Professor Will

Professor Will Will C. Di Biasi
If there is a Will, there is a way. Hi, my name is Will. Therapist
Professor
Writer

16/02/2025

O Peso de Ficar em Pé: Reflexões sobre a Síndrome do Prego Destacado (Tall Poppy Syndrome)
A Síndrome do Prego Destacado é um fenômeno em que a sociedade critica ou despreza aqueles que se destacam pelo sucesso, talento ou excelência. A expressão tem origem em uma antiga parábola romana, onde um governante, ao ensinar seu filho a manter o poder, cortou os pregos que mais sobressaiam—um gesto simbólico de eliminar aqueles que se elevam acima dos demais. Embora a história seja antiga, esse comportamento ainda vive, revelando uma dolorosa verdade sobre a natureza humana.
Em sua essência, a Síndrome do Prego Destacado nasce da insegurança e da inveja. Quando alguém brilha, seu sucesso muitas vezes reflete, para os outros, seu próprio potencial não realizado. Em vez de buscar inspiração, muitos preferem derrubar quem se destaca, tentando nivelar o campo não ao subir mais alto, mas ao puxar os outros para baixo. A crítica vira arma, e a zombaria, uma máscara para a amargura. Esse padrão está em todo lugar: nos ambientes de trabalho, onde profissionais brilhantes enfrentam hostilidade; nas comunidades, onde visionários são recebidos com cinismo; e até entre amigos, onde o sucesso pode gerar ressentimento.
Mas por que a sociedade age assim? A resposta está na vulnerabilidade humana. O sucesso quebra o conforto da comparação, lembrando as pessoas do potencial não explorado e das escolhas não feitas. É mais fácil desprezar quem sobe do que enfrentar a própria escalada. Assim, o prego que se destaca vira alvo, não por erro, mas por ousar crescer.
O impacto dessa síndrome é profundo. Muitos, com grande potencial, aprendem a esconder seu brilho, com medo de isolamento ou crítica. A criatividade é sufocada, a inovação desacelera, e surge uma cultura de mediocridade, onde é mais importante se encaixar do que se destacar. O custo não é apenas pessoal, mas coletivo—perdemos todos quando a grandeza é reprimida.
No entanto, ser um prego destacado não é uma maldição; é um chamado. Estar acima dos demais é consequência natural de esforço, talento e resiliência. É a prova de que você ousou crescer onde muitos escolheram permanecer. E, embora as árvores mais altas enfrentem os ventos mais fortes, são suas raízes—profundas, invisíveis e firmes—que as sustentam.
Então, o que fazer ao enfrentar a Síndrome do Prego Destacado? Primeiro, compreenda que as críticas que você recebe raramente são sobre você, mas sobre o que você representa. Não se diminua para que os outros se sintam confortáveis. Seu crescimento não é arrogância; é seu propósito se manifestando. Segundo, mantenha a humildade, pois a verdadeira grandeza não precisa diminuir ninguém. E, por fim, continue crescendo, sabendo que a história nunca lembra daqueles que se esconderam para evitar o julgamento, mas sim daqueles que permaneceram firmes apesar dele.
Deixe que critiquem. Deixe que duvidem. Você não está aqui para ser pequeno. Você está aqui para florescer. William Camolesi Di Biasi

16/02/2025

The Weight of Standing Tall: Reflections on Tall Poppy Syndrome

Tall Poppy Syndrome is a phenomenon where society resents or criticizes those who rise above the rest through success, talent, or excellence. The phrase draws from an ancient Roman parable, where a ruler, seeking to teach his son how to maintain power, sliced off the tallest poppies in a field—an act symbolizing the elimination of those who stand out. Though ancient in origin, the spirit of this behavior persists today, revealing a painful truth about human nature.

At its core, Tall Poppy Syndrome is born from insecurity and envy. When someone shines, their success often reflects back to others their own unrealized potential. Instead of seeking inspiration, many choose to tear down the one who stands out, hoping to level the field not by climbing higher but by pulling others down. Criticism becomes a weapon, and mockery a disguise for bitterness. This pattern is found everywhere: in workplaces where exceptional employees face hostility, in communities where visionaries are met with cynicism, and even among friends where achievement can breed resentment.

But why does society behave this way? The answer lies in human vulnerability. Success disrupts the comfort of comparison. It reminds people of their untapped potential and the choices they did not make. It is easier to resent the climber than to face the climb oneself. So, the tall poppy becomes a target, not for any wrongdoing, but for daring to grow.

The impact of this syndrome is profound. Many with great potential learn to hide their light, fearing isolation or ridicule. Creativity is stifled, innovation slows, and a culture of mediocrity settles in, where fitting in becomes more important than excelling. The cost is not only personal but societal—we all suffer when greatness is suppressed.

Yet, to be a tall poppy is not a curse; it is a calling. Standing above the rest is a natural consequence of effort, talent, and resilience. It is a sign that you dared to grow where others chose to remain. And though the tallest trees endure the strongest winds, it is their roots—deep, unseen, and unshakable—that hold them firm.

