
08/07/2025
Chega o outono e depois o inverno, com eles as infecções respiratórias e viroses de repetição. “Culpa do frio” escuto sempre… Será?
Infecção de ouvido, “culpa da aula de natação”. Será?
Adenóide hipertrofiada, “culpa das viroses”.. Será?
Amígdala inflamada, “tomou sorvete no frio”. Será?
Febre de novo, partiu antitérmico, antiinflamatórios, antibióticos e se nada der certo, cirurgia.
Já sabemos que antes dos 3 anos uma criança ainda não se reconhece como um ser individual, separado do corpo da mãe.
A ida a escola pela 1a vez exige com que a criança construa naquele espaço, até então, desconhecido, um território seguro tal qual espera-se que ele tenha em casa.
É preciso ser seguro estar na escola para que o terreno biológico esteja forte. Se há medos, inseguranças, sentimento de desproteção, há uma “ portinha” deixando entrar todos os tipos de vírus e bactérias oportunistas. Ou seja, estavam esperando por esse momento!
O território de uma criança é o ambiente e as pessoas que fazem parte da vida dela: casa, escola, adultos (pais, avós..).
Crianças nascem com sensores muito potentes, capazes de captar uma mãe sobrecarregada gritando por ajuda, um pai que está sempre viajando (será que ele volta? Pergunta o cérebro arcaico), um espaço caseiro que não parece harmonioso e nem seguro.
Já sabemos através da neurociência que até os 7 anos a criança está muito conectada ao campo dos pais. Sentindo assim todos os desequilíbrios: raiva contida, estresses, sobrecargas, excessos, tristezas, angústias, conflitos e mais conflitos.
E quando o sintoma já está instalado na criança ou tende a se repetir o tempo, ligamos um alerta, buscamos as terapias - para eles, claro - não para nós, os pais.
Vamos pensar sobre isso antes de entrarmos no próximo ciclo de antibióticos (que aliás são os mesmos há mais de 30 anos - alerta!).
CONEXÃO é o caminho.
PREVENÇÃO é o melhor remédio.
PRESENÇA é o melhor presente.
E sempre que vc precisar olhar para tudo isso, conte com a Microfisioterapia! 🧡