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Linfopedia Você sabe o que é Linfoma? Neste espaço vamos conversar e tirar dúvidas sobre suas características e Sim, o Linfoma pode ser curado.

Neste espaço vamos conversar e tirar dúvidas sobre suas características e seu tratamento.

Quando pensamos em Oncologia, geralmente lembramos dos médicos, enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas. Contudo, ...
31/10/2025

Quando pensamos em Oncologia, geralmente lembramos dos médicos, enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas. Contudo, há um outro grupo essencial que atua longe dos refletores e faz toda a diferença: os biomédicos.

Eles são os guardiões da ciência aplicada à vida.

Estão por trás dos exames que confirmam diagnósticos, dos te**es genéticos que orientam terapias, dos controles de qualidade que garantem que cada medicamento chegue ao paciente com segurança.

O biomédico é o elo entre o laboratório e o consultório, entre a molécula e o paciente. Traduz dados em decisões, transforma descobertas em cuidado e assegura que a ciência que usamos seja confiável e ética.

E sim, eles também se atualizam com médicos, participam de treinamentos, congressos e estudos clínicos.

Muitos dos avanços que mudaram o prognóstico de doenças onco-hematológicas nasceram com o trabalho silencioso de um biomédico.

Por isso, este post é um reconhecimento e um convite.

Porque a Oncologia que fazemos hoje só existe graças a quem constrói o conhecimento que a sustenta.

Se você é paciente, saiba que há muita gente cuidando de você, mesmo sem estar à sua frente.

E se você é biomédico, este espaço também é seu. Deixe um “eu” nos comentários e compartilhe para que mais pessoas saibam que a ciência também cuida.

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
CRM 52-49052-5 | RQE 30636 / 30637

30/10/2025

Começando o 2° dia de Congresso Brasileiro de Hematologia

Hoje farei uma IMERSÃO em LLC com o grupo ERIC - European Research Initiative in CLL com os principais pesquisadores presencialmente.

A Oncologia vive uma das maiores transformações da sua história. São novos protocolos, terapias-alvo, imunoterapias, dad...
24/10/2025

A Oncologia vive uma das maiores transformações da sua história. São novos protocolos, terapias-alvo, imunoterapias, dados genômicos e ferramentas de inteligência artificial surgindo a cada mês. O volume de informações cresce de forma exponencial e o desafio agora não é mais “ter acesso”, mas integrar, interpretar e aplicar com propósito.
Porque o excesso de informação gera o efeito oposto: confusão, sobrecarga e decisões fragmentadas. O verdadeiro diferencial não está em quem sabe mais, mas em quem consegue organizar o raciocínio e transformar dados em clareza clínica.
Dominar técnicas é importante, mas compreender como cada decisão repercute no todo é o que separa o profissional ocupado do profissional estratégico.
Na prática, não é sobre “fazer muito”, e sim sobre “fazer o que importa” e fazer bem. Isso exige visão ampliada, escuta ativa e entendimento dos impactos cruzados entre as áreas.
O raciocínio clínico ampliado nasce dessa capacidade de enxergar o paciente como um sistema integrado: o que um sintoma físico pode dizer sobre um efeito colateral, o que a nutrição pode mudar na resposta imunológica, o que o estado emocional pode interferir na adesão.
Essa leitura global não substitui o olhar do especialista, mas sim o potencializa, tornando o cuidado mais assertivo, humano e coordenado.
Estudos cada vez mais mostram que equipes integradas, em que cada profissional entende o papel do outro, têm melhores desfechos clínicos, menos burnout e maior eficiência coletiva. Isso acontece porque a clareza traz leveza: quando o propósito é compartilhado, o cuidado flui.
O futuro da Oncologia e da Onco-Hematologia não será de quem sabe tudo, mas de quem sabe conectar o conhecimento.
Quem domina apenas a própria parte corre o risco de se perder no excesso de tarefas.
Quem compreende o todo ganha visão, propósito e liderança.

👉 Siga o perfil e venha aprender, comigo, como transformar informação em impacto real no cuidado oncológico, com ciência, propósito e humanidade.

