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Linfopedia Você sabe o que é Linfoma? Neste espaço vamos conversar e tirar dúvidas sobre suas características e Sim, o Linfoma pode ser curado.

Neste espaço vamos conversar e tirar dúvidas sobre suas características e seu tratamento.

📺 Para os noveleiros de plantão que estão acompanhando a novela Vale Tudo: na semana passada, o personagem Afonso (filho...
03/09/2025

📺 Para os noveleiros de plantão que estão acompanhando a novela Vale Tudo: na semana passada, o personagem Afonso (filho da Odete Roitman) foi diagnosticado com leucemia mieloide e, segundo o enredo, vai precisar de um transplante de medula óssea (TMO).

Na vida real, é importante dizer que “leucemia mieloide” não basta. O médico sempre precisa de exames para definir se é uma leucemia mieloide aguda (LMA) ou crônica (LMC) e isso muda tudo no tratamento.

🩸 A LMA, por ser agressiva, muitas vezes tem o TMO como parte da estratégia de cura.
🩸 A LMC, na maioria dos casos, é controlada com terapia medicamentosa e só vai para transplante em situações muito específicas.

O meu foco hoje não é detalhar os tipos de leucemia (aqui no Linfopedia e no @‌dri.aoquadrado já temos conteúdo, além de um episódio de podcast só sobre o tema). Eu quero falar mesmo é sobre quando o transplante de medula óssea pode ser indicado.

Essa é uma das dúvidas que mais recebo no consultório:

“Doutora, todo paciente com câncer no sangue precisa de transplante?”

E a resposta é: não! O TMO só entra como conduta em situações específicas. Para melhor compreensão:

Leucemias:
🔹 Mieloide Aguda (LMA);
🔹 Linfoblástica Aguda (LLA);
🔹 Leucemia Mieloide Crônica (LMC) em casos refratários ou de alto risco.

Linfomas:
🔹 Linfoma de Hodgkin recidivado ou refratário;
🔹 Linfomas não Hodgkin agressivos em recaída.

Doenças da medula óssea:
🔹 Aplasia Medular Grave;
🔹 Síndromes Mielodisplásicas (SMD).

Outras condições:
🔹 Talassemias graves;
🔹 Anemia Falciforme (em casos selecionados);
🔹 Algumas doenças hereditárias raras do sangue e do sistema imunológico.

Nos cards deste post, preparei o Beabá do Transplante de Medula Óssea explicado de forma simples.

👉 Arraste para o lado e aprenda um pouco mais.

Você já conhecia essas informações? Compartilhe este post e vamos aproveitar a novela para disseminar conhecimento de utilidade pública. 💙

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
CRM 52-49052-5 | RQE 30636 / 30637

01/09 é o Dia Mundial da Leucemia Linfocítica Crônica. Mas o que é a LLC?Trata-se de um tipo câncer do sangue que afeta ...
01/09/2025

01/09 é o Dia Mundial da Leucemia Linfocítica Crônica. Mas o que é a LLC?

Trata-se de um tipo câncer do sangue que afeta principalmente os linfócitos B, e costuma ser diagnosticada em estágios mais avançados devido à sua progressão muito lenta e silenciosa.

É importante destacar que, em geral, as características de maior gravidade da LLC são analisadas no momento em que surgem sintomas e a doença mostra sinais de progressão e atividade.

Estas variantes são determinadas por diferentes alterações genéticas e moleculares, que tornam a doença mais ou menos agressiva e afetam a resposta aos tratamentos disponíveis.

➡️ LLC c/ Deleção 17p/Mutação TP53 - uma doença mais agressiva e resistente a tratamentos convencionais.

➡️ LLC c/ Deleção 11q - doença mais avançada e a uma resposta menos favorável a alguns tratamentos.

➡️ LLC c/ Deleção 13q - geralmente associada a um prognóstico mais favorável, com progressão mais lenta da doença e boa resposta ao tratamento padrão.

➡️ LLC c/ Mutação IGHV - apresenta uma evolução mais lenta da doença e melhores respostas aos tratamentos.

➡️ LLC não mutado IGHV - apresenta uma forma mais agressiva da doença e resposta menos favorável aos tratamentos convencionais.

➡️ LLC c/ Trissomia 12 - variante associada a um comportamento intermediário da doença, menos agressiva que a deleção 17p, mas com um curso clínico menos favorável que a deleção 13q.

➡️ LLC Atípica - em alguns casos, a LLC apresenta características morfológicas ou imunofenotípicas incomuns, que podem tornar o diagnóstico e o manejo da doença mais desafiadores. A identificação correta dessa variante é feita por meio de uma análise detalhada por citometria de fluxo e exames moleculares.

