introdução à edição especial” (p. 478), a APA declarou:

“A Associação Americana de Psicologia falhou em seu papel de liderança da disciplina da Psicologia, foi cúmplice na contribuição para desigualdades sistêmicas e prejudicou muitas pessoas por meio do racismo, da discriminação racial e da difamação de pessoas de cor, falhando assim em sua missão de beneficiar a sociedade e melhorar vidas.
A APA lamenta profundamente, assume a responsabilidade e assume as ações e omissões da própria APA, da disciplina da Psicologia e de psicólogos individuais que se destacaram como líderes da organização e da área.”

Se até uma das maiores instituições do mundo entra em contato com sua responsabilidade histórica, por que ainda tratamos a Psicologia decolonial como “estranheza”?

Uma Psicologia que não reconhece as múltiplas opressões e suas interseccionalidades: por raça, gênero, classe, sexualidade, deficiência, neurodivergência ou território, contribui para o adoecimento psíquico e para a manutenção de silêncios históricos.

Decolonizar é uma prática.
É fazer da Psicologia um espaço de cuidado e pertencimento para quem foi desumanizado, invisibilizado ou violentado em seu direito de existir.

Salve este post para refletir depois.
Me conta nos comentários: o que a Psicologia decolonial representa para você?

Você também sente que está sempre em dívida com algo?Com alguém? Com a vida? Com você mesma?Esses dias, enquanto lia _"T...
08/08/2025

Você também sente que está sempre em dívida com algo?
Com alguém? Com a vida? Com você mesma?

Esses dias, enquanto lia _"Toda ansiedade merece um abraço"_, de Alexandre Coimbra, fui atravessada por uma frase que me pegou em cheio:
"Parece que estamos sempre em débito com algo."
Na hora, pensei: quantas vezes essa sensação vira angústia? Culpa? Um nó na garganta que ninguém vê?

E como psicóloga, sempre me pergunto:
Como tornar esses atravessamentos possíveis de serem compreendidos” , e possíveis,dentro da Psicologia que pratico?

Gosto de fazer uma Psicologia que una ciência, técnica e afetos.
Que parta da literatura especializada, mas que não se perca em termos técnicos e sim se transforme em acolhimento nos atendimentos e reestruturação, em reflexão nas palestras, em escrita que alcança pessoas reais.

E é nesse trilhar que Nego Bispo me faz pensar em _"A terra dá, a terra quer"_, ao lembrar que:
“Conhecimento é para ser compartilhado.”

Levei esse livro para nosso último grupo de estudos e, mais uma vez, ficou claro:
Psicologia não é só sobre saber. É sobre fazer sentido. É sobre contribuir para o bem viver.

F**a aqui a minha indicação desses dois livros incríveis.
E me conta nos comentários: qual leitura te atravessou recentemente?

Agosto 2008 Eu me formei em Psicologia 17 anos depois, sigo caminhando, ainda com dias de dúvida, de cansaço e até de vo...
07/08/2025

Agosto 2008

Eu me formei em Psicologia 17 anos depois, sigo caminhando, ainda com dias de dúvida, de cansaço e até de vontade de desistir.Mas sigo também com pertencimento, encontros e redes de cuidado que me lembram: esse caminho não é só meu.

✦ A Psicologia precisa ser para todas as pessoas.
✦ O bem viver é possível, mesmo em meio aos desafios.
✦ Caminhar junto é escolha e resistência.Se esse post te atravessou:

📌 Salve para rever nos dias difíceis
Comente: o que tem te sustentado nessa caminhada?

Me chama no direct se sentir que quer se aproximar Porque seguimos.
Não sozinhas — mas juntas.

Photo dump . Um Julho de trabalho, de conexão, amizades, amor e cuidado🤎🌿.Grata pelos caminhos
01/08/2025

Photo dump .

Um Julho de trabalho, de conexão, amizades, amor e cuidado🤎🌿.
Grata pelos caminhos

Nos corredores das empresas, escuto histórias de profissionais que, mesmo brilhantes, vivem exaustos.Síndrome da imposto...
29/07/2025

Nos corredores das empresas, escuto histórias de profissionais que, mesmo brilhantes, vivem exaustos.

Síndrome da impostora, padrões inflexíveis, medo constante de não ser suficiente…

E quando o corpo pede pausa, a mente grita: “não pare, vão perceber”.

Isso não gera apenas absenteísmo (quando o trabalhador falta).
Gera também presenteísmo: quando a pessoa até está presente, mas não consegue entregar seu melhor porque sua saúde mental está em risco.