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
CRM 52-49052-5 | RQE 30636 / 30637

Às vezes, sabemos todos os protocolos, mas não o que o paciente realmente está vivendo.Na rotina da Oncologia, é fácil s...
22/10/2025

Às vezes, sabemos todos os protocolos, mas não o que o paciente realmente está vivendo.

Na rotina da Oncologia, é fácil se perder entre resultados, laudos, prontuários e condutas. Entretanto, por trás de cada exame há alguém tentando continuar sendo quem era antes do diagnóstico, e isso muda tudo.

O olhar técnico é indispensável, lógico, mas o olhar humano é o que realmente sustenta o cuidado. Conhecer o paciente não é apenas saber o diagnóstico, mas sim compreender o impacto físico, emocional e social da doença em sua vida. É perceber o que ele teme, o que entende, o que evita dizer.

Diversos estudos mostram que uma boa comunicação entre paciente e equipe multidisciplinar tem impacto direto em adesão e desfechos clínicos. Em outras palavras, entender o paciente é uma estratégia clínica, não apenas uma atitude empática.

Conhecer o paciente é enxergar o que está nas entrelinhas: os silêncios, as pausas, as reações discretas. É isso que transforma o “protocolo” em cuidado real.

Você percebe isso na sua prática de atendimento ao paciente oncológico?

👉 Siga o meu perfil para aprender, de forma prática e embasada, como aprimorar sua atuação com pacientes oncológicos e fortalecer o elo humano por trás da técnica.

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
CRM 52-49052-5 | RQE 30636 / 30637

O cuidado na Oncologia ou Onco-Hematologia está mudando, e rápido.Hoje, não basta dominar uma técnica ou seguir protocol...
16/10/2025

O cuidado na Oncologia ou Onco-Hematologia está mudando, e rápido.

Hoje, não basta dominar uma técnica ou seguir protocolos ou conhecer todos os medicamentos. É preciso compreender como as peças se encaixam. Quem enxerga o cenário completo se torna estratégico. Quem entende apenas a própria parte, se torna substituível.

Porém, não se trata apenas de eficiência. Trata-se de pessoas. De usar a inteligência artificial, os dados e a Medicina de precisão não como fins em si, mas como ferramentas que devolvem tempo, personalização e segurança ao paciente.

Estudos e pesquisas recentes estão sempre sendo feito e mostrando que modelos de cuidado colaborativo reduzem o estresse e o burnout dos profissionais, pois quando cada um entende o papel do outro, o trabalho ganha fluidez, sentido e propósito.

O futuro da Oncologia pertence a quem tem pensamento sistêmico: profissionais capazes de conectar informação, traduzir complexidade e antecipar riscos sem perder o olhar humano.

E eu não estou falando apenas com médicos. Eu acredito no trabalho integrado de toda a equipe que constrói o cuidado oncológico no dia a dia: enfermagem, nutrição, fisioterapia, odontologia, farmácia, psicologia e tantas outras áreas que, juntas, formam o corpo vivo da Oncologia moderna.

A tecnologia muda o cenário, mas é a integração entre pessoas que muda o resultado.

Eu, como médica, já estou vivenciando essa realidade. E você, se quiser atuar com mais propósito e preparo, este é o perfil certo para evoluirmos juntos.

👉 Me siga para continuar aprendendo, na prática, como ampliar sua visão clínica e atuar com segurança, propósito e protagonismo na Oncologia e Onco-Hematologia multidisciplinar.

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
CRM 52-49052-5 | RQE 30636 / 30637

Chegando por aqui com uma novidade! 😍Hoje comecei a atender em um novo consultório particular, localizado em Botafogo. U...
14/10/2025

Chegando por aqui com uma novidade! 😍

Hoje comecei a atender em um novo consultório particular, localizado em Botafogo. Um espaço escolhido e pensado com carinho para oferecer um atendimento ainda mais personalizado e acolhedor.

🩺 Atendimentos
Terças-feiras das 14h às 18h.
Rua Voluntários da Pátria, 190 Cj 1012 - Botafogo, Rio de Janeiro

Se você busca uma abordagem cuidadosa e individualizada no tratamento oncológico e hematológico, f**arei muito honrada em recebê-lo(a) por lá.