A classificação e o tratamento adequados para cada variante dependem de uma avaliação minuciosa e de um acompanhamento contínuo de cada paciente.

Você já conhecia todas essas variantes da LLC?

Por limitação de espaço aqui, coloquei o post completo no meu LinkedIn. Corre lá para conferir.

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
CRM 52-49052-5 | RQE 30636 / 30637

Estudo apresentado no ICML 2025 como uma proposta para pacientes com LDGCB RR e que sejam inelegíveis ao transplante.É u...
29/08/2025

Estudo apresentado no ICML 2025 como uma proposta para pacientes com LDGCB RR e que sejam inelegíveis ao transplante.

É um estudo de Fase III, avalia a eficácia e a segurança do mosunetuzumabe com polatuzumabe vedotina (M+P) em pacientes com LDGCB RR, em comparação com um regime usado nessa população de participantes que é o R-GemOx (rituximabe, gemcitabina e oxaliplatina). A combinação investigada busca maior eficácia em uma população de risco elevado.

São dois anticorpos com ação alvo-dirigida representando um passo significativo no desenvolvimento de terapias mais eficazes para esse subgrupo de pacientes, que é o de maior risco e com opções terapêuticas limitadas.

Destaques

📍 População
222 pacientes com LDGCB RR, inelegíveis para transplante, idade mediana de 62 anos. A maioria da população era de alto risco clínico, com 60% dos pacientes refratários a terapia de primeira linha.

📍 Terapia Investigada
O regime substitui o rituximabe por mosunetuzumabe (anticorpo biespecífico CD20xCD3) e adiciona polatuzumabe vedotina, propondo um novo padrão sem aumentar toxicidade.

📍 Resultados Eficazes
🔹 PFS mediana: 11,5 meses (M-P) vs 3,8 meses (R-GEMOX);
🔹 Resposta completa: 51,4% vs 24,3%;
🔹 Redução de 59% no risco de progressão ou morte (HR 0,41; p

Na Onco-Hematologia, o cuidado do paciente é, e precisa ser, um esforço coletivo.A atuação da equipe multidisciplinar é ...
26/08/2025

Na Onco-Hematologia, o cuidado do paciente é, e precisa ser, um esforço coletivo.

A atuação da equipe multidisciplinar é o que torna possível oferecer um cuidado verdadeiramente integral: mais preciso, mais humano e com melhores desfechos clínicos.

São profissionais diversos que se complementam, com saberes distintos e igualmente essenciais, tanto no cuidado direto do paciente quanto nos bastidores, onde decisões estratégicas e avanços científicos são construídos.

Enfermagem, farmácia clínica, nutrição, psicologia, fisioterapia, assistência social, odontologia oncológica, pesquisa clínica, biomedicina, estatística, tecnologia da informação em saúde, gestão hospitalar, equipes da indústria farmacêutica e tantos outros... todos são parte ativa da jornada do paciente oncológico.

São estes profissionais que garantem segurança terapêutica, adesão ao tratamento, acolhimento emocional, reabilitação funcional, desenvolvimento de novas terapias, análise de dados e protocolos, educação em saúde, inovação em dispositivos e medicamentos, entre tantas outras contribuições.

Valorizar essa rede multiprofissional é reconhecer a complexidade do cuidado oncológico e o potencial transformador de cada especialidade envolvida. Nenhuma atuação é isolada: é na soma das competências que conseguimos verdadeiramente transformar vidas.

Você conhece profissionais que merecem reconhecimento por essa atuação?
Marque-os aqui e ajude a valorizar essa equipe essencial.

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
CRM 52-49052-5 | RQE 30636 / 30637

A Inteligência Artificial (IA) saiu do campo das promessas e já atua de forma concreta e silenciosa na Hematologia. É um...
21/08/2025

A Inteligência Artificial (IA) saiu do campo das promessas e já atua de forma concreta e silenciosa na Hematologia. É uma aliada poderosa que torna decisões complexas em escolhas orientadas por dados e personalização.

Descubra alguns dos principais avanços:

🔬 Mapeamento de risco com ctDNA

Modelos computacionais modernos utilizam IA para interpretar resultados de biópsia líquida (circulating tumor DNA), detectando mutações residuais e sinais precoces de recaída mesmo quando exames convencionais mostram resposta completa. Isso torna o acompanhamento menos invasivo e mais preciso, permitindo ajustes em tempo real.

