01/11/2024
Lá na faculdade de psicologia, nós aprendemos diversas teorias psicológicas, de forma superficial, é verdade. No final do curso, somos orientadas a selecionar uma destas teorias para realizarmos nossos atendimentos psicoterapêuticos.
Eu me lembro que para muitas pessoas esse processo de escolha era um tanto angustiante, às vezes, meio sem sentido. Afinal, todas as teorias são verdadeiras e igualmente válidas, ainda que nossos/as professores/as sempre achem que a teoria que ensinam é a melhor de todas.
E daí chega a nossa hora de escolher.
Geralmente, essa escolha é um processo individual, uma identificação ou afinidade com uma ou outra teoria. Devem existir outros motivos também (e eu adoraria ouvi-los). E, então, escolhemos uma. Depois de um tempo, vamos nos afeiçoando a essa teoria e quando percebemos estamos também achando que nossa teoria é melhor que as outras.
Parece que este ser o nosso modelo psicoterapêutico de atuação. E estamos a perpetua-lo de modo automático.
Te pergunto...
Você acha que, se tivesse a opção de elaborar um outro método para desenvolver seu trabalho terapêutico, você teria feito o mesmo percurso, teria elegido uma abordagem única para fazer esse trabalho?
Você acha que esse "modelo operacional" é realmente a melhor opção que temos para fazer nosso trabalho? Ou será que poderia haver uma outra forma?