
09/06/2025
Como é que, na infinitude do universo, a gente pode se sentir tão grande... e ao mesmo tempo, tão pequeno?
Tão profundamente conectados com a natureza e com o presente e, ao mesmo tempo, tão distantes em nossos pensamentos.
Sentindo-nos UM com o Todo e, mesmo assim, com uma inquietação lá no fundo… algo sem nome, mas que se faz sentir.
Às vezes, tudo o que precisamos é de um lembrete, uma sacudida suave da vida, nos mostrando o que realmente importa.
Porque estamos muitas vezes tão preocupados com o que vem depois, que esquecemos do que está aqui, agora.
Quando, na verdade, é no agora que deveríamos pousar a nossa atenção e consciência, porque é só aqui que a vida realmente acontece.
E é justamente dessa maneira que alguns lugares mexem com a gente.
Existem locais que, de forma sutil e gentil, nos convidam a reconectar com a alma. A ouvir o que o nosso coração tem a dizer.
A simplesmente agradecer por estar vivo, por estar exatamente onde estamos, por ser quem somos.
Alguns lugares têm esse poder: curam camadas profundas que nem sabíamos que existiam… enquanto, ao mesmo tempo, nos mostram os caminhos que estão se abrindo à nossa frente.
Sinto que os momentos mais felizes são aqueles em que estou inteira no agora.
Sem pensar no amanhã.
Sem colocar peso em expectativas externas, nas circunstâncias, nos outros… ou em mim mesma.
Talvez a natureza esteja nos lembrando, com toda a sua sabedoria silenciosa, que precisamos voltar às nossas raízes.
Àquilo que é simples, essencial.
Porque quanto mais presentes estamos, mais clara se torna a voz da alma. E mais abundantes nos sentimos ao perceber que não há nada que precise ser feito.
Apenas estar.
Apenas ser.