🧠 Radiômica aplicada a exames de imagem

IA aplicada à radiômica revoluciona a análise de tomografias e PET-CTs. Algoritmos avançados extraem informações invisíveis ao olho humano, promovendo estratificação de risco refinada e identificando pacientes com maior risco de recaída ou progressão, mesmo dentro do mesmo subtipo.

🧬 Escolha de terapias personalizadas

IA considera assinaturas genômicas, expressão de marcadores e perfil imunológico para ajudar na escolha da terapia ideal, especialmente em linfomas agressivos ou refratários, onde cada decisão pode influenciar o prognóstico.

🧪 Previsão de resposta ao CAR-T

Estudos mostram que IA pode prever quais pacientes terão resposta sustentada à terapia CAR-T, e quais apresentam risco de recaída precoce, analisando dados clínicos, moleculares e de imagem, contribuindo para seleção mais precisa e segura.

Em síntese, a Inteligência Artificial já é realidade no tratamento dos linfomas, promovendo acompanhamentos menos invasivos, decisões terapêuticas mais seguras e colocando o paciente no centro de uma medicina verdadeiramente personalizada.

Você imaginava que a IA já estava tão presente na Hematologia? Qual avanço te surpreendeu mais? Me conte nos comentários.💬

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
CRM 52-49052-5 | RQE 30636 / 30637

Sim! Hoje já temos terapias livres de quimioterapia (quimio-free), com resultados eficazes e menos efeitos colaterais.Sã...
19/08/2025

Sim! Hoje já temos terapias livres de quimioterapia (quimio-free), com resultados eficazes e menos efeitos colaterais.

São protocolos que utilizam anticorpos monoclonais, inibidores de vias celulares e outros agentes-alvo para combater o câncer com mais precisão e leveza e sem as toxicidades típicas da quimioterapia tradicional.

Estas terapias vêm se tornando cada vez mais comuns em doenças como:

🔹 Leucemia Linfocítica Crônica (LLC);
🔹 Linfoma Folicular;
🔹 Linfoma de Zona Marginal;
🔹 Linfoma do Manto.

Atualizações recentes de estudos como o CLL13, AMPLIFY e CAPTIVATE mostram que o sim , futuro só está começando. Eles investigaram o uso de inibidores de BTK, anticorpos monoclonais e inibidores de BCL-2 em diferentes combinações, demonstrando taxas de resposta profundas, sustentadas e com menos toxicidades em comparação com os tratamentos convencionais, como a imunoquimioterapia (exemplos FCR e BR)

O CAPTIVATE, por exemplo, trouxe dados promissores de terapia por tempo fixo com ibrutinibe e venetoclax.

Já o CLL13 comparou diferentes estratégias livres de quimioterapia com FCR e BR, apontando uma mudança de paradigma no manejo da LLC

E o que significa na prática para o paciente?

Mais qualidade de vida, menos efeitos colaterais, alta eficácia e uma nova perspectiva de tratamentos mais curtos para muitas pessoas.

Tudo isso faz parte de um movimento maior: personalizar o tratamento, respeitando o perfil do paciente e da doença.

Você conhece alguém que passou por quimioterapia? Já imaginou como seria um tratamento sem ela?

📌 Envie este post com quem precisa saber que já existem caminhos mais leves para tratar linfomas e LLC.

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
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Radiômica é uma tecnologia de análise de imagens médicas. Por meio de algoritmos ela extrai centenas de dados invisíveis...
14/08/2025

Radiômica é uma tecnologia de análise de imagens médicas. Por meio de algoritmos ela extrai centenas de dados invisíveis ao olho humano de exames como tomografia, ressonância e PET-CT, traduzindo imagens em informações quantificáveis que orientam decisões clínicas mais precisas.

Inicialmente, os dados extraídos das imagens médicas eram analisados com métodos estatísticos tradicionais. Porém, desde 2016, com a incorporação da Inteligência Artificial, especialmente técnicas de machine learning e deep learning, potencializaram a capacidade preditiva e transformaram a radiômica em uma ferramenta ainda mais poderosa na medicina de precisão.

