
03/09/2025
Hoje em dia, é quase impossível passar uma semana nas redes sem esbarrar em vídeos com frases como:
“Se você se distrai fácil, pode ser TDAH”,
“Você procrastina? Pode ser TEA”,
ou ainda “Você sente tudo ao mesmo tempo? Neurodivergente na certa”.
🎯 A busca por autoconhecimento é linda, legítima e necessária. Mas quando ela se apoia em conteúdo mal explicado e sem embasamento técnico, o risco é alto.
Muito alto.
Estamos vivendo uma era onde transtornos neurobiológicos — como TDAH e TEA — viraram hashtags. E a consequência?
Pessoas que sofrem com dificuldades reais acabam presas num labirinto de meias verdades, diagnósticos apressados, rótulos mal utilizados e, pior: sem tratamento eficaz.
📉 Em vez de se aproximarem de um processo terapêutico profundo e transformador, muitos acabam apenas com um novo título para justificar o caos interno — mas sem encontrar alívio, clareza ou direção.
🔍 Uma parcela crescente da população, tem se identificado com conteúdos sobre transtornos mentais. Isso é importante — mostra que estamos quebrando o tabu.
Mas a popularização **não pode significar banalização.**
⚠️ TDAH não é falta de foco.
⚠️ TEA não é “ser introspectivo”.
⚠️ Laudo não é “moda”.
A testagem psicológica existe para trazer clareza, não confusão. Ela exige tempo, responsabilidade e técnica. Um diagnóstico sério não é um selo para postar nos stories. É um caminho para um tratamento que verdadeiramente respeite a complexidade da sua mente.
📣 Precisamos falar sobre o que realmente importa:
✨ Buscar apoio de psicólogos, psiquiatras, psicopedagogos.
✨ Estimular o autoconhecimento com profundidade, não com filtros de 15 segundos.
✨ Honrar nossa dor com escuta clínica, e não com autodiagnóstico impulsivo.
📲 Salve este post e compartilhe com quem está perdido entre os rótulos e o silêncio interno.
É hora de fazer as pazes com a saúde mental de forma ética, séria e, ainda assim, profundamente amorosa.
🧠 Porque informação de verdade liberta. E o que liberta… cura.