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CON-FI-AN-ÇAA confiança é um dos princípios fundamentais de qualquer relacionamento, pessoal ou profissional.Mas, para c...
20/05/2023

CON-FI-AN-ÇA

A confiança é um dos princípios fundamentais de qualquer relacionamento, pessoal ou profissional.
Mas, para criar relações de confiança, antes de tudo é preciso criar confiança em si próprio!

Confiar ou não confiar em si mesmo?

Heis a questão!

Em algum momento na vida, todos já nos sentimos menos confiantes, seja por falta de preparação, inexperiência ou outros fatores externos. Mas quando passamos a questionar, frequentemente, as nossas capacidades, quando acreditamos que estamos sempre dois passos atrás dos outros e a isso somamos o medo de fracassar e a comparação constante com colegas, conhecidos, ou até perfeitos desconhecidos que através das redes sociais promovem personalidades, aparentemente, tão seguras de si e com a confiança a atingir sempre o cume da montanha. Aí sim a falta de confiança pode, de fato, ser um problema prejudicando as nossas relações pessoais e profissionais de forma contínua.
A confiança não é algo que nasce com uns e noutros não. É um sentimento construído através das nossas experiências, interações e dos estímulos que recebemos daquilo e daqueles que nos rodeiam.
O grande desafio está em identificar a fonte do problema e para tal o autoconhecimento é sem dúvida o melhor caminho para encontrar uma saída segura.
Mas, enquanto não se chega à causa podemos adotar algumas estratégias para mediar a falta de confiança.

Lista de qualidades:
Quantos de nós têm o hábito de olhar apenas para aquilo que está errado ou para aquilo que falta nas nossas vidas. É fundamental tirar também um tempo para pensar nas coisas boas, nas suas competências e conquistas. Pegue em papel e caneta e escreva esses pontos positivos, guarde essas notas num lugar seguro e procure revisitá-lo quando se sentir inseguro.

Não se culpabilize:
Se existe uma verdade universal é que todos nós erramos. As maiores aprendizagens, inclusive, acontecem através da tentativa e do erro. Não se culpe tanto quando algo não acontece conforme o planeado. Culpar-se e “remoer” o que aconteceu são formas de minar a autoconfiança.

Manter Relações Saudáveis!

Estabelecer limites: Ninguém consegue fazer tudo. Perceba quais são os seus limites e faça as pazes com eles. Compreender e aceitar as nossas limitações também é uma forma de aumentar a nossa autoconfiança.

Ajuda Profissional: A terapia pode ser uma óptima ferramenta para o/a ajudar a entender de onde vêm as suas inseguranças.
Procure ajuda de profissionais competentes e credenciados na área da Psicologia.

Até já 🧡

EMPATIA“Calçar os sapatos do outro”Será talvez a metáfora que, geralmente, mais se aplica à Empatia. De fato, a empatia ...
08/01/2023

EMPATIA

“Calçar os sapatos do outro”

Será talvez a metáfora que, geralmente, mais se aplica à Empatia. De fato, a empatia está, totalmente, ligada à nossa relação com o outro. A empatia implica a capacidade de nos posicionarmos no lugar do outro, com o intuito de compreender a sua realidade interna, independentemente da pessoa em questão, de estarmos ou não de acordo ou simpatizarmos ou não com ela. A Empatia só acontece, verdadeiramente, quando nos vemos livres de ideias preconcebidas e julgamentos sobre os outros.

Assim sendo, Psicologia sem Empatia é mais ou menos, o equivalente a um navio sem âncora.
O/A psicólogo/a transporta consigo para cada sessão/consulta várias ferramentas, mas sem dúvida que a sua “chave-mestra” é a Empatia.
O ingrediente principal da Empatia é a presença! Mas, muitas vezes a crença de que temos de “consertar” situações e de levar os outros a sentir-se melhor impede-nos de estar, realmente, presentes. A Empatia exige uma concentração plena na atenção que é dada à mensagem da outra pessoa é darmos ao outro o tempo e o espaço que necessita para se expressar por completo para que se possa sentir, respeitado e compreendido.

“Acho que devias…” - Aconselhar não é Empatizar.

“Isso não é nada. Espera até ouvires o que me aconteceu…” - Depreciar não é Empatizar.

“Isso pode acabar por ser uma experiência muito positiva, se pelo menos…” - Instruir não é Empatizar.

“A culpa não foi tua, fizeste o melhor que podias…” - Consolar não é Empatizar.

Contar um caso, não é Empatizar: “Isso faz-me lembrar um episódio…”

Dar o caso por encerrado, não é Empatizar: “Anima-te!” ou “Não te sintas mal, já passou.”

