Psicóloga Gabriela Fraga

10/10/2022

Parece meio estranho né, se perder para achar o caminho, mas se eu me perco não seria justamente o motivo: eu não sei qual é o caminho (?)

Então como alguém me diz que pra eu me achar, para encontrar algo preciso perder?

Calma, parece contraditório, mas faz todo sentido, pensa comigo: Uma pessoa que parece que “se perdeu” (aqui não falo no sentido literal, falo no sentido metafórico) da a sensação que precisa de ajuda, não é mesmo? por que temos essa sensação? Será que ela precisa mesmo de ajuda? Ok, talvez sim, mas se perder será tão ruim assim?

Podemos ressignificar e criar um novo sentido para isso tudo.
por que não damos tempo ao processo dela poder se reencontrar e encontrar um novo caminho?
Estrelas perdidas também podem brilhar, sabia?

As vezes (quase sempre) precisamos recalcular a rota, pensar novas formas, criar novos trajetos para encontrar um novo caminho ou então reencontrar um já pensado, porém agora em outro tempo, com uma nova organização.

Está tudo bem, você pode se perder e ainda se achar, você pode pensar e repensar em novas possibilidades, nada precisa ser definitivo, você pode e deve repensar quantas vezes for necessário.

30/09/2022

: A violência sexual pode ocorrer em todos os espaços por onde as mulheres circulam – mesmo durante seu trabalho e até de modo online, foi o que aconteceu a diversas psicólogas ao realizarem atendimento por videoconferência. Os casos, amplamente midiatizados, ganharam desdobramentos após o compartilhamento das violências sofridas com a rede de apoio que se criou e a formalização das denúncias.

A rádio CBN repercutiu os casos, destacando a nota de posicionamento do CRP SP e SinPsi, publicada em 21 de julho de 2022, cujo foco é alertar e orientar psicólogas e psicólogos sobre violências sofridas durante as sessões online. Na reportagem, o veículo reforça que o CRP SP tem acompanhado as ocorrências, dentro do estado de São Paulo, com a realização de discussões internas para conscientizar e comunicar que situações de violência como essas não são casos isolados.

Acompanhe a reportagem, na íntegra, aqui: http://glo.bo/3SiFTw1

Leia a nota de posicionamento do CRP SP e do SinPsi, aqui: https://bit.ly/3SARBlh

Na eventualidade de você passar por uma situação de assédio, ressaltamos a importância das seguintes ações:

- Legitime a sua experiência, a violência sofrida, compartilhando com pessoas com quem se sinta segura e protegida, busque rede de apoio;
- Organize um dossiê de imagens, áudios e gravações das situações vividas;
- Denuncie formalmente, registrando boletim de ocorrência policial na Delegacia das Mulheres;
- Do ponto de vista da prestação de serviço, você deve interrompê-la imediatamente ao identificar situações de violência sexual!
- Comunique ao comitê de enfrentamento da violência sexual na prática profissional do Sindicato das Psicólogas do Estado de São Paulo e do CRP SP: comiteenfrentamento@crpsp.org.br;
- Dúvidas e demandas de orientação, entre em contato com orientacao@crpsp.org.br

Viver sem violência é um direito de todas as mulheres!

27/09/2022

Liberdade & angústia

21/08/2022

Um bom sábado à todos!

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19/08/2022

18/08/2022

Você se gratifica na mesma medida em que se pune?

O que você tem feito para se gratificar? Você tem dado crédito a suas conquistas, você tem reconhecido seu esforço?
É natural que costumemos a nos punir, ver erros, achar que é sorte, ao invés de nos orgulharmos de nossas conquistas, ao invés de ficarmos felizes com nós mesmos e nosso desempenho. É muito mais fácil falarmos sobre nossos defeitos, ao invés de falarmos nossas qualidades. Estamos acostumados a nos punirmos o tempo todo, mas vamos fazer o movimento contrário um pouco? Vamos nos gratificar?

Você não precisa sempre se culpar por algo, se punir por escolhas e decisões o tempo todo, você pode e deve se permitir se acolher e entender que as vezes nós fazemos o melhor que podemos perante aquela situação.

Eai, bora juntes fazer o contrário? Se gratificar mais?

03/08/2022

✨ Você já ouviu falar em ciclo vital familiar? ✨

Fiz um post com algumas das principais fases do ciclo familiar,com algumas características de cada fase.

Você se identificou com alguma delas? Ficou com mais dúvidas e curiosidades a respeito? Deixe nos comentários ou pode me chamar no direct.