📝 Para mais informações ou agendamentos, entre em contato pelo direct ou pelos telefone disponível na bio e fale com a Mariana.

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
CRM 52-49052-5 | RQE 30636 / 30637

Todo profissional guarda na memória o primeiro paciente em Oncologia. Essa lembrança quase sempre vem acompanhada de uma...
14/10/2025

Todo profissional guarda na memória o primeiro paciente em Oncologia. Essa lembrança quase sempre vem acompanhada de uma frase silenciosa: “se eu soubesse antes, teria feito diferente.”

O que aprendi ao longo dos meus quase 30 anos de carreira como médica é que não existe manual pronto para todas as situações.

Entretanto, existem princípios que mudam o cuidado desde cedo: compreender que o paciente oncológico precisa de atenção imediata, que febre nunca pode ser banalizada, que sinais pequenos como um sangramento gengival, um roxo inesperado, uma fadiga sem explicação, podem carregar informações preciosas. E que orientar a família com clareza é tão importante quanto realizar um procedimento técnico.

Estas lições poderiam ter chegado antes, mas vieram pela prática, muitas vezes em meio à pressão do dia a dia. Elas moldaram a profissional que me tornei.

E existe ainda um aprendizado muito pessoal:

“Que eu poderia ser a paciente um dia. E fui. Há poucas semanas, completaram xatos 18 anos de uma cirurgia que me curou.”

Estar do outro lado mudou minha forma de enxergar o cuidado. Trouxe profundidade à empatia e reforçou a importância de se preparar, compartilhar conhecimento e atuar em equipe.

Não se trata de decorar protocolos, mas de estar presente com responsabilidade e humanidade.

Se eu pudesse voltar ao início, levaria comigo a certeza de que informação aplicada salva vidas e que formação sólida é o melhor presente que podemos dar aos nossos pacientes e a nós mesmos. Porque tudo que vai, sempre volta.

➡️ E você, qual foi a lição mais marcante que aprendeu no início da sua jornada? Me conta? Quero saber.

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
CRM 52-49052-5 | RQE 30636 / 30637

Participar de uma discussão clínica pode ser intimidador. Muitos profissionais já viveram esse momento: você percebe alg...
09/10/2025

Participar de uma discussão clínica pode ser intimidador. Muitos profissionais já viveram esse momento: você percebe algo importante. O silêncio pesa, as palavras não saem. Mas esse silêncio não é falta de talento: é reflexo de insegurança

Com o tempo, se aprende que não é preciso falar muito para ser ouvido. Uma observação clara, objetiva e feita com confiança já abre espaço.

Falar em discussões clínicas não é sobre impressionar, e sim sobre somar com objetividade. Cada pequena contribuição mostra que sua presença faz diferença e fortalece sua voz dentro da equipe, podendo abrir portas para decisões mais seguras.

Transformar silêncio em participação ativa é um processo. Começa com preparo, continua com prática e se consolida quando a equipe reconhece sua entrega. O paciente é o maior beneficiado: ganha cuidado mais atento, integral e humano. E você passa a ser visto como parte essencial da engrenagem do cuidado.

Existem estratégias simples para construir essa voz: estruturar a informação, escolher bem o que destacar e se apoiar em ferramentas reconhecidas pela equipe.

Quer saber como transformar insegurança em voz ativa no dia a dia da Oncologia? Arraste o post para o lado e confira 3 formas práticas de sair do silêncio e começar a participar com confiança, mas já salve o post para consultar sempre que precisar.

E se quiser aprender como se preparar melhor para ser protagonista numa equipe multidisciplinar oncológica, entre no meu grupo VIP para ter conhecer, em primeira mão, o meu curso de Oncologia para profissionais não médicos. Link nos stories

Dra. Adriana Scheliga
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CRM 52-49052-5 | RQE 30636 / 30637

Na Onco-Hematologia, não é o crachá que torna alguém indispensável, mas sim a forma como cada profissional se coloca no ...
07/10/2025

Na Onco-Hematologia, não é o crachá que torna alguém indispensável, mas sim a forma como cada profissional se coloca no cuidado. Existem aqueles que conseguem unir conhecimento, sensibilidade e responsabilidade de uma maneira que muda o clima da equipe. É quando você olha para o lado e percebe: se essa pessoa está aqui, o paciente está em boas mãos.

