
16/02/2025
Esses dias, durante uma aula, falei sobre como cada postura exige de nós um tipo diferente de entrega durante a prática.
Algumas pedem força, outras, relaxamento diante da tensão. Há aquelas que exigem uma percepção mais profunda dos detalhes. E também existem aquelas que pedem um abandono completo — um “abrir mão” que raramente (ou talvez nunca) tenhamos feito ou aprendido na vida.
Somos ensinados a ir para a escola, entrar na faculdade, nos preparar para concursos, buscar um bom emprego e estabilidade.
Mas quando somos ensinados a praticar o abandono? A aprender a deixar ir aquilo que não precisamos mais carregar? A tirar um momento para não buscar mais nada, para não tentar ser mais nada? Para simplesmente apreciar a vida como ela é?
Quando a mente se encontra com o silêncio, aqui e agora não falta nada. Não precisamos de mais nada. É nesse lugar que deveríamos estar.