“Oh, coitado/a…” Ser solidário, não é ser empático.

“Eu estava mesmo para te ligar, mas…” Explicar não é Empatizar.

Corrigir: “Não foi bem assim que aconteceu…” não é Empatizar.

A Empatia não será, assim, tanto "calçar os sapatos de alguém" pois muito provavelmente esses sapatos não nos irão servir, os caminhos que percorreram não são os mesmos que os nossos e o modo como foram vividos e sentidos são únicos e exclusivos de um.

Até já 🧡

Medo de quê?De falhar, medo da rejeição, de arriscar, medo das alturas, medo da morte, medo de estar só, ou de enfrentar...
02/01/2023

Medo de quê?

De falhar, medo da rejeição, de arriscar, medo das alturas, medo da morte, medo de estar só, ou de enfrentar uma multidão, a lista é vasta e pode ser longa.
O bom propósito do medo é desviar-nos dos perigos, no entanto o medo consegue também afugentar as experiências positivas. A sabedoria reside em distinguir a ameaça da oportunidade, o que vamos deixar de fazer porque é prejudicial, ou porque nos importamos com o que outros vão pensar ou dizer.

Algumas verdades, que podem assustar:

O medo é quase impossível de racionalizar. Pedir, ou sugerir a alguém apavorado que, simplesmente, não tenha medo, é, no mínimo, frustrante!
O medo é uma emoção que vai acompanhar-nos para o resto da vida! Por vezes mais forte, outras, menos evidente, mas estará sempre à espreita de uma oportunidade para se revelar e fazer sentir.
Na verdade, somos pressionados por uma expectativa social para não termos medo!

Mas porque razão é que temos de ser sempre fortes e inabaláveis?

Se quando temos dores vamos à farmácia ou ao médico. Porquê abafar o medo e o que sentimos? O medo não tem tosse, ou febre, nem sangra. Mas apresenta sintomas, aparece, cresce e desaparece…O medo, geralmente, é mau e desconfortável. Mas pode chegar a uma certa altura que nos afeiçoamos aos medos e deixamos de saber viver sem eles.
Todos nós estamos autorizados a ir abaixo, a ficar nervosos ou até em pânico. O problema surge quando nos aconchegamos aos nossos receios. Quantas pessoas deixam de viver por ficarem à mercê de expectativas, presas a um compasso de espera pelas condições ideais…
Num ponto estaremos todos(as) de acordo que sair da zona de conforto é, efetivamente, desconfortável e pode meter-nos muito medo.

O medo nasce da sensação de incerteza ou de quando sentimos falta de controlo.
A aventura nasce da capacidade de aceitar que a incerteza é o que mais certo temos na vida.

De forma profissional disponibilizo-me para o(a) ajudar a educar as suas emoções, talvez possamos começar pelo(s) medo(s)… Juntos(as) e a seu tempo vamos poder acender a lanterna e iluminar onde estiver mais escuro.

“Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os adultos têm medo da luz” - Platão

Até já 🧡

Muitas vezes a pergunta ainda nem acabou e nós já respondemos “Está tudo bem!”A tão atual obrigação de ser feliz, de est...
30/12/2022

Muitas vezes a pergunta ainda nem acabou e nós já respondemos “Está tudo bem!”

A tão atual obrigação de ser feliz, de estar bem e ser “Team Optimismo”, validada, constantemente, pelo ecrã que temos na mão e que teima em pôr um filtro cor-de-rosa à vida, exaltando sempre o bom, o belo e o bem sucedido!

De fato as pessoas optimistas, geralmente, encontram-se mais satisfeitas, são perseverantes perante obstáculos e contrariedades e encaram as dificuldades como desafios e oportunidades de crescimento, pois aceitam os erros do passado, valorizam o presente e procuram oportunidades para avançar positivamente no futuro.
Mas não posso deixar de reparar que a ambição de estar sempre em “altas”, por vezes faz esquecer que também vamos abaixo.
Se é verdade que o pensamento positivo é muito exaltado hoje em dia, pois é inegável que o optimismo dá cor e anima a nossa vida, é, também, fundamental utilizá-lo com cautela. O ideal seria um optimismo realista, que contemple alguma dose de pessimismo.
O facto de a positividade ter um papel determinante na nossa vida, não significa que os fenómenos negativos sejam necessariamente disfuncionais, porque o excesso de emoções positivas pode gerar irrealismo e incapacidade para prevenir problemas.

Optimistas dirão que o copo está meio cheio!