Estes profissionais são lembrados porque observam sinais que poderiam passar despercebidos, trazem clareza às discussões e sabem orientar de maneira prática e humana. Não precisam de discursos longos. Eles se comunicam com precisão e tornam simples o que parecia complicado.

Tem o tipo de presença gera confiança: o médico confia no relatório, o paciente confia nas orientações, a família confia nas explicações, e o serviço todo flui melhor. Isso não nasce do acaso, mas do preparo contínuo: estudar, se atualizar e transformar teoria em prática cotidiana.

No futuro da Onco-Hematologia, cada vez mais multidisciplinar, quem escolhe atuar no automático vai perder espaço. Já quem investe em aprimorar suas habilidades e traduzir conhecimento em impacto real será sempre visto como parte essencial da equipe.

👉 Deslize os cards para o lado e confira algumas atitudes que fazem diferença na rotina e ajudam a construir a imagem de um profissional indispensável na oncologia.

E se quiser aprender como se preparar melhor para ser este profissional ideal numa equipe multidisciplinar oncológica, entre no meu grupo VIP para ter conhecer, em primeira mão, o meu curso de Oncologia para profissionais não médicos. Link nos stories.

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
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Na Onco-Hematologia, decisões seguras não dependem de crachá, e sim de uma equipe que fale a mesma língua. O profissiona...
03/10/2025

Na Onco-Hematologia, decisões seguras não dependem de crachá, e sim de uma equipe que fale a mesma língua. O profissional de saúde precisa de um formato rápido para escalar casos e alinhar condutas entre hospital, consultório e ambulatório.

É aqui que entra o SBAR, uma ferramenta interprofissional de comunicação que reduz ruído e acelera a decisão. Dá voz à equipe, padroniza a mensagem e antecipa riscos. O paciente sente a diferença.

No ecossistema mais amplo, o profissional da indústria recebe estas informações e atua em farmacovigilância e educação científ**a, reportando e sem orientar conduta clínica.

Mas o que é o SBAR, explicado rapidamente?

S – Situation (Situação): o que está acontecendo agora.
B – Background (Contexto): dados essenciais que explicam o quadro.
A – Assessment (Avaliação): o risco/entendimento do problema.
R – Recommendation (Recomendação): o que precisa acontecer a seguir.

Como usar em 30 segundos?

1️⃣Diga um achado objetivo (S).
2️⃣Traga só o necessário do histórico (B).
3️⃣Declare o risco imediato (A).
4️⃣Faça um pedido claro ou descreva a próxima ação (R).

Finalize com registro no prontuário/fluxo e confirme entendimento.

Boas práticas:

🔹Seja direto. Nada de enrolar.
🔹Regra 1–1–1: diga 1 achado, 1 risco e 1 pedido.
🔹Use números e tempo: “38,3°C há 2h”, “PA 90/60”.
🔹Cite remédios importantes: “usa AAS”, “fez quimio D7”.
🔹Anote tudo: com quem você falou, quando e o que ficou combinado.

No meu dia a dia, vejo alguns erros de comunicação nesta etapa, que podem ser orientadas e corrigidas. Quais são?

Contar a história inteira sem pedido, usar jargão sem clareza, omitir medicação ou sinais vitais, não indicar urgência, não documentar.

E você, já usa o SBAR ou ferramenta similar na sua comunicação com a equipe?

Quer saber mais sobre isso ou que eu traga exemplos com casos reais? Então deixe um joinha aqui nos comentários e me conte em que cenário você atua.

👉 E não esqueça de salvar este post para o seu arquivo de boas práticas. 😉

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
CRM 52-49052-5 | RQE 30636 / 30637

A Doença Residual Mínima (DRM) representa a presença de células tumorais remanescentes em níveis extremamente baixos apó...
26/09/2025

A Doença Residual Mínima (DRM) representa a presença de células tumorais remanescentes em níveis extremamente baixos após o tratamento, que não são detectáveis por métodos diagnósticos convencionais.

