Sempre Freud

Sempre Freud Luís Olímpio Ferraz Melo
Psicanalista
Autor do livro: "Psicanálise para todos" (2010).

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Para quem desejar colaborar com a página
PIX: semprefreud@bol.com.br No Sempre Freud publico textos sobre Psicanálise e todos os outros temas que digam respeito ao sujeito e à civilização, portanto, não há delimitação de tema. Todos os comentários para os debates são bem-vindos desde que não sejam ofensivos. Aqui a liberdade de expressão é ampla, geral e irrestrita

e desejo a todos os participantes boa leitura e bom debate, pois o meu desejo é compartilhar conhecimentos.

06/07/2025
05/07/2025

Suplementação

Desde julho de 2022 se sabe que a hipótese do “Desequilíbrio químico”, forjada em 1965, num artigo, publicado no American Journal of Psychiatry, da lavra do psiquiatra americano Joseph Schildkraut, não é a causa da depressão, mas virou consenso na Psiquiatria, porém há silêncio acerca das atuais hipóteses das causas da depressão. O diagnóstico do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), me desperta grande interesse, pois os casos que acompanhei sempre perguntei aos analisandos se eles já tinham realizados exames de sangue para saber a taxa do complexo de vitamina B, especialmente a B12 e a “D”. Praticamente todos nunca realizaram tais exames, daí exortei-os a fazerem e para surpresa deles as taxas estavam abaixo do desejável, porém, os valores de referência dos laboratórios induz ao erro, ao afirmar que o normal seria entre 197 pg/mL e 771 pg/mL quando, na verdade, o desejável é acima de 600 pg/mL. Solicitava que retornassem ao médico deles reportando esse achado e sugerindo suplementação da vitamina B12. Os resultados foram admiráveis e melhoraram a atenção e a memória, sugerindo que a vitamina B12 é essencial ao cérebro...

Luís Olímpio Ferraz Melo

Amanhã, dia 4, o Sempre Freud completará 12 anos de existência, o que me faz sentir homenageado, pois as páginas de Psic...
03/07/2025

Amanhã, dia 4, o Sempre Freud completará 12 anos de existência, o que me faz sentir homenageado, pois as páginas de Psicanálise, Psicologia e Psiquiatria, não raramente, têm vida curta. O Sempre Freud respeita as opiniões dos leitores e exorta-os ao debate elegante. Algumas páginas sobre temas diversos foram excluídas do Facebook por não respeitarem os termos de convivência da comunidade, mas com equilíbrio o Sempre Freud nunca teve problema grave com os leitores. O maior patrimônio do Sempre Freud são os seus mais de 335 mil seguidores; em segundo lugar, NUNCA ter sido punido pelo Facebook por desvio de conduta ou ofensa a quem quer que seja. Aos leitores que curtem o Sempre Freud, recebam o melhor dos abraços,💯💯💯💯💯1️⃣2️⃣

Luís Olímpio Ferraz Melo

02/07/2025

Posso analisar?

O Fantástico apresentou o quadro, “Posso Perguntar?”, com a bela atriz Luana Piovani, mediado por uma psiquiatra e os perguntadores eram autistas. Piovani foi perguntada sobre diversas questões, mas a da infância impressionou devido ao pai biológico ter renunciado na Justiça ao pátrio poder dela aos 2 anos para não pagar a pensão alimentícia. Piovani diz ter sofrido por muito tempo, mesmo tendo se submetido à análise, mas o abandono, assim como a alienação parental, são de difíceis reversões, inclusive ela revela que morre de medo de ser novamente abandonada. Perguntaram se o diagnóstico de Piovani era de bipolaridade, mas ela disse ser ansiedade. Problemas nos relacionamentos e com os filhos homens, sugerem que Piovani não se reconciliou com o universo masculino, ainda mais quando ela disse que somente aparecem para ela “boys lixos” e “velhos acabados”. Freud dizia que a mulher busca no companheiro a figura do pai, daí sugerir que Piovani, sem saber, talvez, esteja buscando confirmar inconscientemente que homem nenhum presta; e é bom lembrar que no diagnóstico de transtorno de personalidade borderline há sempre um abandono e o medo de ser abandonado...

Luís Olímpio Ferraz Melo

28/06/2025

Exagerados

Gigantes da MPB tiveram carreira meteórica, mas ainda hoje suas músicas são lembradas com saudosismo devido à originalidade e à irreverência do ímpeto juvenil. Elis Regina (1945-1982) foi brilhante nas letras e na voz das canções, mas faleceu de overdose de co***na aos 36 anos, como o “bêbado e o equilibrista”, sugerindo que o sucesso não era o bastante. Raul Seixas (1945-1989), o “maluco beleza” e tido como o “Pai do Rock Brasileiro” fez sucesso até a morte, mas não suportou a separação da companheira Tania Menna Barreto, daí entrou em depressão e se internou para se tratar do alcoolismo, mas faleceu aos 44 anos. Cazuza (1958-1990), o exagerado, surfou no prestígio do pai, João Araújo, proprietário da gravadora Som Livre, mas ele provou que tinha talento, pois para Cazuza “o tempo não para”, daí ele ter falecido de Aids ao se insurgir contra o conservadorismo daquela época. Renato Russo (1960-1996), roqueiro maior dos anos 80, Russo comandava legiões urbanas em seus shows, mas o sucesso também não foi suficiente para mantê-lo vivo, pois acabou sendo alcançado pela Aids aos 36 anos. Esses geniais exagerados não entenderam que todo excesso esconde uma falta...

Luís Olímpio Ferraz Melo

27/06/2025

Modernidade

Nem sempre as inovações que surgem na modernidade para oxigenar os relacionamentos são exequíveis, exemplo: abrir a relação, pois não é sábio acreditar que a mudança das regras do jogo após o início da partida funcionará. O site UOL publicou matéria sobre o novo livro do professor Christian Dunker, “Eu Só Existo no Olhar do Outro”, em que ele corrobora o que eu já disse alhures sobre “abertura de relacionamento”, inclusive citando caso concreto, como o do Luciano Huck com a Angelica. Dunker diz na matéria que desaconselharia abrir a relação, pois a chance de dar errado é grande; e esse material é precioso devido muitos embarcarem na onda dos famosos, mas naufragam desolados na beira do mar, pois sempre um dos parceiros levará vantagem nessa “jogada”. Tacham de vários nomes essa modalidade de relação: poliamor, trisal, relação aberta, etc., mas é difícil acreditar em cumplicidade do casal após essas experiências onde há o risco de se apaixonarem pelo terceiro (a) ou de contrair Infecção Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Se iniciam na modalidade de poliamor haveria alguma chance de durar, mas mudar as regras quando a relação esfria, não acredito em êxito...

Luís Olímpio Ferraz Melo

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