Mas de que tamanho será o nosso copo? Enche-se de quê? Será melhor que o meu, o copo do vizinho?

Em todo o caso e para todos(as) aqueles(as) que neste momento se encontram com dificuldades em “nivelar” pensamentos, emoções ou sentimentos podem agendar consulta através de E-mail: atelierpsi22@gmail.com ou Mensagem Privada para a página de Instagram: atelier_psi.

Vamos brindar, certamente, a uma vida mais equilibrada.
Até já 🧡

Compaixão e ComparaçãoPara qual dos lados, mais, pende a balança?Sem termo de comparação, saberíamos quem somos?Hoje em ...
29/12/2022

Compaixão e Comparação

Para qual dos lados, mais, pende a balança?

Sem termo de comparação, saberíamos quem somos?

Hoje em dia está à distância de um dedo no ecrã a possibilidade de nos compararmos, infinitamente, em relação à casa, ao carro, ao destino de férias, ao corpo, à dieta, ao exercício, à maquilhagem, ao cão e ao gato… Podemos, se quisermos, comparar tudo, com tudo e com todos.
No fundo, é a distração ideal para não olharmos para nós próprios, encontramos a escapatória perfeita naquilo que o outro é ou tem.
Os resultados inerentes a este tipo de raciocínio são, inevitavelmente, desastrosos, sentimentos de insegurança, ansiedade e depressão surgem em grande parte devido à autocrítica, ao fato de nos culparmos quando não estamos no “nº1 do top”.

Sugestão:

Que tal em vez de se condenar pelos seus erros e fracassos, deixar de lado as expectativas irrealistas de perfeição e usar a compaixão como ferramenta para alcançar o bem-estar emocional e a satisfação pessoal.
A compaixão não é, só, para as vítimas e inocentes, é também para aqueles cujo sofrimento resulta de erros, fraquezas pessoais ou más decisões. A compaixão implica reconhecer a condição humana que partilhamos, por mais imperfeita e frágil que seja.
Há quem crie resistência à ideia de compaixão… Não será, no fundo, só uma forma de termos pena?

Questão:

Para onde iriam os conceitos de bom e de mau? De bonito e de feio? De sucesso e insucesso? Se amanhã acordasse sozinho(a) no mundo?

Se sentir que a balança está desequilibrada é com paixão que abraço esse desafio de juntos(as) reposicionarmos expectativas, adversidades, forças e fraquezas.

Até já 🧡

Quantas vezes ouvimos para responder e não para escutar, verdadeiramente, o outro?O verbo escutar talvez seja o mais con...
29/12/2022

Quantas vezes ouvimos para responder e não para escutar, verdadeiramente, o outro?

O verbo escutar talvez seja o mais conjugado no âmbito da Psicologia.
Uma bagagem cheia de teoria não basta para chegar a quem nos chega carregado de dor, dúvida ou desconforto… Acredito no Estar, com transparência e afeto, no Escutar para ouvir e não, só, para dar respostas.
A quem me procura quero garantir uma escuta activa e conjugar com cada um(a) também o verbo acolher… as suas características, as suas especificidades e a sua individualidade.
No Atelier_Psi abro a porta a um sítio seguro onde a fragilidade pode entrar sem pedir licença. Aqui há um lugar no pódio para a vulnerabilidade, mas também tempo e espaço para potenciar descobertas e mudanças almejadas.
Até já 🧡

Sou Psicóloga Clínica pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, desde 2009.Depo...
28/12/2022

Sou Psicóloga Clínica pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, desde 2009.
Depois de um estágio profissional traumático em 2010/2011 decidi arrumar a Psicologia na gaveta. Desde então que o meu percurso profissional tem sido, essencialmente, na área comercial. Anos passaram e na maioria das entrevistas de emprego pelas quais passei havia uma frase que insistia em sair-me pela boca, ou pelo coração: “Sou uma pessoa de pessoas!”
E da mesma forma que os sapatos de cristal não serviram às irmãs da Cinderela, as vendas e os números começaram a apertar(-me) demasiado as aspirações e a realização pessoal.
A reconciliação com a Psicologia acontece em 2022 quando decidi fazer uma Especialização Avançada em Coaching Psicológico. O Coaching Psicológico é para mim o “lado B(om) da Psicologia, cujo foco está no desenvolvimento das forças e competências humanas e não apenas na disfuncionalidade.
As pazes estão feitas pelo que (re)abro a porta… ou uma janela nova à prática profissional como Psicóloga. 🧡

ConheçamPartilhemSigamRecomendemOpinemIgnoremObrigada :)
28/12/2022

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