Dra Mariana Campos

14/08/2025

Sim, ainda vale. Mas é importante entender por que essa decisão faz sentido, e o que, de fato, ela representa.

Biologicamente, os óvulos envelhecem junto com a mulher. Com o passar dos anos, tanto a quantidade quanto a qualidade desses óvulos diminuem, o que pode tornar a gravidez mais difícil ou aumentar o risco de alterações genéticas. Por isso, a recomendação técnica é que o congelamento ocorra, preferencialmente, antes dos 35 anos. Mas isso não significa que, depois disso, a porta se fecha.

✨ Congelar os óvulos após os 35 continua sendo uma estratégia válida e possível para quem deseja preservar sua fertilidade. Especialmente se você sabe que ainda não é o momento de tentar engravidar, seja por questões emocionais, profissionais, de saúde ou por ainda não ter encontrado a parceria ideal.

O congelamento não é uma garantia de gravidez futura. Mas é uma ferramenta. É sobre permitir que, caso precise desse recurso adiante, você tenha mais chances de sucesso com óvulos colhidos hoje do que com os de daqui a 5 ou 10 anos.

E tem mais: essa decisão não deve vir do medo. Ela vem do cuidado. Do desejo de se preparar, com consciência, para algo que você deseja viver no tempo certo, e não no tempo imposto por pressões externas ou pela corrida contra o relógio.

🧬 Se você está vivendo esse dilema, converse com seu médico. Avalie sua reserva ovariana. Entenda o que é possível no seu caso. Planejar não é antecipar o futuro, é apenas dar a ele uma base mais segura para acontecer.

🩺 Dra Mariana Campos de Paula
🤰🏻 Médica, Reprodução Humana
CRM/RJ 778788 | RQE 48137

12/08/2025

“Dra, descobri que tenho miomas… isso quer dizer que não vou conseguir engravidar?”

💛 Eu entendo o medo que esse diagnóstico pode trazer, mas antes de qualquer conclusão, é importante respirar e olhar para os fatos com calma e acolhimento. Nem todo mioma é um obstáculo, e nem toda mulher com mioma enfrentará dificuldades para realizar o sonho da maternidade.

O impacto dos miomas na fertilidade depende de onde eles estão localizados no útero, do tamanho e da quantidade. Alguns tipos, como os submucosos, podem sim atrapalhar a implantação do embrião. Já outros, como os subserosos, quase nunca interferem na chance de gravidez.

💡 O mais importante é lembrar que cada corpo é único. Por isso, o acompanhamento com um especialista faz toda a diferença para entender se o mioma exige tratamento ou se é possível seguir sem intervenções, inclusive com um plano que preserve (ou viabilize) a fertilidade.

Você não precisa viver esse processo com medo ou insegurança. Aqui, sua história é ouvida com atenção, e juntos traçamos o caminho mais seguro, respeitando seu tempo, seu desejo e tudo o que já te trouxe até aqui.

🩺 Dra Mariana Campos de Paula
🤰🏻 Médica, Reprodução Humana
CRM/RJ 778788 | RQE 48137

07/08/2025

Essa é uma dúvida muito comum, e que merece atenção.

A pré-eclâmpsia é uma condição caracterizada pela elevação da pressão arterial durante a gestação, podendo afetar órgãos como fígado, rins e sistema nervoso, e colocando em risco tanto a mãe quanto o bebê se não for acompanhada corretamente.

📌 Estudos indicam que gestantes que engravidam por fertilização in vitro (FIV) podem, sim, ter um risco ligeiramente maior de desenvolver essa condição, especialmente quando a transferência é feita com embriões logo após a estimulação ovariana. Acredita-se que esse risco esteja relacionado ao ambiente hormonal alterado e à ausência do corpo lúteo em ciclos artificiais, que impacta a modulação do sistema vascular uterino.

Mas isso não significa que toda mulher que faz FIV irá desenvolver pré-eclâmpsia. Nem que a FIV seja a causa direta. Esse risco também pode variar conforme o preparo endometrial, a presença de fatores maternos associados e o tipo de protocolo utilizado.

💡 Sabendo disso, podemos agir com antecedência. Um pré-natal atento, conduzido por profissionais que compreendem a complexidade da reprodução assistida, é essencial para identificar sinais precoces e intervir de forma segura.

