05/04/2024
Esta sou eu. Nice to meet you. Porque EU sou da paz. Porque eu sou do caminho do amor. Porque eu sou do carácter. Porque eu sou leal, a quem é leal. Porque eu sou uma lutadora, mas não semeio a guerra. Semeio a paz e o amor. Porque não há batalha que me trave. Porque eu não semeio o que não me pertence, semeio o amor. E eu, sou esta Inês. Criança que sorri quando br**ca e come gomas de alegria. Com a pureza no coração e a doçura no olhar de alturas em sou menina, outras em que sou mulher. Menina às vezes. Mulher que cresceu porque a vida assim exigiu. Mulher que sabe o que quer. Mulher independente e autónoma. Também consigo ser como uma velha ranzina que se sente cansada da vida e dos dias, desejando por ter paz e sossego. Também tenho dias em que me isolo do mundo para me reencontrar. Também tenho dias de solidão. Dias que preciso de silêncio. Mas acima de tudo, sou aquela que carrega o brilho e doçura no olhar, com o coração cheio de esperança e sabedoria. Com a fé e certeza que a vida coloca tudo no seu devido lugar. Porque não há male que dure para sempre. Ainda que existam alturas em que o coração esteja apertado e a mente num turbilhão de pensamentos. Na maioria das vezes, percebi que esses pensamentos e emoções não são meus, nem minhas. São dos que me rodeiam que não estão em paz com as suas vidas e eu entupo-me do que não me pertence. E por isso, eu sigo com o coração cheio de gratidão pelo que tenho e sou. Sigo com a aprendizagem, de que, sempre existe algo a aprender. Sigo com a aprendizagem que quando passamos por desafios, eles vêm ensinar - nos a ser melhores e mais resilientes. Eu posso dizer que a vida me tem ensinado a ser resiliente, sempre com muitos desafios. Mas se me orgulho da pessoa que sou hoje, sem dúvida alguma. Tive de rastejar, tive de chorar, tive de bater com a cabeça muitas vezes para saber o que hoje sei. As pessoas acham que por carregar sorrisos não tenho os meus desafios. Tenho, e tenho bastantes. Principalmente, quando decidimos abraçar o espiritual como uma das partes mais importantes da vida. Porque sem o espiritual, nada mais faz sentido. Só não descarrego no outro os meus fardos. Mas já carreguei muitos fardos do outro. Hoje escolho deixá-los ir e deixar que fiquem, a quem pertencem. Porque depois de alguns anos, percebemos que os ombros pesam, quando não têm de pesar. Quando decidimos deixar ir o que é do outro, sem culpa, sem apego. Se tropeço? Se tombo? Se caio? Se também choro? Claro que sim. Sou humana. Sou de carne e osso. Sinto a dor como os outros. Sinto as dificuldades como os outros, mas não me queixo. O tempo e a vida têm-me ensinado que o que tem de ser nosso, cedo ou tarde chega a nós dentro do nosso merecimento. Esta sou eu, determinada a ser quem tenho de ser. Aberta para a mudança. A ti te recebo. Escrevo isto, mas ainda existe resistência. Porque? É o apego. Quando temos medo de deixar ir, é apego. Medo do incerto. Mas a fé é isso mesmo, confiar que no desconhecido pode estar o nosso maior conforto. Isto é para tudo na vida, seja na vida amorosa, pessoal, familiar, profissional, seja em que área for. Um dia gostava de escrever um livro sobre a minha vida. Ou que alguém escrevesse a minha história, mas a porta voz seria eu mesma. Acredito que seria acolhida, e acima de tudo uma forma de ajudar tantas pessoas que possam ter vivido ou sentido coisas que já senti. Quando ouvimos a história dos outros e percebemos como deu a volta por cima, estamos a ajudar outros a desenvolver competências. Cada vez mais, estamos a ser chamados para partilhar com o mundo quem nós somos. Quem sou eu? Alguém me perguntou? Não sabia responder àquela pergunta para a qual não estava preparada nem para ser questionada, nem para responder. E hoje também não tenho uma resposta certa. Porque não existem respostas certas. Porque não me consigo definir em poucas palavras. Porque sou um tanto de emoção e razão. Porque sou, uma alma em busca sempre da perfeição que não existe. Porque busco evoluir. Porque busco mudar. Porque busco aprender a ser cada vez mais em sintonia com a minha essência. Porque hoje sou uma, amanhã sou outra. Porque não sou a mesma Inês de ontem, nem a do passado. Porque daqui a uns meses, já serei outra, porque a vida está sempre a causar-me transformações internas que me transformam neste ser que hoje sou. Nesta alma que habita e faz morada neste corpo. E de que adianta resistir? Sou obrigada a seguir essas mudanças, a abraça - las. Se dói abraçar a mudança? Dói. Para que ocorra transformação e mudança, na maioria, se não todas as vezes que ela acontece, passo por processos de dor. De transformação e de reconstrução de uma nova Inês. Porque no desconforto, reencontro - me. A transformação conduz-me de novo ao conforto. Porque sou obrigada a