Cuidadores de Idosos - Rio de Janeiro

Cuidadores de Idosos - Rio de Janeiro Cuidadores de Idosos - Rio de Janeiro

Cuidadores de Idosos no Rio de Janeiro, formados pela CRUZ VERMELHA BRASILEIRA-FILIAL RJ, buscamos a melhoria da qualidade de vida na terceira idade, e estudamos no curso do RJ sobre:
Geriatria e Gerontologia – noções
Psicologia, Fisiologia Humana do Idoso, Nutrição
Práticas de Sinais Vitais, transferência, medicação,
alimentação, mudança de decúbito, praticando tratamentos não invasivos
O envelh

ecimento populacional
Relação idoso-cuidador e família-cuidador
Cuidados com a higiene pessoal e
bem estar físico do idoso
Sono e repouso, alimentação
Alteração na comunicação
Prevenção de quedas
Principais doenças mentais e físicas nos idosos
Orientação à família no cuidado ao idoso
Lazer, cultura, e ocupação do idoso
O acompanhamento às consultas e exames
O Estatuto do Idoso
Deveres e Direitos do Cuidador conforme Lei 4.702 de 2012 sobre a regulamentação da profissão de cuidador de pessoa idosa.

15/07/2025

Guia IBA – Gemidos e Expressões de Dor em Pessoas com Alzheimer
O que significam, por que acontecem e como aliviar com dignidade

“Ele geme o dia inteiro. Já fiz de tudo e nada resolve.”
Essa é uma das dores mais profundas de quem cuida de alguém com demência. Ouvir gemidos, lamentos, suspiros, sem conseguir entender o motivo, é devastador. Mas o corpo fala – e precisamos escutar com mais do que ouvidos.

🩺 Alzheimer não tira a dor – tira a capacidade de dizer onde dói
Pessoas com demência sentem dor como qualquer um. A diferença é que elas não conseguem localizar ou descrever o que sentem. Por isso, os gemidos constantes podem ser:

🔹 1. Sinal de dor física real
Mesmo com exames normais, pode haver:

Dores musculares ou nas articulações (comuns em idosos)

Dor de cabeça, de dente, enxaquecas

Prisão de ventre ou fezes impactadas

Infecção urinária

Feridas, assaduras ou pressão da fralda

Dores por ficar muito tempo na mesma posição

🔹 2. Sinal de desconforto emocional
Pessoas com Alzheimer podem gemer por:

Medo, solidão, agitação mental

Barulho excessivo, luz forte, ambiente frio ou confuso

Falta de toque humano, carinho ou conexão

Sensação de abandono, mesmo cercado de gente

🔹 3. Expressão neurológica
Em fases mais avançadas da demência, o cérebro pode disparar sinais de dor mesmo sem causa física aparente, como espasmos musculares involuntários ou sensações mal interpretadas pelo cérebro lesionado.

🧭 Como o cuidador pode agir
✔️ 1. Não ignore. Observe com lupa e com o coração.
Os gemidos têm padrão? Acontecem após refeições? Durante a higiene? À noite?

Mude a posição do corpo a cada 2 horas

Toque o corpo com carinho para observar reações (rígido? retraído? sensível em alguma região?)

✔️ 2. Busque avaliação médica especializada
Um geriatra ou médico paliativista pode avaliar de forma mais ampla

Às vezes, o uso de analgésicos leves não basta – pode ser necessário um protocolo contínuo de dor, inclusive com morfina em dose controlada, quando indicado

✔️ 3. Aposte no conforto total
Massagens leves, óleos vegetais, compressas mornas

Reduza estímulos visuais e sonoros

Coloque músicas suaves, voz baixa, temperatura agradável

Valorize o toque: segurar a mão, acariciar o rosto – o corpo reconhece o afeto

🗣️ Importante: dor não é manha. Dor não é fase. Dor precisa ser tratada.
Se a pessoa está gemendo, algo precisa mudar. O alívio da dor é um direito humano – mesmo em quem já não fala mais, já não se lembra mais. É com alívio que o corpo repousa. É com dignidade que o cuidado se transforma em amor verdadeiro.

💬 Para o cuidador que já tentou de tudo:
Você não está sozinho.
Você não está falhando.
Você está no limite – e isso também precisa ser cuidado.

Peça ajuda. Compartilhe com o grupo. Fale com um profissional.
Cuidar de alguém em dor também dói. E você merece apoio.

📍 Instituto Berna Almeida – Apoio a Cuidadores Familiares
📱

Cláudia conta como foi o início e a convivência com o Alzheimer da mãe Francisquinha de 90 anos.
09/07/2025

Cláudia conta como foi o início e a convivência com o Alzheimer da mãe Francisquinha de 90 anos.