So, what should one do when facing Tall Poppy Syndrome? First, recognize that the scorn you receive is rarely about you—it is about what you represent. Do not shrink to make others comfortable. Your growth is not arrogance; it is your purpose unfolding. Second, remain humble, for true greatness does not need to belittle others. And lastly, continue to rise, knowing that history never remembers those who stayed low to avoid judgment, but those who stood tall despite it.

Let them criticize. Let them doubt. You are not here to be small. You are here to bloom.

— William Camolesi Di Biasi

10/02/2025

Pay attention to yourself. Life moves in cycles—people come and go, bonds break and, sometimes, are tied again as if time had never passed. People will enter and leave your life—some abruptly, others slowly, almost imperceptibly. And amidst these comings and goings, if you are not vigilant, your mind will be shaped by external forces, and your essence will gradually cease to be your own.

There is nothing more tragic than a spirit lost to itself. When your peace depends on the movements of others, you become a prisoner of external wills, condemned to oscillate between euphoria and despair, between hope and abandonment. A heart left unguarded becomes fertile ground for illusions, for promises that will never be fulfilled, for expectations that were never truly yours but now define you.

You must belong to yourself before you belong to anyone else. This does not mean closing yourself off from the world, but rather anchoring yourself in something no one can take away: your own consciousness, your clarity, your integrity. What is truly yours cannot be taken by absence, and that which depends on someone else's presence was never truly yours to begin with.

People will leave. Some will return, others will not. But your mind must remain yours. If you do not protect it, someone else will—and not always with your best interests at heart. Many take advantage of unguarded souls, of those who wait to be led. Be strong enough to walk alone, to rise when necessary, to trust that your peace cannot be placed in anyone’s hands but your own.

Those who truly know themselves do not despair over departures and do not delude themselves with returns. Life moves forward, people change, but the one who guards their own mind never loses themselves.

— William Camolesi Di Biasi

10/02/2025

Preste atenção em si mesmo. O mundo é feito de ciclos, de partidas e retornos, de laços que se desfazem e, às vezes, se reatam como se o tempo não tivesse passado. Pessoas virão e partirão da sua vida—algumas de forma abrupta, outras lentamente, quase sem que você perceba. E, entre idas e vindas, se você não estiver vigilante, sua mente será moldada por forças externas, e sua essência, pouco a pouco, deixará de lhe pertencer.

Não há nada mais trágico do que um espírito que se perdeu de si mesmo. Quando sua paz depende dos passos dos outros, você se torna um prisioneiro de vontades alheias, condenado a oscilar entre euforia e desespero, entre esperança e abandono. O coração, quando desprotegido, se torna terreno fértil para ilusões, para promessas que não se cumprem, para expectativas que jamais foram suas, mas que agora o definem.

Você precisa se pertencer antes de pertencer a qualquer outro. Isso não significa fechar-se para o mundo, mas sim ancorar-se em algo que ninguém pode levar: sua própria consciência, sua clareza, sua integridade. O que é verdadeiramente seu não pode ser arrancado por nenhuma ausência, e aquilo que depende da permanência do outro nunca foi seu de verdade.

Pessoas irão embora. Algumas voltarão, outras não. Mas sua mente deve permanecer sua. Se você não a proteger, alguém o fará—e nem sempre com suas melhores intenções em mente. Muitos se aproveitam de corações desatentos, de almas que esperam ser guiadas. Seja forte o suficiente para caminhar sozinho, para se reerguer quando necessário, para confiar que sua paz não pode estar nas mãos de ninguém além de você.

Quem se conhece profundamente não se desespera com as partidas e não se ilude com os retornos. A vida segue, as pessoas mudam, mas aquele que vigia sua própria mente nunca se perde.

