
07/07/2025
*Jogos virtuais sem monitoramento: o risco invisível na adolescência*
Os jogos virtuais fazem parte do universo de grande parte dos adolescentes. Eles oferecem diversão, desafio, conexão social e até estímulo cognitivo. No entanto, quando acessados sem limites nem supervisão, podem se tornar uma porta de entrada para riscos sérios — muitos deles silenciosos e difíceis de perceber de imediato.
Sem monitoramento, adolescentes podem ser expostos a *conteúdos violentos, discursos de ódio, assédio virtual, vício em telas e até manipulações emocionais*, como em jogos que envolvem desafios perigosos ou induções a comportamentos autodestrutivos.
Além disso, muitos jogos online possibilitam interação com estranhos, o que pode abrir espaço para *exploração, grooming (aliciamento)* e vulnerabilidade emocional — especialmente quando o adolescente busca pertencimento ou validação nesses ambientes.
Do ponto de vista psíquico, o excesso de tempo nos jogos pode afetar a capacidade de lidar com a frustração, desenvolver relações reais, manter o foco e elaborar emoções. A fuga para o mundo virtual muitas vezes mascara angústias que precisam ser escutadas.
O papel dos pais é fundamental, além disso, buscar ajuda emocional pode ser um aliado fundamental nesse processo.