
30/06/2025
Imagine...
Dentro de você uma estranha trilha mental, um atalho emocional pavimentado lá na infância. Esse é o esquema desadaptativo inicial: Um padrão de crenças centrais (sobre si, os outros e o mundo) que nasce de necessidades emocionais não atendidas e passa a conduzir praticamente todas as suas escolhas—especialmente as que mais doem.
Na infância, precisamos de proteção, afeto e validação. Se, por alguma razão, esses elementos faltam—pais supercríticos, abandono frequente ou limitações afetivas—nosso cérebro grava um “JEITO SEGURO DE VER A VIDA” que tenta nos DEFENDER de novas mágoas, mas acaba nos limitando.
A partir daí, criamos regras implícitas do tipo: “Preciso ser perfeito para merecer amor”, “Não posso confiar em ninguém” ou
“Sou fraco, sempre serei o alvo do sofrimento.”
Essas regras funcionam bem como mecanismos de sobrevivência emocional na infância, mas na vida adulta viram armadilhas que PREJUDICAM relacionamentos, autoestima e até carreira.
Como essas regras podem ocorrer?
• Reatividade emocional exagerada:
Um simples contra-tempo vira PROVA de que “ninguém se importa com você”;
• Padrões de evitação e perda de oportunidades: Evita-se oportunidades de sucesso para não ter de lidar com a expectativa de falhar;
• Dificuldade nas relações ou relacionamentos: Apegos sufocantes ou distanciamento frio, fruto do medo de abandono e da desconfiança crônica.
Cada vez que esses esqueminhas se ativam, você se sente um turbilhão: ansiedade, raiva contra si mesmo ou sensação de vazio.
Através da terapia que é uma jornada de cuidado, e às vezes dolorosa, você se torna o guia das suas decisões, e com o enfraquecimento dos esquemas, você ESCOLHE respostas mais saudáveis, a cada dia.