Na Onco-Hematologia, a avaliação da DRM é uma ferramenta usada para mensurar a profundidade da resposta terapêutica e prever o risco de recaída em pacientes com leucemias, linfomas e mieloma múltiplo.

A sensibilidade dos métodos utilizados para detecção da DRM tem evoluído muito. Atualmente, técnicas como o sequenciamento de próxima geração (NGS) e a citometria de fluxo multiparamétrica com alta sensibilidade são capazes de identif**ar uma célula residual para até 1 milhão de células normais, uma precisão que revoluciona o acompanhamento do paciente.

A importância da DRM está em seu valor prognóstico: pacientes que atingem DRM negativa têm chances signif**ativamente maiores de remissão prolongada e sobrevida, enquanto a detecção persistente indica maior probabilidade de recidiva. Isso permite uma abordagem terapêutica personalizada, orientando a intensif**ação, manutenção ou modulação do tratamento com base no status da DRM.

Além disso, a monitorização serial da DRM é fundamental para detectar precocemente a recaída antes que seja clinicamente aparente, possibilitando intervenções mais rápidas e ef**azes.

Contudo, é importante destacar que a avaliação da DRM requer padronização rigorosa dos métodos, pois a heterogeneidade dos protocolos e da sensibilidade dos te**es pode influenciar a interpretação dos resultados. Por isso, diretrizes internacionais recomendam o uso de técnicas validadas e o acompanhamento por equipes multidisciplinares especializadas.

Em resumo, a DRM é uma das ferramentas mais promissoras da medicina personalizada em Hematologia, promovendo tratamentos mais ef**azes, menos tóxicos e com melhor qualidade de vida para os pacientes.

Ficou com alguma dúvida sobre isso? Deixe nos comentários e eu te respondo.

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
CRM 52-49052-5 | RQE 30636 / 30637

Falar de imunidade não é apenas um detalhe acadêmico ou banal. Trata-se de compreender o risco real de complicações grav...
25/09/2025

Falar de imunidade não é apenas um detalhe acadêmico ou banal. Trata-se de compreender o risco real de complicações graves. Porém, há várias nuances clínicas na definição deste termo.

A função normal do sistema imune é o que chamamos de Imunocompetência**.** Em muitos casos de leucemias, linfomas e mieloma, a imunidade f**a fragilizada pela própria doença, mesmo antes de qualquer tratamento. E com os medicamentos entrando em cena, essa vulnerabilidade pode se tornar ainda maior.

Quando há alterações nesta função, o paciente se torna imunocomprometido, um conceito amplo que inclui tanto a deficiência causada pela própria doença quanto a induzida por tratamentos.

📌 Na prática clínica, como acontece?

→ LLC com hipogamaglobulinemia;

→ Mieloma múltiplo com falha na imunidade humoral;

→ Linfomas com disfunção linfocitária

→ todos representam pacientes imunocomprometidos, mesmo antes de iniciar terapia.

Já o termo imunossuprimido é mais específico: refere-se à redução ativa da resposta imune induzida por medicamentos ou procedimentos. Isso inclui quimioterapia intensiva, anticorpos monoclonais, inibidores de BTK ou BCL2, corticoides, CAR-T e transplante.

Portanto, um paciente pode ser:

➡️ Imunocomprometido (pela doença);

➡️ Imunocomprometido + Imunossuprimido (pela doença + tratamento).

Segundo as diretrizes das organizações médicas internacionais, classif**ar corretamente não é apenas semântica. É decisivo para:

🔸Definir medidas de profilaxia;
🔸Orientar calendário vacinal;
🔸Escolher antibióticos empíricos em caso de febre;
🔸Educar familiares sobre riscos cotidianos;
🔸Avaliar necessidade de imunoglobulina endovenosa em casos selecionados.

Esse conhecimento muda condutas, reduz complicações e salva vidas.

E você, já sabia destas diferenças nos termos e os usa de forma precisa no seu dia a dia?

Dra. Adriana Scheliga
MÉDICA - Hematologista | Oncologista
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