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Mestre e Doutorada em Psicologia
Especialista em Psicologia Clínica e Saúde - OPP
+35 anos Experiência em Psicoterapia Dinâmica
Consultas Online/Porto
linktr.ee/martabaltar.psi

29/08/2025

Vive-se num mundo globalizado, mas com falta de vínculos, numa escravatura virtual de corresponder a um ideal, de preencher um vazio. Nesta sociedade, onde tudo f**a mediatizado - a que Débord denominou de "sociedade do espetáculo" e Lasch de "cultura do narcisismo" - instalam-se o individualismo, a omnipotencia e a ilusão de controlo infantil.
O indivíduo f**a ou instala-se na incapacidade de sonhar, de imaginar uma relação objetal, de construir uma narrativa amorosa (Coimbra de Matos).
Um sujeito assim, desprovido de inter-subjetividade, desvela-se frágil e omnipotente, de um Eu fragmentado, com falta de profundidade e de estruturação. É um nómada, salta de um perfil para o outro. É um sujeito sem limites e sem formas.
A fragilidade, deste sujeito, foi tomando direção para uma busca infinita de satisfações de desejos incentivada pelo consumo de massa e os meios de comunicação. Com efeito, o vazio e o deserto passaram a ser estratégias das sociedades livres. Quanto mais vazio, mais desejo; quanto mais escolhas, mais liberdades. A loucura hipermoderna plasma em conjunto o vazio e o excesso, a era paradoxal.

S. VeigaI; H. LopesII; D. Figueiredo

25/08/2025

“Matar o pai”

Há filhos que rivalizam de forma aberta. Muitos, competem com os pais como se precisassem de ser grandes (de preferência, sempre maiores que os pais). Alguns, precisam muito de ir desqualif**ando muitos aspectos dos pais, confundindo ironia com sarcasmo, levando-os a minimizar, a desvalorizar ou a ridicularizar os pais com frequência. Como se fizessem quase questão de não se identif**ar com eles. Ignorando a gratidão, a admiração, a bondade ou o amor dos pais por si. Como se tudo o que tivesse a ver com os pais fosse, à escala das suas referências de hoje, só mau.

Esses são os filhos para quem “matar o pai”, simbolicamente, não é destruí-lo, para f**ar com o seu poder. Mas também não é “matar os lados chatos” do pai, como os adolescentes fazem quando deixam de falar com ele dois dias, por mais que o admirem perdidamente. É, sobretudo, ignorar, rivalizar de forma doentia, ou desqualif**ar o pai.

Mas há formas mais subtis de ir “matando o pai”. Sem nunca rivalizar de forma aberta com ele, trata-se de o ir anulando nas suas vidas. Esta forma mais suave de “matar os pais” passa, por exemplo, pelo modo como os filhos se barricarem na sua vida profissional para assumirem que têm impedimentos-mil que os impedem de cuidar dos pais. E cuidar pode signif**ar, só, falar todos os dias com eles, enviar uma mensagem, ser-se carinhoso ou empático com aquilo que os pais estão a viver. Por outras palavras, os descuidos acumulados com que os filhos se relacionam com os pais traduzem atitudes de desamparo, de desinteresse ou de indiferença em relação à vida dos pais. E, por conseguinte, uma forma de os ir excluindo das suas vidas, devagarinho. “Matando-os” aos poucos, portanto.

“Matar o pai” - que leva inúmeras pessoas a dizer, abertamente, que querem ser tudo menos iguais ao pai ou à mãe - representa um falhanço nos movimentos de identif**ação e de autonomia em relação aos pais. Um distanciamento defensivo. Uma deslealdade. “Matar o pai” é transformar um dos pais n’ “O obstáculo” que impede de se ser quem se é. “Matar o pai” é o melhor que existe para não se crescer.

Eduardo Sá

Quem procura ajuda psicoterapêutica, procura, de forma consciente, alguém que o compreenda e o ajude a ultrapassar os se...
03/05/2025

Quem procura ajuda psicoterapêutica, procura, de forma consciente, alguém que o compreenda e o ajude a ultrapassar os seus problemas… e procura, de forma inconsciente, alguém que o aprecie genuinamente, porque sabemos, intimamente (e corroborado pela investigação científ**a e pela reflexão analítica), que é o orgulho e a aposta real da(s) figura signif**ativa(s) que nos faz desabrochar e acreditar na nossa competência para viver a nossa vida. Sem esse brilho do orgulho, sentimo-nos deprimidos, sempre na sombra, conduzidos pela mão invisível de uma auto-estima fraca e empobrecida, cuja energia se esvai hemorragicamente, sugada por uma crítica interna devastadora, resultado da internalização da culpa pelo não orgulho e não aposta
parental, associada a um desejo idealizado e nunca realizável (porque não vivido no plano da realidade) de conquista desse amor e orgulho parental.

C. Rodrigues

20/02/2025
Essas teias invisíveis que aprisionam cada mulher. O imaginário feminino é extraordinariamente rico e fecundo, mas é pre...
19/02/2025

Essas teias invisíveis que aprisionam cada mulher.
O imaginário feminino é extraordinariamente rico e fecundo, mas é preciso um pouco de audácia para ousar ser. Ser apenas nós mesmos...

Marta Baltar)

FESTAS FELIZES 🎄🦌⭐Que o sonho se torne realidade, mas em relação ao futuro.Coimbra de Matos
29/12/2024

FESTAS FELIZES 🎄🦌⭐

Que o sonho se torne realidade, mas em relação ao futuro.
Coimbra de Matos

Votos de um Natal muito Feliz 🎄⭐Fuga da Sagrada Família para o Egito Vítor Lopes, 1953Tela em pastel
22/12/2024

Votos de um Natal muito Feliz 🎄⭐

Fuga da Sagrada Família para o Egito
Vítor Lopes, 1953
Tela em pastel

CLíNICA PARTICULAR DO NORTE Uma equipa de médicos, técnicos na área da saúde, psicólogos, enfermeiros e pessoal administ...
21/12/2024

CLíNICA PARTICULAR DO NORTE
Uma equipa de médicos, técnicos na área da saúde, psicólogos, enfermeiros e pessoal administrativo que diariamente se esforça para dar o seu melhor! E que cresce a cada ano que passa...
Votos de um Feliz Natal para todos os colaboradores
e para si, também!... 🎄💫

Violência doméstica é definida pela APAV como qualquer conduta ou omissão de natureza criminal, reiterada e/ou intensa o...
18/12/2024

Violência doméstica é definida pela APAV como qualquer conduta ou omissão de natureza criminal, reiterada e/ou intensa ou não, que infrinja sofrimento físico, sexual, psicológico ou económico, de modo direto ou indireto, a qualquer pessoa que resida habitualmente no mesmo espaço doméstico ou que, não residindo, tenha relações de parentesco ou de algum tipo de ligação por afinidade, presente ou passada, como por exemplo ex-companheiro/a.
Esta definição é abrangente e implica a referência a vários crimes, sejam de natureza pública, semi-pública ou particular, nomeadamente:
- Maus tratos físicos e/ou psicológicos;
- Ameaça ou coação;
- Difamação ou injúria;
- Violação de obrigação de alimentos;
- Abuso sexual;
- Homicídio.

Cuidar da nossa saúde mental é tão importante como cuidar do nosso corpo...A decisão de iniciar terapia é um ato de cora...
08/12/2024

Cuidar da nossa saúde mental é tão importante como cuidar do nosso corpo...
A decisão de iniciar terapia é um ato de coragem e um passo importante para viver uma vida mais plena e signif**ativa.
Priorize o seu bem-estar!

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