marcelaoliveirapsi (2025)

14/08/2025

Vivemos num tempo em que fazer muito virou sinônimo de estar bem. Quanto mais ocupada, mais produtiva e, supostamente, mais feliz.
Mas será que isso é verdade? ‼️

Se você se identificou com essa rotina cheia de atividades, vale um olhar com mais carinho pra si. Às vezes, essa busca constante por ocupar todos os espaços é uma tentativa de evitar o vazio, o silêncio ou o tédio, que por algum motivo incomoda. Só que viver assim cansa. E mais do que isso, pode te afastar de escutar o que realmente importa.

Você pode, sim, ser muita coisa. Mas não precisa ser tudo ao mesmo tempo. Foco é também uma forma de cuidado. Escolher um caminho não significa fracassar nos outros, significa estar presente de verdade naquilo que você se propõe.

Talvez desacelerar seja o passo mais potente que você pode dar agora. Ah, e desacelerar não é parar tudo!

Marcela Oliveira do Nascimento
Psicóloga e Psicanalista

Desacelerar

12/08/2025

Talvez a gente precise, com o tempo, aceitar uma verdade difícil: não existe relação perfeita.

As pessoas são imperfeitas. Carregam histórias, defesas, inseguranças, manias, traumas. E isso inclui você também. Esperar que uma relação funcione 100% do tempo, sem falhas, sem incômodos, sem frustrações, é uma forma sutil de se decepcionar sempre.

Relacionamentos saudáveis não são aqueles em que tudo dá certo o tempo todo, mas sim os que suportam o conflito, acolhem as diferenças e se transformam a partir do cuidado mútuo. Quando você se permite olhar com mais humanidade para si e para o outro, o que antes parecia “defeito” vira parte da construção real de um vínculo possível, e mais verdadeiro.

Marcela Oliveira do Nascimento
Psicóloga e Psicanalista

psimarcelaoliveira

08/08/2025

Vivemos em um tempo em que estar entediado parece um problema, algo que precisa ser imediatamente resolvido com uma rolagem no celular, um vídeo curto ou qualquer distração rápida.

Mas o tédio não é um erro. Ele faz parte da vida psíquica e pode ser um espaço importante para escutar a si mesmo. Ao invés de preenchê-lo com estímulos que não acrescentam, que tal tolerá-lo?

Permitir-se ficar em silêncio, sem pressa, sem respostas prontas, pode abrir espaço para reflexões mais profundas, ideias criativas e até para entender o que realmente está te incomodando. Não precisamos estar ocupados o tempo todo. Às vezes, o que parece um vazio é, na verdade, uma pausa necessária.

Marcela Oliveira do Nascimento
Psicóloga e Psicanalista

04/08/2025

Nem todo progresso é visível e, ainda assim, é progresso!

Muitas vezes esperamos que os outros reconheçam nossas mudanças, validem nosso esforço, notem o quanto tem sido difícil seguir em frente. Mas nem sempre isso acontece. “Não está tudo bem mas está tudo bem”, como digo a alguns pacientes, porque o valor das suas conquistas não está no olhar do outro, mas na forma como você sente e vive isso. Só você sabe o que foi necessário para dar aquele passo. Só você entende o que está por trás de cada escolha.

O reconhecimento externo pode até motivar, mas não é o que sustenta uma mudança verdadeira. Seu progresso não precisa ser aplaudido para ser real. Ele só precisa fazer sentido pra você. Faz sentido? 🦋

Marcela Oliveira do Nascimento
Psicóloga e Psicanalista

01/08/2025

Você nunca será exatamente quem foi um dia, e isso não precisa ser um problema!

Assim como o tempo passa e o rio muda, nós também mudamos. Nossas experiências, relações,
perdas e conquistas nos transformam. Algumas mudanças são visíveis, outras silenciosas, mas
todas fazem parte do processo de se tornar quem se é agora.

“Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio”, disse Heráclito. Porque nem o rio é o mesmo, nem a pessoa que entra nele. A verdade é que, por mais que às vezes exista uma saudade da leveza ou da força que você tinha em algum momento, há também algo novo que surgiu depois: mais consciência, mais
maturidade, mais ferramentas para lidar com a vida.

Aceitar isso não é negar o passado, mas honrar quem você foi e permitir quem está se tornando. Tá tudo bem não ser mais a mesma pessoa. “Crescer dói”, mas também liberta.
Pensa nisso com carinho! 🦋

Marcela Oliveira do Nascimento
Psicóloga e Psicanalista

28/07/2025

Muitas vezes, só decidimos mudar quando algo começa a incomodar demais. Quando
uma situação deixa de caber, quando um relacionamento pesa, quando a rotina já não faz mais
sentido…

O incômodo é um sinal importante. Ele aponta que algo precisa ser revisto, que talvez seja hora
de fazer diferente. E, mesmo que essa decisão traga dúvidas ou medos, é justamente ela que
pode abrir espaço para um novo começo.

Todo recomeço nasce de um incômodo, mas também nasce de coragem. Coragem de se escutar,
de se responsabilizar pelo que sente e de dar um passo fora do conhecido. Coragem de reconhecer tempestades na vida e de permitir que um ciclo se feche para que um novo ciclo se inicie.

Se você está desconfortável, talvez seja hora de olhar para isso com mais atenção. O desconforto
pode ser o início da mudança que você precisa, mudança que aos olhos dos outros nem seja grande, mas que para você seja algo incrível. 🦋

Marcela Oliveira do Nascimento
Psicóloga e Psicanalista

22/07/2025

Às vezes, temos o hábito de levar tudo para o lado pessoal: um silêncio, uma resposta
mais seca, uma ausência, um comentário... Mas a verdade é que, na maioria das vezes,
o que o outro faz ou deixa de fazer diz muito mais sobre ele do que sobre você.