Se você engravidou por FIV, ou está em tratamento, saiba que o acompanhamento não termina com o positivo. Pelo contrário: é a partir dele que a atenção continua, agora voltada à sua saúde e à do seu bebê.
Cuidar com informação também é um ato de amor. 💛

🩺 Dra Mariana Campos de Paula
🤰🏻 Médica, Reprodução Humana
CRM/RJ 778788 | RQE 48137

05/08/2025

Quando falamos em reprodução assistida, é natural que surjam dúvidas sobre como garantir uma gestação mais segura. E uma das estratégias que pode ajudar nisso é a avaliação genética dos embriões, um recurso importante, mas que precisa ser indicado de forma criteriosa e personalizada.

✨ Existem diferentes tipos de te**es genéticos que podem ser realizados antes da transferência embrionária. Os principais são:

🔬 PGT-A
Esse teste busca identificar alterações no número de cromossomos dos embriões, como trissomias ou monossomias, que podem dificultar a implantação ou resultar em perdas gestacionais.

Ele costuma ser recomendado em casos como:

➧ Mulheres acima dos 35 anos;
➧ Histórico de falhas repetidas de FIV;
➧ Ab**to de repetição;
➧ Alterações graves no espermograma.

🧬 PGT-M
Voltado para detecção de doenças genéticas hereditárias específicas. Pode ser indicado para casais que:

➧ Têm histórico familiar de doenças como fibrose cística, anemia falciforme, distrofias, entre outras;
➧ Já foram identificados como portadores de mutações genéticas.

Esses te**es são realizados por meio da biópsia de embriões formados em laboratório, antes da transferência para o útero. Eles ajudam a selecionar o embrião com maior potencial de sucesso, e menor risco genético.

Mas é sempre importante lembrar: nem todo caso exige essa investigação. A escolha de incluir ou não um teste genético no tratamento depende de vários fatores, e deve ser discutida com cuidado.

Se você tem dúvidas sobre o seu caso, esse pode ser um bom tema para trazer à consulta. Informação e personalização fazem toda a diferença nessa jornada. 💛

🩺 Dra Mariana Campos de Paula
🤰🏻 Médica, Reprodução Humana
CRM/RJ 778788 | RQE 48137

31/07/2025

Quando se fala em tentativas para engravidar, todo mundo tem um conselho, uma receita pronta ou um palpite. Mas o que muitas vezes falta é orientação de verdade, aquela que considera a sua história, o seu corpo, o seu tempo.

Esse post é um convite ao cuidado responsável. Porque enquanto o tempo passa, suas decisões fazem toda a diferença.

Você merece informação de qualidade, acolhimento e um plano que faça sentido pra você 💛

Se esse é o seu momento, estou aqui.

🩺 Dra Mariana Campos de Paula
🤰🏻 Médica, Reprodução Humana
CRM/RJ 778788 | RQE 48137

31/07/2025

Julho dump

Julho foi intenso e delicioso!

Férias escolares, viagens em família, passeios e ainda, muito trabalho ❤️

17/07/2025

Essa é uma pergunta delicada, que carrega muito mais do que uma dúvida técnica. Por trás dela, muitas vezes, está o cansaço, a frustração... e o medo de não conseguir.

A verdade é que não existe um número máximo de tentativas determinado por lei ou protocolo. Mas isso não significa que o caminho deva ser seguido no automático.

❤️ Cada tentativa exige energia emocional, física e financeira. E por isso, cada decisão precisa ser feita com clareza e cuidado.

🔎 A idade da mulher, a resposta aos estímulos hormonais, a causa da infertilidade, os exames anteriores e até o impacto emocional do processo... tudo isso deve ser considerado antes de seguir para um novo ciclo.

Às vezes, será necessário mudar a estratégia. Buscar óvulos doados, fazer novos exames, ajustar expectativas. E tudo isso faz parte de um tratamento que respeita o tempo e os limites de cada um.

🌱 Persistir pode ser necessário. Mas persistir com consciência é essencial. Você não precisa caminhar sozinha, aqui existe acolhimento, direção e novas chances possíveis.