— William Camolesi Di Biasi

25/05/2024

Alguns dias antes do falecimento de minha avó, eu criei um post no Instagram sobre o luto. E quando falamos sobre o assunto, trazemos de volta várias memórias e pensamos no luto apenas como a perda de uma pessoa querida, mas muitas vezes esse luto também se aplica a outras grandes perdas, coisas que definitivamente irão modificar ou influenciar mudanças drásticas nas nossas vidas.
O luto por alguém querido que deixa essa vida continua sendo algo que nos causa imensa dor. Talvez pelo fato de que nem sempre temos tempo de dizer adeus. Talvez pelo fato de que a ausência dessa pessoa ocupa um lugar muito grande nas nossas vidas. Talvez porque nos sentimos raivosos pela partida. Qualquer que seja o motivo, a dor é uma companhia por muito tempo.
O tempo, para mim, é como um fantástico escultor. Sempre procura aquelas rachaduras na nossa estrutura e tenta consertá-las. Esse processo também é doloroso, mas como todo processo da alma, deixa marcas. A marca do produto da dor e a marca da luta contra essa dor.
No meu post eu falo: “Luto não conhece calendário, nem agenda, nem prazo. Cada coração lamenta no seu próprio tempo, encontrando co***lo no seu ritmo único. Que a compaixão nos guie enquanto honramos a jornada de cada um através das águas desconhecidas do luto.”
E como isso funciona na prática? Darei alguns exemplos de como lidar com o luto, porém tenha em mente que o aspecto psicológico muitas vezes difere do aspecto religioso, mas um pode complementar o outro.
1. Crie um Espaço Seguro para Expressão: Expressem seu luto abertamente e sem julgamento. É normal sentir uma ampla gama de emoções, desde raiva e tristeza até confusão e desespero. O ato de verbalizar emoções pode te ajudar a processar seus sentimentos e eventualmente encontrar cura.
2. Rituais e Memoriais: Rituais e memoriais podem proporcionar estrutura e conforto durante os momentos de luto. Realizar uma cerimônia de lembrança pode te ajudar a se sentir conectado e encontrar co***lo ao lembrar dos momentos que compartilharam. Embora algumas religiões tenham esses rituais, alguns deles são bem mais simples, e de certa forma respeitosa à fé da pessoa que partiu. Escrever uma carta, plantar uma árvore, doar alimentos, são rituais simples feitos em memória da pessoa querida e dão uma sensação de preenchimento.
3. Reduza os Fatores de Estresse: Uma das práticas mais complicadas porque o mundo não para. Mas se a dor é muita, você pode parar por alguns minutos, buscar uma forma de relaxamento e voltar às atividades cotidianas.
4. Autocompaixão e Autocuidado: Cuidar de si mesmo não é egoísmo, não negligencie-se em prol dos outros ou em prol da dor. Sentar-se num jardim, ouvir música, buscar ajuda profissional, maquiar-se, tomar um banho de banheira, não quer dizer que você é insensível. A jornada de cura tem muitas estradas.
5. Busque e Relembre os Significados: Qual foi o impacto dessa pessoa na sua vida? Qual a importância? Como foram seus últimos momentos? Muitas vezes, quando avaliamos o valor do outro, compreendemos o nosso próprio valor. E entendemos que certas coisas não estão em nosso controle, por isso devemos viver nosso dia como se fosse o último.
6. Valide os Seus Sentimentos: Não se sinta culpado pela dor que sente, mas compreenda que está doendo. Não desconsidere ou minimize suas emoções mesmo que pareçam irracionais ou avassaladoras. É normal experimentar uma montanha-russa de emoções e seus sentimentos são válidos e merecem compaixão.
7. Respeite Seu Estilo de Enfrentamento: Cada um lida de uma forma única e por isso não existe uma abordagem única para o luto. Seja encontrando conforto na solidão, conexões sociais ou recorrendo às práticas espirituais para obter forças. Ao honrar sua individualidade, você se capacita para navegar no luto de uma maneira que lhe pareça autêntica e significativa.
Empatia e Compreensão: São palavras e sentimentos que irão te auxiliar nessa jornada. Não as ignore. Nem para os outros nem para si próprio. Da mesma forma que a pessoa que deixou essa vida tinha um certo valor, a sua vida também tem valor. Encontre seu caminho e tenha certeza de que você não estará sozinho nessa estrada.
“Luto não conhece calendário, nem agenda, nem prazo” desde que a lamentação e a culpa não lhe cerquem, o tempo irá te ajudar a compreender de forma inconsciente como lidar com essa perda no dia a dia. Buscar ajuda profissional pode também ser adicionado às técnicas citadas e com grande número de sucesso. Mas em termos de luto, assim como em termos de vida, sabemos que leva tempo. Opções miraculosas, falsas coberturas, aprisionamento de emoções só vão favorecer para um problema futuro.
E se o fim do ciclo faz parte das leis da vida, que o meio seja repleto de amor.

Agora na Amazon Brasil em Portugues
27/08/2023

Agora na Amazon Brasil em Portugues

A Cura Emocional: Gota a Gota - Florais de Bach

New article soon - Removing Toxic People from Your Life is the theme! [requested by a client]
27/07/2023

New article soon - Removing Toxic People from Your Life is the theme! [requested by a client]

creating a playlist for my trip, I drew one of the young singers that I really like and met a few years ago at Picadilly...
22/07/2023

creating a playlist for my trip, I drew one of the young singers that I really like and met a few years ago at Picadilly Circus. It's worth listening to again...


http://www.darrencampbell.co.uk/

Holistic care is the art of nurturing the mind, body, and spirit in harmony. It embraces the understanding that true wel...
19/07/2023

Holistic care is the art of nurturing the mind, body, and spirit in harmony. It embraces the understanding that true well-being extends beyond mere physical health, encompassing emotional, mental, and spiritual aspects of one's being. It is a compassionate approach that acknowledges the interconnectedness of our whole selves, seeking to support and heal each facet for a truly balanced and vibrant life. https://linktr.ee/willdibiasi

One More Character in Digital Art (answering questions: I use Photoshop, Rebelle and more design softwares, my Drawing T...
19/07/2023

One More Character in Digital Art (answering questions: I use Photoshop, Rebelle and more design softwares, my Drawing Table is Huion Kamvas Pro 16 - righly recommend) this time inspired by - check his work on Hollyoaks ch 4 (I dont do comissions and the persons I tag are not clients)

Address

N17
London
N17

Website

Alerts

Be the first to know and let us send you an email when Professor Will posts news and promotions. Your email address will not be used for any other purpose, and you can unsubscribe at any time.

Share

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram

Category