Nem tudo é sobre você. Na verdade, quase nada é que vem do outro é, mas a forma que você interpreta sim, isso sim é sua responsabilidade. As pessoas têm seus próprios conflitos, dores, inseguranças e formas de reagir ao mundo. E quando nos colocamos no centro de tudo, criamos interpretações que nem sempre
correspondem à realidade.

Isso não significa ignorar seus sentimentos, mas aprender a diferenciar o que de fato tem a ver
com você e o que pertence ao outro. Esse exercício ajuda a reduzir a autocobrança e evita
sofrimentos desnecessários. Nem tudo é um ataque, um recado ou uma rejeição. Às vezes, é só a
vida do outro acontecendo. 🦋

Marcela Oliveira do Nascimento
Psicóloga e Psicanalista

15/07/2025

Suas emoções são válidas, mas será que tudo vale uma reação emocional?

Nem tudo que sentimos precisa se transformar em uma reação imediata. Suas emoções são importantes, legítimas, e merecem ser acolhidas, precisam. Mas isso não significa que você precisa
responder com ações a tudo que acontece.

Às vezes, o que sentimos é uma reação automática a “gatilhos” antigos, a dores mal elaboradas ou a interpretações precipitadas. Quando não damos um tempo para elaborar internamente o que está acontecendo, agimos por impulso, e muitas vezes nos arrependemos depois.

Aprender a reconhecer o que sentimos sem necessariamente reagir no calor da emoção pode ser um sinal de maturidade emocional. É possível validar o que se sente, sem transformar tudo em conflito, grandes explosões ou afastamento. Nem tudo vale uma reação. Mas tudo pode, e deve ser
compreendido. Entende a diferença?
💚

Marcela Oliveira do Nascimento
Psicóloga e Psicanalista

11/07/2025

Nem tudo que dói ao seu redor é responsabilidade sua!

É comum, especialmente para quem é mais empático, tentar resolver os conflitos
dos outros, apaziguar tensões ou assumir culpas que não lhe pertencem. Mas é importante lembrar: nem tudo que está quebrado foi você quem causou. E, mais do que isso, nem tudo pode ou deve ser consertado por você.

Assumir esse papel de “consertadora” pode
trazer uma sensação temporária de controle ou até de utilidade, mas, com o tempo, só gera sobrecarga e frustração. É exaustivo tentar ajustar o que é do outro, sem que ele próprio esteja disposto a olhar para isso.

Você não precisa salvar ninguém. Seu compromisso deve estar em cuidar do que é seu, suas emoções, limites e escolhas.

Reprogramar é difícil, mas vale a pena! 🧩

Marcela Oliveira do Nascimento
Psicóloga e Psicanalista

08/07/2025

Amores indisponíveis costumam ser atraídos por aquilo que imaginamos que poderia ser, não pelo que ele é de fato. Você pode não está apaixonada pela realidade, mas pela expectativa de que, se a pessoa mudasse, tudo seria diferente.

Só que, muitas vezes, a realidade já deu sinais claros: essa pessoa não está disponível. E mesmo assim, você
permanece insistindo, criando justificativas e se frustrando. Por que isso acontece? Porque, em algum nível, você pode se sentir insegura para se abrir a uma relação em que o afeto vem com constância, presença e reciprocidade, ou até mesmo, por não se sentir merecedora.

Talvez tenha se acostumado com vínculos que doem mais do que acolhem. E olhar para isso com honestidade pode ser desconfortável, a princípio, mas também libertador.

Nem tudo que machuca é amor, e reconhecer isso é um passo importante no seu processo de cuidado emocional. Você merece relações reais, possíveis e saudáveis. Pense nisso! 🦋

Marcela Oliveira do Nascimento
Psicóloga e Psicanalista

04/07/2025

Tudo muda quando você começa a falar. Porque quando você fala, algo dentro de você
se organiza. Quando você nomeia o que sente, aquilo que parecia confuso começa a fazer sentido ou ter oportunidade de fazer.

Muitas vezes, passamos tempo demais tentando dar conta de tudo sozinhas, achando que é “bobagem”, que “já devia ter superado”, que “ninguém vai entender”. Mas a verdade é que você não precisa carregar esse fardo sozinha.

Falar é um ato de cuidado. Na escuta certa, suas palavras encontram espaço, acolhimento e direção. É aí que o processo de mudança começa.

Você merece ser ouvida. E merece se ouvir também. Se cuida! 💜

Marcela Oliveira do Nascimento
Psicóloga e Psicanalista

29/04/2025

Se curar também é sobre reconhecer o papel que você tem na sua dor!

Nem sempre é fácil ouvir isso, mas é necessário. A gente tende a olhar para fora, culpar o outro, a vida, as
circunstâncias. E sim, existem situações que não estão sob nosso controle. Mas há também escolhas,
padrões e repetições que partem de nós — e é aí que entra a autorresponsabilidade.

Assumir essa parte da responsabilidade pode ser desconfortável, mas é libertador. Porque quando você
entende que tem um papel no que está vivendo, você também descobre que tem poder pra mudar.A
autorresponsabilidade não é sobre culpa, é sobre maturidade emocional. É sobre olhar pra dentro com
coragem e decidir fazer diferente. E esse é um passo fundamental no processo de autoconhecimento.

Marcela Oliveira do Nascimento
Psicóloga e Psicanalista

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