31/07/2022

Você sabe o que te faz feliz? O que te motiva, o que faz seu olho brilhar, te entusiasma e faz você não contar as horas?

Você tem feito isso?

Nos acostumamos com a correria de nossos dias, a pensar em alternativas que são boas para o momento, a melhor remuneração, o melhor mercado de trabalho, escolhemos com base em custo benefício, mas será que escolhemos o que nos faz feliz? Quanto tempo do nosso dia nos dedicamos para algo que nos traga bem estar?

Tá tudo bem se você ainda não encontrou, sempre há tempo, não existe um tempo certo, não existe um cronograma, sempre há tempo para nos encontrarmos e nos reconstruirmos. O importante é você poder refletir e estabelecer esses momentos si mesmo, conseguir se conectar com aquilo que te faz bem, que faz teus olhos brilharem, que te motiva.

E algo que te faça feliz não precisa ser necessariamente relacionada a profissão ou trabalho, pode ser qualquer aspecto de sua vida, um hobbie, algo que te traga bem estar, um momento de ti contigo mesmo. Quanto tempo você investe no seu bem estar? Vamos refletir?

22/06/2022

Assim como na imagem das escritas marcadas em um papel em branco, também temos experiências de vida que vão trazendo marcas, filtros, percepções, dores, alegrias, inúmeras situações de vida e emoções que vão marcando e podem surgir em novas fases e momentos da vida (seriam nossas páginas em branco) que de alguma forma, essas “poesias ocultas” ficam em nosso funcionamento, carregamos “poesias” que seriam nossas experiências de vida, mesmo que de forma oculta e quando nos conectamos com alguém ou vivenciamos determinada situação podemos trazer a tona essas “poesias” marcadas em nossa “nova página”.

Ou seja, há sensações e marcas internas que podem vir a trazer sentimentos e emoções a tona quando somos atravessados pela vivência e relação com outra pessoa que também terá suas questões internas, marcas de vida.

Poesias essas, que nos direcionam e muitas vezes moldam quem somos e como nos relacionamos. (Sim vocês verão eu falando muito em relações, pois somos movidos a relações e movimento o tempo todo, inclusive a nossa relação com nós mesmos).

Quando nos relacionamos com alguém, vivenciamos determinada situação, podemos ativar marcas e experiências passadas, que podem ativar inúmeras emoções, marcas, histórias e lembranças. As vezes essas marcas carregam uma história da qual é importante se pensar, reviver, acolher e até ressignificar se for preciso, todos nós temos histórias ocultas em nossas páginas em branco, temos atravessamentos de mundo e por pessoas que passam por ele.

Você já parou para analisar, pensar ou refletir qual a poesia oculta no teu papel que tu estás escrevendo agora? Quais as marcas essa poesia (metáfora para falar de vivências) te atravessa?
Pode ser em primeira instância até desconfortável, mas é uma experiência que nos evidência e nos conecta de uma forma muito importante com nós mesmos.

Imagem retirada do app Pinterest postada pelo site: https://patchworkdasideias.blogspot.com/2014/06/papel-em-branco.html?spref=pi&m=1

13/06/2022

Você já se perguntou se a história da tua vida, está sendo escrita por ti? Ou se é escrita com base nas narrativas do outro?

A história que está sendo escrita sobre tua vida, é de fato de como tu gostaria de vivê-la?

É comum acreditarmos nas narrativas que o outro possui sobre nós, histórias prontas, versões baseadas no filtro do olhar outro, que é baseado em momentos vividos por ele e esquecemos de escrevermos nossa história com base nas nossas narrativas, com base nas nossas vivências e como de fato nos enxergamos, isso quando também essa visão que temos sobre nós mesmos não está atravessada por outro olhar, pela vivência, filtro do outro. (Tenho um post sobre isso, inclusive te convido a ler ele para refletirmos 🫶🏻)

Criamos fantasias, imaginários de quem somos e escrevemos nossa história com base nesse filtro.
Já ouvimos em algum lugar ou de determinadas pessoas algumas falas como: “ah, mas essa pessoa é muito ansiosa” “ah, mas ele é muito difícil de lidar”. Será que eles se enxergam dessa maneira?

Como tu está escrevendo tua história? Como tu está te reconectando contigo mesmo? Estas escrevendo essa história para ti ou para o outro?
São perguntas que em algum momento da vida são necessárias serem feitas, pois nem sempre somos o que pensamos a nosso próprio respeito.

Temos o hábito de nos rotularmos com base no olhar e nos rótulos que outras pessoas atribuem a nós. Por isso, te convido a reescrever tua história, repensar para quem tu está escrevendo e por qual perspectiva.