Na Onco-Hematologia, essa abordagem já mostra impacto real:

🔹 Diferenciação de subtipos de linfoma: padrões morfológicos que distinguem linfoma de Hodgkin dos não Hodgkin agressivos, auxiliando na escolha precoce da conduta terapêutica;

🔹 Previsão de resposta terapêutica: previsão com acurácia da resposta de linfoma difuso de grandes células B à quimioterapia padrão, antes mesmo da conclusão do ciclo inicial;

🔹 Detecção precoce de toxicidades e risco de recidiva em leucemias e linfomas;

🔹 Monitoramento da doença residual mínima (DRM): combinada com biópsia líquida e dados moleculares, a radiômica contribui para refinar o monitoramento de DRM, oferecendo uma visão integrada e não invasiva do status da doença;

🔹 Estratificação de risco: a radiômica aplicada a exames PET/CT tem se mostrado mais eficaz do que índices clínicos tradicionais, como o IPI, na previsão de desfechos em pacientes com Linfoma Difuso de Grandes Células B (DLBCL), permitindo uma definição mais precisa do risco e auxiliando na personalização do tratamento.

Ao integrar essas informações com o histórico clínico, laboratorial e genômico do paciente, a radiômica, com o auxilio da IA, inaugura um novo paradigma: a medicina guiada por dados de alta complexidade, com maior sensibilidade clínica e precisão científica.

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
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Os linfomas são uma das neoplasias hematológicas mais comuns em adultos, mas ainda pouco compreendidos pela população ge...
12/08/2025

Os linfomas são uma das neoplasias hematológicas mais comuns em adultos, mas ainda pouco compreendidos pela população geral e até mesmo por profissionais de saúde de outras especialidades.

Muitos ainda confundem linfoma com leucemia. Poucos sabem que existem dois grandes grupos, Hodgkin e não-Hodgkin, e mais de 80 subtipos com comportamentos clínicos e tratamentos bastante distintos.

Essa diversidade torna o diagnóstico precoce e a comunicação clara um desafio até para especialistas que não atuam diretamente na área.

Além disso, os sintomas iniciais são inespecíficos: fadiga, febre, perda de peso e inchaço dos gânglios linfáticos, frequentemente confundidos com quadros infecciosos ou inflamatórios, o que pode atrasar o reconhecimento da doença e comprometer o prognóstico.

Outro ponto importante é a ausência de campanhas de conscientização com a mesma abrangência de outras neoplasias, como o câncer de mama ou próstata. Esta lacuna dificulta o investimento em políticas públicas direcionadas e limita recursos para pesquisa.

Avançamos muito nas últimas décadas, tanto em terapias quanto em conhecimento científico. Novos imunobiológicos, terapias-alvo e estratégias personalizadas estão mudando a história natural de muitos linfomas, aumentando as chances de cura e melhorando a qualidade de vida.

Contudo, o conhecimento precisa circular. A informação precisa chegar. E é por isso que a conscientização continua sendo tão essencial.

📌 Agosto é um convite à escuta, ao aprendizado e ao compartilhamento.

Um dos meus propósitos aqui no Linfopedia é justamente esse: traduzir ciência com clareza, ampliar o acesso à informação de qualidade e preparar pacientes, familiares e profissionais para lidarem com o diagnóstico e o tratamento.

Quer ajudar a ampliar essa conscientização?

Compartilhe os posts, marque quem precisa dessas informações, espalhe conhecimento com empatia. 🤝

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
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Pouca gente sabe, mas os cães também podem ter linfoma. Éum dos tipos mais comuns nos pets, especialmente em cães de méd...
07/08/2025

Pouca gente sabe, mas os cães também podem ter linfoma. Éum dos tipos mais comuns nos pets, especialmente em cães de médio e grande porte, representando até 20% de todos os tumores malignos diagnosticados nesses animais.

Embora compartilhem várias características biológicas com os linfomas humanos, os desafios no diagnóstico e tratamento ainda são significativos e por isso o tema ganhou uma sessão especial no ICML 2025.

O que mais chamou atenção na sessão em Lugano foi a abordagem comparativa: como o estudo do linfoma em cães pode gerar insights valiosos para a onco-hematologia humana  e vice-versa.

A Oncologia Comparada estuda doenças naturalmente ocorridas em animais como modelo para compreender melhor os mecanismos, respostas e potenciais tratamentos também em humanos.

No caso do linfoma canino, isso se torna especialmente relevante porque:

🐾 Os cães compartilham o ambiente com os humanos;

🐾 Desenvolvem espontaneamente a doença (não por indução em laboratório);

🐾 Apresentam respostas semelhantes à quimioterapia.

Durante a sessão, especialistas também discutiram:

🐶 As particularidades biológicas do linfoma em diferentes raças;

🔬 Os perfis genômicos compartilhados com humanos;

💊 O uso de tratamentos semelhantes aos utilizados em humanos, como os regimes CHOP;

🧬 E a aplicação de terapias-alvo e imunoterapias em estudos clínicos veterinários.

