Ágata Leonardo - Cuidar Consciente

Ágata Leonardo - Cuidar Consciente Cuidar Consciente - terapia craniosacral, Osteopatia de apoio à amamentação, com a empatia de doula

Nós últimos dias curiosamente, várias pessoas enviaram-me fotos de há uns anos. Ao olhar para estes momentos, o primeiro...
04/01/2025

Nós últimos dias curiosamente, várias pessoas enviaram-me fotos de há uns anos.
Ao olhar para estes momentos, o primeiro sentimento que surge é “será que aproveitei o suficiente?”

Quase não me lembro do cansaço físico, das preocupações de adaptação à escola, da dificuldade em entrar no carro, da gestão de horários e dia a dia.

Lembro-me vagamente da necessidade de equilibrar a minha doação de tempo, de corpo, com as minhas necessidades de espaço físico só para mim, tempo vazio e silêncio.
Se houve momentos de muito cansaço, saturação, exaustão? Sim! Mas a esta distância, não é isso que perdura!

F**am muito presentes: os risos, os abraços de koala apertados, os cantarolares contínuos, a curiosidade por tudo, que nos estimula a redescobrir a vida! F**a a memória, da certeza de que a mãe sabia tudo sobre este mundo misterioso que os rodeava! F**am as lágrimas que eram curadas com um abraço, as zangas que se desfaziam com escuta ativa, e os sonhos maus que se protegiam com rituais mágicos, antes de dormir.

Hoje os abraços parecem ter tempo contado, em que resisto para não ceder à vontade, de os apertar demais. Agora, os medos, tristezas e anseios não se resolvem com magia, e a mãe passou de saber tudo sobre o mundo, para não perceber nada sobre nada 😅

Assim começo 2025, com a certeza de que crescer é muito intenso, e que essa intensidade do início, nos desenvolve capacidades que nunca pensámos ter! Felizmente a dádiva de corpo e espaço pessoal, transforma-se, e permite-nos recuperar os sonos e o fôlego!
Os colos transforma-se em entrega emocional, com menos cansaço físico mas mais preocupações… E um dia, também estas vão dar lugar a outra coisa!
Então, foco nas coisas boas, aventuras, descobertas, porque a resiliência deles, também nos nutre! Feliz ano novo

Que me vai conhecendo, sabe que não preparo posts, não tenho disponibilidade nem vontade, as coisas surgem… Assumo já, à...
21/02/2024

Que me vai conhecendo, sabe que não preparo posts, não tenho disponibilidade nem vontade, as coisas surgem… Assumo já, à partida, que amanhã isto pode não fazer sentido nenhum e desaparecer misteriosamente 😅

Hoje estava a olhar para os meus miúdos na natação, e a ouvir o podcast da Esther Perel, que falava sobre relações. (já agora, se não conhecem, procurem!)

Dei por mim a fazer uma ponte entre o que ouvia, o meu dia-a-dia com famílias e a parentalidade no geral.

Nas últimas décadas, passámos a perseguir a felicidade, como se fosse possível alcançá-la em pleno.
Com esta procura, tornámo-nos dependentes de uma única emoção, para nos sentirmos realizados, e tornamos os nossos filhos continuamente inquietos, com a sensação de falta de algo, que nunca lhes poderemos dar, a felicidade contínua.

Nesta tentativa de encontrar a perfeição, renegando um leque de emoções essenciais, esquecemo-nos de que, se houvesse perfeição, ela seria vivenciar todas as emoções, com a capacidade de as reconhecer e aceitar.

Nesta mesma tentativa de perfeição, perdemos a confiança de que fazemos o melhor pelos nossos filhos, mesmo quando não sabemos o que fazer. Esquecemo-nos de que os podemos ver, escutar, entender, melhor que ninguém!

Às vezes fala-se em empoderar os pais, penso muitas vezes nas consultas, que nunca poderemos empoderar os pais, se lhes dissermos o que o bebé precisa, porque chora, porque reage de determinada forma. Como já ouvi em várias formações, “se o bebé se encolhe são cólicas, quando chora e se estica é refluxo”. Muitas vezes dou por mim a perguntar “o que acham que está a dizer? O que sentem que o faz chorar neste instante?”
Pensando bem, não poderemos ser empoderados, quando procuramos alguém que nos empodere. E por outro lado, se alguém que se diz capaz de empoderar, muitas vezes (com boas intenções) estará a dar-nos um “livro de instruções”, que na verdade nos tira do lugar do “coração” e por isso, nos afasta do nosso “auto-empoderamento”.

(Continua nos comentários)

Não sou especialista em sono, não quero ser, mas quando se estuda anatomia e fisiologia do parto pós-parto e bebé, perce...
14/02/2024

Não sou especialista em sono, não quero ser, mas quando se estuda anatomia e fisiologia do parto pós-parto e bebé, percebe-se que o bebé não precisa de muito… São vários os estudos, desenvolvimento saudável, saúde mental da família, estudos que observam as diferenças em culturas “ocidentais” e em culturas onde o co-sleeping continua a ser a norma…

Podia falar tanto sobre o programa de rádio que já devem ter visto… mas deixo apenas as directrizes para um sono compartilhado seguro, porque o co-sleeping cumprindo as normas de segurança, pode reduzir a incidência de síndrome da morte súbita do lactente em 90%.

Segundo a UNICEF UK, em Inglaterra, metade dos casos de SMSL ocorrem durante o co-sleeping e a outra metade em berço/alcofa.
No entanto, a maioria está relacionada com o facto de não serem cumpridas as medidas de segurança.

Regras para o co-sleeping:

Bebé deitado de costas – barriga sempre para cima.

Numa cama com colchão plano e firme

O bebé deve estar entre a mãe e a parede ou barreira de proteção

Sem espaços entre colchão e parede ou barreira de proteção

Bebé destapado e sem almofadas

Risco diminui com a amamentação

Não dormir com o bebé se:

Um dos adultos do quarto é fumador

Consome álcool, dr**as ou medicamentos com impacto no sono

É obeso(a)

O bebé é prematuro e/ou de baixo peso (

Endereço

Lisbon

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