sair da zona de conforto. Algo que faz sentir desconfortável para me realinhar. Para me reconstruir de outra forma. Por isso, hoje respondo que serei sempre muitas e jamais serei a mesma. Quem me conheceu ontem,não me conhecerá hoje, muito menos amanhã. Porque sou e carrego comigo o mistério da vida. Sou a transformação. Liberto - me das amarras do passado. Desapego-me do controle. Desapego-me do que não me pertence. Livre, e dona da minha vida. Porque sou eu quem escreve o destino e vive a história que quer viver. Ocupada a cuidar de mim, e a priorizar me. Porque eu sou da paz, eu sou um luladora. Nunca baixei os braços. Tantas batalhas já venci, e outras ainda vou vencer. Nos maiores desafios e dores encontrei sempre a minha força. Se sou eu que escolho viver estes desafios? Não sou, a vida apresenta me situações, pessoas, que me obrigam a olhar para dentro. A analisar o porquê de me sentir daquela maneira junto daquela pessoa. Até que entendo o que ela me está a ensinar, ou o que ambas temos a aprender. Até que deixo ir, porque já aprendi o que tinha de aprender. Então sigo para um novo ciclo. Porque não vivemos dissociados uns dos outros. Mas hoje sei que a minha força é inabalável. E quando penso que não tenho mais força, que não aguento mais porque a emoção é maior que a razao, porque surge a dor e o desconforto, então é nessa altura, que algo novo renasce em mim e mostra-me o quanto aquilo é irrelevante na minha vida. O quanto perco tempo a valorizar coisas irrelevantes, quando ma verdade só preciso é de ser feliz. A minha lei quem dita é aquele que zela pela justiça. E ela vem. Ela chega. Quem merece recebe. Quem deve paga sempre de alguma forma. Quando vivemos de coração sereno por saber que nada fazemos para prejudicar o próximo, sabemos que a vida nos vai abençoar com o que for de melhor. Sempre vivi rodeada de gente invejosa, ou que não está feliz com a sua vida, e ainda, hoje me pergunto o porque? Será karma? Ou será, uma mensagem que tive até então, para que eu me sinta feliz com a minha vida. Para eu me questionar? Eu sou verdadeiramente feliz? O que preciso mudar ou fazer na minha vida para ser verdadeiramente feliz? Porque viemos ser felizes. À pouco tempo, perguntaram-me? Em jeito de afirmação? Mas porque que não hás-de seguir o teu sonho? Não hás-de ser feliz porque? E é somente isto. Desapegar do medo de não ser. Desapegar do medo de que corra mal. Arriscar. Dar tudo. Tenho um brilho próprio, tenho, mas não brilho à custa de ninguém. Tudo o que faço, faço de coração. Faço porque sinto que tenho de fazer. Faço, pensando no bem do outro Porque jamais desejo ao outro, o que não quero para mim. Mas sei que existe muita gente que não sente e não é igual a mim. Sempre vi as pessoas à minha semelhança. Hoje sei que sou única. Hoje sei que vejo nos outros, tudo aquilo que existe em mim. Na maioria das vezes, o outro nem tem lá nada, mas o meu coração teima em ver. Não existe ninguém igual a mim. É essa a beleza. Jamais alguém será igual. Vejo pessoas que precisam de reconhecer as suas sombras. Mas quando as vejo nos outros, permito-me ver que ainda existem também em mim. E esta br**cadeira, quando passas a observar, sem te envolveres é tão mágico. Mas até observar, envolvo-me, e envolvo-me, e caiu, e levanto-me. E assim, é a vida. Mas eu jamais invejei alguém. Não mais permitirei que o outro jamais me tire a minha paz. Sorrio, brilho, mas é à conta de vencer os desafios que a vida me coloca. Não me lamento, mas também tenho as minhas batalhas diárias. Resta saber como escolho vence - las. Se opto por ser humilde, justa ou se passo por cima dos outros para conseguir o que quero. Jamais. E por isso abomino quem o faz. Abomino o que não se encaixa nos meu valores, mas respeito, sem julgamento. Porque ao julgar, percebo que ainda existe sombra nesse lugar. Ao julgar, estou a permitir ser igual ao outro. E escolho ser diferente. Toda a minha vida cresci com a crença que ser diferente não era uma coisa positiva. Hoje, tenho a certeza que ser diferente é uma virtude. É ter a coragem de assumir ao mundo, quem verdadeiramente somos. Sem assumir uma máscara ou um papel que não nos pertence. Sei que cada um tem o seu caminho e aprendizagem. Mas em relação a mim jamais vou permitir que me usem ou abusem, com faltas de respeito pela minha essência ou pelo meu carácter. Fui obrigada a impor limites a todos aqueles que alguma vez me faltaram ao respeito ou à verdade. E tive de o fazer, porque engolir sapos, chega a uma altura que criei um charco dentro de mim em que ao invés de criar um lago de belos cisnes em mim, dou permissão para se instalar um charco de rãs 🤭. E o que acontece? Começam a querer saltar para todo lado... Saí em cá para fora. Só para desanuviar. Mas não deixa de ser verdade. Porque