10/11/2025
𝐄𝐌 𝐙𝐔𝐌𝐁𝐔:
𝐌𝐀𝐓𝐈𝐀𝐒 𝐌𝐄𝐐𝐔𝐄 𝐃𝐄𝐒𝐓𝐀𝐂𝐀 𝐌𝐀𝐈𝐎𝐑 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎𝐋𝐎 𝐃𝐄 𝐂𝐎𝐋𝐄𝐂𝐓𝐀 𝐃𝐀𝐒 𝐑𝐄𝐂𝐄𝐈𝐓𝐀𝐒 𝐄 𝐑𝐈𝐆𝐎𝐑 𝐍𝐀 𝐒𝐄𝐋𝐄𝐂ÇÃ𝐎 𝐃𝐎𝐒 𝐏𝐑𝐎𝐉𝐄𝐂𝐓𝐎𝐒 𝐃𝐎 𝐅𝐃𝐄𝐋 𝐍𝐀 𝐃É𝐂𝐈𝐌𝐀 𝐒𝐄𝐒𝐒Ã𝐎 𝐃𝐎 𝐆𝐎𝐕𝐄𝐑𝐍𝐎
Administrador de Zumbu, 𝐌𝐀𝐓𝐈𝐀𝐒 𝐏𝐀𝐔𝐋𝐎 𝐌𝐄𝐐𝐔𝐄 dirigiu a décima sessão do Governo nesta segunda-feira, 10 de Novembro, com enfoque na criação de estratégias de monitoria do processo de arrecadação das receitas com base no banco de dados das fontes de receitas e na necessidade de rigor na selecção dos projectos do FDEL.
No sector de SDAE, foi anunciado que, no posto administrativo de Zumbu, ao longo do rio Zambeze, há este ano um considerável excedente agrícola, sobretudo de milho. Este cenário representa uma viragem para a região, que historicamente regista níveis baixos de produção, permitindo actualmente a aquisição do cereal a preços mais acessíveis do que em outras zonas do distrito. Apesar deste progresso, o administrador recomendou monitoria contínua com vista a evitar eventuais bolsas de fome.
No domínio social, 𝐌𝐀𝐓𝐈𝐀𝐒 𝐏𝐀𝐔𝐋𝐎 𝐌𝐄𝐐𝐔𝐄 apelou ao envolvimento de toda a sociedade na promoção de boas práticas, sobretudo no cumprimento de orientações cruciais para a saúde das comunidades, seja para adesão a campanhas de vacinação, actividades de saneamento do meio, entre outras. Para tal, exortou os chefes das localidades e postos a trabalharem de forma coordenada com lideranças comunitárias e religiosas na sensibilização das comunidades a assumir o papel de participar com acções positivas para o bem da sociedade.
Já no tocante à colecta de receitas, o dirigente sublinhou a necessidade de continuar a melhorar a arrecadação, orientando os chefes das localidades a desenvolverem estratégias de controlo e a manterem actualizado o banco de dados das fontes de cobrança, para maior transparência e eficácia nos processos. Sublinhou ainda que este instrumento permitirá planificar metas de arrecadação baseadas na realidade local e servirá de guião para que os chefes das localidades avaliem se os valores apresentados pelos arrecadadores correspondem efectivamente ao potencial das fontes de receitas existentes em cada localidade. Ainda neste domínio, o dirigente reiterou a necessidade de envolver líderes comunitários e religiosos na sensibilização da população para o pagamento de impostos, essenciais para o funcionamento do Estado.
Ainda aos chefes das localidades, foram feitas orientações no sentido de sensibilizarem as populações para intensificarem a vigilância comunitária com vista a denunciarem migrantes ilegais nas comunidades. Esta medida foi enfatizada pelo dirigente devido à recente informação segundo a qual foi reportada a travessia ilegal de migrantes somalianos que utilizaram a localidade de Mucangadzi, sobretudo na zona de Calinde, como corredor para alcançar o distrito de Magoe e, posteriormente, a Zimbabué. O administrador alertou que este fenómeno coloca as comunidades em risco, podendo facilitar focos de instabilidade e terrorismo.
No sector da educação, e dada a aproximação dos exames finais, o administrador reforçou a necessidade de redobrar a responsabilidade institucional, garantindo segurança no transporte e na gestão das provas, evitando vazamentos e irregularidades. Pediu ainda que todos os profissionais envolvidos pautem pela postura ética e disciplinar previamente estabelecida.
Relativamente ao FDEL, 𝐌𝐀𝐓𝐈𝐀𝐒 𝐏𝐀𝐔𝐋𝐎 𝐌𝐄𝐐𝐔𝐄 aconselhou que se esclareça às comunidades que este projecto não se confunde com o FDD, pois será implementado com maior rigor e critérios específicos para garantir que o Estado não perca fundos públicos. Sublinhou que a selecção dos projectos obedecerá a um controlo mais apertado, reforçando a transparência e a responsabilização na gestão dos recursos.
𝐙𝐔𝐌𝐁𝐔, 𝐍𝐎 𝐊𝐌 𝟎, 𝐎𝐍𝐃𝐄 𝐌𝐎Ç𝐀𝐌𝐁𝐈𝐐𝐔𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐄Ç𝐀