Este olhar para além da Medicina humana amplia fronteiras e reforça como a ciência pode ser colaborativa entre espécies, uma abordagem conhecida como _One Health_.

O workshop foi aberto a todos os participantes do congresso e terminou com uma sessão de highlights científicos.

👉 Já tinha ouvido falar de linfoma em cães? Conhecia esse campo da medicina comparada?

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
CRM 52-49052-5 | RQE 30636 / 30637



Existe tratamento para linfoma ou LLC sem quimioterapia?Sim! Hoje já temos terapias livres de quimioterapia (quimio-free...
05/08/2025

Existe tratamento para linfoma ou LLC sem quimioterapia?

Sim! Hoje já temos terapias livres de quimioterapia (quimio-free), com resultados eficazes e menos efeitos colaterais.

São protocolos que utilizam anticorpos monoclonais, inibidores de vias celulares e outros agentes-alvo para combater o câncer com mais precisão e leveza e sem as toxicidades típicas da quimioterapia tradicional.

Estas terapias vêm se tornando cada vez mais comuns em doenças como:

🔹 Leucemia Linfocítica Crônica (LLC);
🔹 Linfoma Folicular;
🔹 Linfoma de Zona Marginal;
🔹 Linfoma do Manto.

Atualizações recentes de estudos como o CLL13, AMPLIFY e CAPTIVATE mostram que o sim , futuro só está começando. Eles investigaram o uso de inibidores de BTK, anticorpos monoclonais e inibidores de BCL-2 em diferentes combinações, demonstrando taxas de resposta profundas, sustentadas e com menos toxicidades em comparação com os tratamentos convencionais, como a imunoquimioterapia (exemplos FCR e BR)

O CAPTIVATE, por exemplo, trouxe dados promissores de terapia por tempo fixo com ibrutinibe e venetoclax.

Já o CLL13 comparou diferentes estratégias livres de quimioterapia com FCR e BR, apontando uma mudança de paradigma no manejo da LLC

E o que significa na prática para o paciente?

Mais qualidade de vida, menos efeitos colaterais, alta eficácia e uma nova perspectiva de tratamentos mais curtos para muitas pessoas.

Tudo isso faz parte de um movimento maior: personalizar o tratamento, respeitando o perfil do paciente e da doença.

Você conhece alguém que passou por quimioterapia? Já imaginou como seria um tratamento sem ela?

📌 Envie este post com quem precisa saber que já existem caminhos mais leves para tratar linfomas e LLC.

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
CRM 52-49052-5 | RQE 30636 / 30637

Direto do ICML 2025, em Lugano, uma tendência muito comentada pelos especialistas foi o uso de Machine Learning (ML) na ...
31/07/2025

Direto do ICML 2025, em Lugano, uma tendência muito comentada pelos especialistas foi o uso de Machine Learning (ML) na prática clínica. Deixou de ser sonho distante e já se tornou realidade nos centros de referência em câncer hematológico.

Mas o que é Machine Learning?

É um campo da Inteligência Artificial em que computadores aprendem a partir de dados, identificando padrões e fazendo previsões sem serem explicitamente programados para isso.

Na Onco-Hematologia, estes algoritmos analisam informações complexas, como exames, características genéticas e histórico clínico, para ajudar médicos a tomar decisões personalizadas, antecipar riscos e otimizar tratamentos, trazendo mais precisão e segurança para o cuidado dos pacientes.

Combinando algoritmos potentes à experiência clínica, esses sistemas aprendem com dados de milhares de pacientes, exames e respostas a medicamentos, prevendo:

🔹 Quem vai ou não responder à terapia, aumentando as chances de sucesso logo nas primeiras fases do tratamento;

🔹 Risco de recaída mesmo antes de aparecerem sintomas ou alterações em exames convencionais;

🔹 Melhor ajuste individual das doses, reduzindo efeitos colaterais e maximizando o benefício;

🔹 Com poucos mililitros de sangue, os modelos de IA conseguem detectar vestígios mínimos da doença (DRM - doença residual mínima), permitindo intervenções muito precoces e aumentando a segurança na remissão.

📍 No ICML, estudos inovadores mostraram como a IA e ML vêm sendo aplicados para prever respostas terapêuticas, risco de toxicidade e de recaídas com uma precisão inédita. E isso é só o começo.

Essa capacidade preditiva vem mudando o jogo no cuidado dos pacientes com linfomas, leucemias e mieloma múltiplo. E a verdadeira revolução é a personalização.

👉 Em breve, vou mostrar como isso já está acontecendo nos linfomas. Fique de olho.

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
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