Se você precisa de mais informações, acesse o link da minha bio.

🩺 Dra Mariana Campos de Paula
🤰🏻 Médica, Reprodução Humana
CRM/RJ 778788 | RQE 48137

15/07/2025

Nenhum caminho é traçado antes da escuta.

Na primeira consulta, não existe receita pronta, pressa ou tratamento empurrado. EXISTE VOCÊ. SUA HISTÓRIA. SEU CORPO. SEU SONHO.🧡

💬 Antes de qualquer decisão, a prioridade é entender o que te trouxe até aqui, e a partir disso, desenhar o plano que faz sentido pra sua jornada.

Porque cada passo só tem valor quando respeita o que você viveu… e o que ainda deseja viver.

🩺 Dra Mariana Campos de Paula
🤰🏻 Médica, Reprodução Humana
CRM/RJ 778788 | RQE 48137

10/07/2025

“Risco genético aumentado”. Se você já leu isso em algum exame, provavelmente sentiu um frio na barriga. 🫣 Essa é uma das expressões que mais assustam quem está tentando engravidar, mas hoje, quero te ajudar a entender o que ela realmente significa.

Quando falamos em risco genético aumentado, estamos nos referindo à chance de que o embrião apresente alguma alteração no DNA, seja herdada dos pais ou surgida de forma espontânea. Isso pode estar relacionado à idade, ao histórico familiar ou a mutações genéticas que interferem no número ou estrutura dos cromossomos.

🧠 Essas alterações podem causar desde síndromes cromossômicas, como a Síndrome de Down, até doenças mais raras, como algumas anemias ou distrofias musculares. Algumas são hereditárias, outras são multifatoriais, resultado da combinação entre predisposição genética e fatores ambientais ou de estilo de vida.

🔬 Felizmente, a medicina evoluiu e hoje é possível investigar essas condições com antecedência. Exames como o PGT-A, PGT-M, realizado em embriões na FIV, ou te**es como o NIPT e o cariótipo do casal ajudam a identificar riscos genéticos e guiar o tratamento com mais segurança.

🧪 E mais do que causar preocupação, essa informação traz clareza. Quando sabemos o que estamos enfrentando, podemos agir com mais confiança. E no mundo da reprodução assistida, isso faz toda a diferença.

Se esse é um tema que te assusta ou gera dúvidas, você não está sozinho(a). 🤝 Essa conversa é necessária e pode abrir caminhos mais leves, conscientes e possíveis

🩺 Dra Mariana Campos de Paula
🤰🏻 Médica, Reprodução Humana
CRM/RJ 778788 | RQE 48137

09/07/2025

08/07/2025

Nem toda FIV é igual.

E a dificuldade do tratamento nem sempre está no procedimento em si, mas no caminho até chegar aos embriões.

😶 Alguns diagnósticos tornam a jornada mais desafiadora, é verdade. Mas isso não significa que seja impossível ou que todas as pessoas vão enfrentar os mesmos obstáculos.

Se você já se perguntou se o seu caso será fácil ou difícil, esse post pode te ajudar a entender o que está por trás dessa resposta 💛

Deslize para saber mais e entender por que a avaliação individual é o primeiro e mais importante passo nessa jornada.

🩺 Dra Mariana Campos de Paula
🤰🏻 Médica, Reprodução Humana
CRM/RJ 778788 | RQE 48137

03/07/2025

👩‍⚕️ Existem diagnósticos que, de tão difíceis, vêm acompanhados de silêncio, culpa e até solidão. A infertilidade conjugal é um deles.

Mas ela não é uma sentença. É um convite à investigação. E o mais importante: não existe um só tipo de infertilidade, assim como não existe uma única forma de caminhar.

Cada história tem suas causas, suas dores, seus tempos. E é só com acolhimento e conhecimento que conseguimos descobrir o melhor caminho para seguir. 🌱

Se você sente que algo não está certo, saiba: entender o que está acontecendo pode mudar tudo. Porque o diagnóstico certo transforma a forma de tratar, e de acreditar.
🩵 Vamos falar sobre isso?

🩺 Dra Mariana Campos de Paula
🤰🏻 Médica, Reprodução Humana
CRM/RJ 778788 | RQE 48137