O que muitas vezes parece apenas formas de se proteger, na verdade, são esquemas que nos colocam em adoecimento.
E precisamos lembrar: a estrutura social também nos adoece e isso não pode ser desconsiderado.

É por isso que a Terapia do Esquema tem sido tão essencial na minha prática , dentro do consultório e também nos espaços corporativos.

Em Agosto, terei a honra de estar com a na Formação Internacional em Terapia do Esquema, ao lado de Wendy Behary e Joan Farrell.

🎥 Aulas ao vivo (com tradução simultânea)
📚 Acesso às gravações
🌍 Certif**ação internacionalE com meus

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Vamos juntas nessa jornada?

Hoje, trago duas versões de mim em diálogo.A Livia, da infância, aquela menina que brincava, que sorria, que vivia.E a L...
25/07/2025

Hoje, trago duas versões de mim em diálogo.

A Livia, da infância, aquela menina que brincava, que sorria, que vivia.

E a Livia, de agora: mulher, psicóloga e tantos papéis, atravessada por histórias que o Brasil insiste em apagar.

O 25 de Julho, Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha, é mais do que uma data de celebração. É um lembrete vivo de quantas vezes fomos silenciadas, desumanizadas, rotuladas como “fortes demais” para sentirmos, chorarmos ou sermos cuidadas.

A verdade é que o trauma racial nos atravessa de formas que nem sempre aparecem nas manchetes, mas marcam nossos corpos e nossa saúde mental todos os dias.

Desde a infância, somos ensinadas a nos moldar para caber. A ser “boas”, a não incomodar, a baixar a cabeça para não sermos vistas como agressivas.

E, quando crescemos, seguimos carregando essa armadura. Mesmo que por dentro a gente esteja cansada, com as lágrimas correndo por dentro, escondidas.

Mas algo tem mudado.

Eu tenho aprendido que o bem viver não é apenas coletivo, ele precisa passar também por mim.

Tenho aprendido que posso ser cuidada.
Que não preciso provar minha potência o tempo inteiro.
Que a vulnerabilidade não é fraqueza, é travessia.

E é por isso que sigo fortalecendo minha negritude.
Uma negritude que acolhe, que constrói, que valida as conquistas e nomeia as dores.

Uma negritude que olha pra menina que fui e diz:
“Você não está sozinha. Eu cresci. E continuo com você.”

Hoje, celebro todas nós, em nossas particularidades, as que vieram antes, as que seguem comigo e as que ainda virão.

Somos semente, raiz e flor.

E, se esse texto te atravessou, compartilhe com outra mulher preta que também está construindo caminhos de bem viver.

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O Burnout racial não é só sobre cansaço físico. Ele é o peso invisível que muitas pessoas negras carregam diariamente no...
22/07/2025

O Burnout racial não é só sobre cansaço físico. Ele é o peso invisível que muitas pessoas negras carregam diariamente no ambiente de trabalho, onde o racismo institucional e as microagressões fazem parte da rotina. É como se estivéssemos sempre à prova, sempre em alerta, e o desgaste emocional vai se acumulando até virar algo difícil de lidar.

Esse estresse constante causado pelo racismo estrutural no trabalho afeta muito mais do que a produtividade. Ele mina a energia, a autoestima e o bem-estar mental de quem já enfrenta tantas barreiras só pelo fato de existir.

Como isso impacta?

- A sensação de exaustão constante, como se o corpo e a mente não dessem conta.
- Desvalorização e invisibilidade dentro de um ambiente que não reconhece as realidades que vivemos.
- Distanciamento emocional no trabalho, como uma defesa para não se expor ao julgamento.

E para quem trabalha com saúde mental, é urgente entender que o Burnout racial não é só uma questão individual. Ele faz parte de uma estrutura, e afeta diretamente o bem-estar da população negra, exigindo estratégias de cuidado, acolhimento e, principalmente, escuta ativa.

Já percebeu os sinais de Burnout racial, seja na clínica ou no ambiente de trabalho?
Me conta o que você tem vivido e como podemos, juntas, gerar mais cuidado e estratégias para lidar com isso.

Julho das Pretas é afirmação do sermos para além dos estereótipos de inferioridade que nos exigem em colocar.É o pensar ...
17/07/2025

Julho das Pretas é afirmação do sermos para além dos estereótipos de inferioridade que nos exigem em colocar.
É o pensar de forma política de dar protagonismo à vida, à voz e à trajetória de mulheres negras em uma sociedade que ainda insiste em nos colocar no lugar da subalternidade.