06/07/2025
03/07/2025

“Alzheimer de Início Precoce: A História de Samantha Walker e os Primeiros Sinais”
Ainda não podemos curar a doença de Alzheimer, mas detectá-la precocemente pode aliviar muito seu impacto.

Quem é Samantha Walker?
Samantha, mãe de 45 anos, ficou “chocada e confusa” ao receber o diagnóstico de Alzheimer de início precoce, desafiando a crença de que essa doença atinge apenas pessoas idosas.

Ela vivia em Wofford Heights, na Califórnia, quando recebeu o diagnóstico em abril de 2025. Sua história nos lembra que o Alzheimer nem sempre espera pela velhice.

🔍 Os primeiros sinais que passaram despercebidos
Em entrevista, Samantha compartilhou:

🗨️ “Meu colega de quarto me perguntou se eu tinha terminado uma tarefa, e eu não fazia ideia do que ele estava falando, embora tivéssemos conversado no dia anterior.”

Além disso:

Assistiu a um filme dois dias seguidos e continuou se surpreendendo com as reviravoltas.

Começou a perder palavras em alta velocidade.

Tinha dificuldade para acompanhar conversas.

No meio de um diálogo, esquecia completamente o assunto, descrevendo:
🗨️ “Era como se meu cérebro fosse um Etch-A-Sketch que alguém acabava de sacudir.”

Com histórico familiar de Alzheimer, Samantha não conseguiu ignorar esses sinais, mesmo tentando atribuí-los à menopausa. Seu instinto dizia que algo estava errado.

🧬 Fatores genéticos e impacto emocional
O Alzheimer de início precoce é raro, mas quando surge antes dos 50 anos, cerca de metade dos casos está ligada a variantes genéticas hereditárias.

Após o diagnóstico, o peso emocional foi imenso. Samantha pensava no filho de 17 anos, temendo que ele a perdesse antes de se tornar adulto. Preocupava-se com seu parceiro, que ficaria sozinho após se tornar cuidador. Sentia que todos que amava seriam tirados dela aos poucos, até restar apenas uma sombra de si mesma.

Chegou a considerar a morte assistida para poupar sua família do sofrimento. Mas, com o tempo, sua perspectiva mudou.

🌟 Resiliência e escolha pela vida
🗨️ “Percebi o poder da alegria, da comunidade e da família. Em vez de lamentar minha morte inevitável, concentrei-me nos momentos de alegria: brincar com meu cachorro, ver meu filho crescer, reencontrar amigos para um café.”

Ela sabe que seu tempo é limitado – a média de vida após o diagnóstico é de oito a dez anos, podendo variar. Ainda nos estágios iniciais, Samantha deseja ser tratada como adulta e manter sua autonomia:

🗨️ “Por favor, não me tratem como uma criança. Ainda sou adulta e quero participar ativamente da minha vida enquanto posso.”

💛 Reflexão IBA
“O Alzheimer não escolhe idade. Ouvir histórias como a de Samantha nos lembra da importância de valorizar cada dia, cada memória e cada presença, enquanto ainda podemos amar e decidir por nós mesmos.”

📍 Instituto Berna Almeida – Apoio a Cuidadores Familiares
📱

21/06/2025

Aos 72 anos, Orlando Avendaño celebra o quase “fim” dos tremores causados pelo Parkinson, doença com a qual conviveu por mais de 30 anos. Ele foi tratado com uma técnica inovadora que utiliza ultrassom focalizado, sem necessidade de cirurgia ou anestesia.

Durante o procedimento, realizado no Delray Medical Center, na Flórida, Orlando ficou deitado usando um capacete chamado Neuravive, que direciona ondas sonoras de alta frequência para áreas específicas do cérebro mapeadas por exames de imagem. A técnica permite atingir até 22 regiões cerebrais com extrema precisão.

O neurocirurgião Lloyd Zucker, responsável pela aplicação, localizou com exatidão o ponto onde se originavam os tremores e eliminou o problema ao focar o ultrassom nesse local. Durante o tratamento, Orlando foi testando os movimentos e notando os efeitos imediatos.

Agora, ele consegue segurar talheres, escrever e realizar tarefas cotidianas com firmeza — como fazia antes do diagnóstico. A técnica já foi aprovada em dezenas de centros médicos nos EUA e representa uma esperança real para muitos pacientes com Parkinson.

Para o médico, ver os resultados é algo emocionante: “É como mágica”, disse ele, ao destacar o impacto positivo na vida dos pacientes e suas famílias.

07/06/2025
01/06/2025
21/12/2023

Endereço

Rio De Janeiro, SP

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