acima de tudo, tenho a minha própria verdade. Porque o essencial para mim é a minha verdade. Seguir o meu coração e estar em paz com ele. Acredito na minha verdade, que esse é o caminho de todos nós. Onde todos devemos chegar, apenas ao nosso coração. Já muito calei ou não disse para não contrariar o outro. Para não impor e não contrariar o outro para evitar discórdia, contrariei as minhas vontades, anulei as minhas ideias. Mas chegou ao fim. Acabou. Basta. Todas as ideias são válidas. Todo o contributo pode acrescentar. Pode melhorar. Quando não se sabe acolher a ideia do outro, vejo que é insegurança presente nessa pessoa e receio que o outro seja melhor. Quando o caminho não é esse. O caminho não é ter medo de perder um lugar. O caminho é agregar e somar. O caminho é partilhar saber. Só quando damos é que nos permitimos receber. E eu escolho hoje partilhar o meu saber, para que estás palavras sirvam também de saber para quem quiser receber. Porque quando me calei, o meu corpo falou. O meu corpo acumulou um turbilhão de emoções que calei. O meu corpo e a minha alma adoeceram. Quantos de vós já não passaram por isso? Aqueles que na infância, foram reprimidos. Foram envergonhados e humilhados. Sim, eu passei por isso. Posso dizer que jamais esqueci esses momentos da minha infância, adolescência. São feridas que ficaram muitos anos, senão uma vida inteira abertas. E as coisas boas que vivi? Muitas nem me recordo. Passava os dias a ouvir que os outros eram melhores, criando uma bolha gigante de insegurança e de medo dentro de mim. Tudo emoções que vão escalando e aumentando até que chegas à idade adulta e sofres sem perceber que o que tens de fazer é curar e desapegar, essas feridas emocionais que te foram criadas. Quando fazes o trabalho de casa. Quando decides evoluir no teu autoconhecimento e ganhas consciência de quem és hoje! É nesse momento que dizes para ti, tudo foi como teve de ser. Essa mulher que hoje sou, teve de ter toda essa bagagem para hoje entender o porquê de ter vivido o que viveu. Porque hoje sou o saber. Hoje sou a vivência transformada e curada. Uma mulher com força de vontade. Uma mulher que sabe que já viveu as maiores dores e tristezas quando se deparou com a perda. Mas que hoje sabe que nada, nem ninguém nos pertence. Nada é nosso. Esta sou eu. Sem papas na língua. Não preciso de agradar ninguém, só preciso de me agradar a mim mesma, porque a vida ensinou me e ensina me todos os dias que eu sou a pessoa mais importante da minha vida. Porque eu tive tendência a colocar o outro em primeiro lugar, dei-lhe o meu poder, e depois vinha eu. Mas esse foi um ciclo da minha vida que escolhi encerrar. Todas as histórias têm um fim. Da mesma forma que têm um início, tem um durante e um fim que só a nós cabe decidir qual será o final da historia. Hoje e amanhã, por daqui em diante vou ali ser feliz e cuidar de mim. Escolher o que é melhor para mim. Priorizar-me. Acolher-me. Abraçar - me. Amar_me. Não vou mais esquecer que preciso de cuidar de mim. Anos e anos em que já me questionei, mas onde é que andou a Inês? Quando foi que me perdi de mim mesma. Agora que me reencontrei, jamais deixarei de me perder. Que esta mensagem sirva para ti, se não te cuidas. Para todos que não se amam e precisam de se voltar a amar. Para aquelas/es que deixam os outros assumir o seu poder pessoal, está no tempo de assumir o próprio valor e poder pessoal. Deixam os outros assumir o comando das suas vidas. Basta. Basta de ser dominado e controlado. Assumir o comando das nossas vidas é o nosso maior passo, arrisco-me com toda a certeza e confiança a afirmar que é o maior de todos. Decidir o que queremos. Ser o imperador e a imperatriz num só. A força masculina e feminina integradas. O yin-yang em equilíbrio. É isto. Assume-te perante a vida. Diz ao universo e à vida o que és merecedor /a de manifestar para receber. Envia e receberás 🙏 Universo eu permito-me receber. Se tu também queres receber, escreve nos comentários ou prática este exercício diariamente. Diz-me o que sentiste. Faz este exércicio por 21 dias e se sentires partilha o que sentires, quero saber ☘️
"Universo hoje sou grata por tudo o que sou, e permito - me receber tudo o que o Universo tem para me oferecer. Escolho e sou merecedor/a de receber. Universo gratidão por todas as bênçãos que a vida me dá e já me deu." E podes verbalizar este mantra 3 vezes todos os dias de manhã. À noite podes agradecer pelas bênçãos recebidas. 🙏💫
A oração tem o poder de criar e manifestar tudo na tua vida. Confia.
Acolho com amor as vossas partilhas.
Gratidão.
Este texto é criação, é da minha autoria, Inês Santos
Clipe do Hino aos Orixás com a pureza das crianças, contra a intolerância e pela liberdade religiosa.Com a Banda de Ptah e as Crianças do Templo do Vale do S...