É também um lembrete incômodo:
Ainda somos cobradas para provar competência, neutralizar o tom de voz, silenciar emoções.
Estar em destaque ainda custa demais.

Há um esforço cotidiano e exaustivo em sustentar vidas que são constantemente atravessadas por olhares que nos medem, testam e duvidam.
Se nos destacamos, nos julgam.
Se reivindicamos descanso, nos chamam de fracas.
Se cuidamos de nós, dizem que é exagero.

Tentam nos aprisionar na lógica da inferioridade, como se não pudéssemos ocupar espaços de poder, afeto e cuidado.
Nos ensinaram a nos calar, a dar conta, a priorizar os outros ,mesmo quando tudo dentro de nós já gritava por pausa.

Mas nossos passos vêm de longe, e Julho das Pretas nos convida a não esquecer. Das nossas e de nós.
Nos lembra que somos também memória, dignidade, beleza e descanso.
E que é urgente sermos vistas também no lugar do possível, do seguro, do saudável ,não apenas como quem resiste, mas como quem floresce.

Que esse mês também nos autorize e acolha :
a sentir, a dizer não, a descansar sem culpa.
E a existir por inteiro.

A participação especial que já era desejo agora é realidade 💛No segundo encontro do grupo de estudos Saberes que Cuidam,...
26/06/2025

A participação especial que já era desejo agora é realidade 💛

No segundo encontro do grupo de estudos Saberes que Cuidam, teremos a presença de Silvia Pereira, psicóloga e pesquisadora, que trará uma fala essencial sobre cuidado, resistência e práticas clínicas antirracistas.

Um grupo para quem deseja construir um outro modo de escutar, cuidar e atuar.

📅 Encontros: 19/07 e 02/08
📚 Leituras de Bell Hooks, Neusa Santos e outras autoras fundamentais
Fala especial da convidada
🎟️ 2º lote com 20% OFF até 01/07

Garanta sua vaga pelo link da bio
ou me chama aqui no direct com a palavra **CUIDAR**

Infelizmente, perdemos uma jovem brasileira que estava fazendo o que tantas de nós desejam e merecem: viajar, conhecer o...
25/06/2025

Infelizmente, perdemos uma jovem brasileira que estava fazendo o que tantas de nós desejam e merecem: viajar, conhecer o mundo, realizar um sonho.

Sim, sonhos. Aquilo que deveria ser humano para todos, mas que, para muitas de nós, mulheres (especialmente mulheres negras ) ainda é visto como ousadia desrespeitosa ao sistema que insiste em nos calar.

A jovem, que, mesmo que não a conheçamos, estamos tratando com carinho nas redes, estava ali: fruto do seu trabalho, da sua coragem e do desejo de conhecer. E, ainda assim, mesmo diante de uma tragédia, o julgamento apareceu mais rápido que o luto.

Quem decide onde podemos estar? Quem pode sonhar? Quem pode viajar sozinha e ser respeitada por isso?

A dor se multiplica quando vemos mais uma mulher sendo culpabilizada por ser livre, por desejar, por existir fora dos moldes da subjugação.

Não é a mulher que erra por sonhar. É a sociedade que insiste em punir mulheres por se colocarem no mundo com liberdade.

E, quando até na morte não nos é permitido um luto digno, a pergunta que f**a é:
Quem pode viver… e quem pode morrer com respeito?Sonhar deveria ser um direito.
Ir e vir com segurança, também.

🖤 Que a memória de Juliana não seja apagada por julgamentos.
🖤 Que nossas vidas deixem de ser tratadas como erro.

Quando minha adulta saudável me guia…Esse é o nome que dei para esse carrossel e também para um processo tenho vivido.A ...
24/06/2025

Quando minha adulta saudável me guia…
Esse é o nome que dei para esse carrossel e também para um processo tenho vivido.

A Terapia do Esquema me ajuda, todos os dias, a não ser guiada só pela ferida.
A colocar limites sem perder a ternura.
E a me acolher, sem deixar de me responsabilizar.

É com esse olhar que atendo. Que formo. Que vivo.

Se você deseja se aprofundar nessa abordagem de forma prática, clínica e sensível com quem entende de verdade as complexidades da nossa história, essa formação internacional pode ser para você.

🎓 Formação em Terapia do Esquema
com Wendy Behary e Joan Farrell
pela Artmed Academy

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E me conta nos comentários: como sua adulta saudável age no seu dia a dia?

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