Pelvic Care by Ft. Soraia Coelho

04/05/2025

Neste Dia da Mãe, celebramos todas as formas de maternidade.

A maternidade é um caminho com muitas formas e rostos. Hoje, honramos não ap***s as mães que têm os seus filhos nos braços, mas também:

As que os trazem no coração.
As que esperam, que tentam, que sonham.
As que já foram mães por um instante e carregam uma ausência que não se vê.
As que cuidam de filhos que não nasceram delas, mas a quem dão amor sem medida.
As que decidiram não ser mães, mas são presença, apoio e referência maternal na vida de outros.
As que vivem este dia com alegria. E as que o enfrentam com dor.

Neste dia especial, lembramos que ser mãe não é um único caminho. É, sobretudo, uma expressão profunda de cuidado, entrega e amor — nas suas múltiplas formas.

A todas vocês: um abraço terno e profundo.
Feliz Dia da Mãe.

03/03/2025

✨ 3 ANOS DE PELVIC CARE CLINIC ✨

Hoje é um dia especial. Celebramos 3 anos de um sonho que se tornou realidade – e que continua a crescer a cada dia! Quando criei a Pelvic Care Clinic, tinha um objetivo muito claro: proporcionar um espaço seguro para todos aqueles que precisam de cuidados especializados, com a certeza de que estariam a ser acompanhados por uma equipa dedicada, que trata cada paciente com respeito, empatia e excelência.

Nestes três anos, tivemos o privilégio de acolher, escutar e ajudar tantas pessoas. Cada história, cada conquista, cada sorriso partilhado é o que nos move a continuar. Nada disto seria possível sem a confiança dos nossos pacientes, que nos escolhem para fazer parte das suas jornadas. Obrigado por acreditarem em nós!

A minha gratidão estende-se também à minha família, pelo apoio incondicional, por estarem sempre ao meu lado nos momentos de desafio e de conquista. Sem vocês, este caminho não teria sido o mesmo.

E, claro, um agradecimento profundo à minha equipa. Vocês são a alma desta clínica! Sem o vosso profissionalismo, dedicação e carinho, nada disto seria possível. É graças a cada um de vocês que conseguimos fazer a diferença na vida de tantas pessoas.

Hoje celebramos juntos! Três anos de cuidado, de evolução e de compromisso. E que venham muitos mais!

Com carinho,
Pelvic Care Clinic 💙

06/02/2025

Em Portugal, a Mutilação Ge***al Feminina (MGF) é uma realidade preocupante que afeta diversas mulheres e meninas, especialmente dentro de comunidades migrantes provenientes de países onde esta prática é comum. De acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), em 2024 foram identificados 254 casos de MGF, o número mais elevado registado até à data. Importa salientar que todas estas mutilações foram realizadas fora do país, afetando principalmente crianças.

No ano anterior, 2023, foram registados 223 casos de MGF em Portugal.

Em 2022, foram identificados 190 casos de MGF, com 75 registos de complicações do foro psicológico, 64 obstétricas, 63 uro-ginecológicas e 62 relacionadas com a resposta sexual.

Entre janeiro de 2018 e dezembro de 2021, o país registou um total de 433 casos de MGF.

Estes dados evidenciam a necessidade contínua de sensibilização e intervenção para prevenir e combater a MGF em Portugal.

A MGF é reconhecida como crime autónomo em Portugal desde 2015, conforme o artigo 144.º-A do Código Penal, com p***s que variam entre dois a dez anos de prisão. As autoridades portuguesas têm implementado medidas para prevenir e combater esta prática, incluindo ações de sensibilização junto das comunidades e formação de profissionais de saúde e segurança.

No Dia Internacional da Tolerância Zero contra a Mutilação Ge***al Feminina, é crucial reforçar o compromisso coletivo na erradicação desta violação dos direitos humanos, promovendo a educação, a sensibilização e o empoderamento das comunidades afetadas.

26/11/2024

Sabes o que esperar numa consulta de fisioterapia pélvica? 🩺

Na Pelvic Care, cada consulta é um espaço seguro, acolhedor e personalizado, pensado para atender às tuas necessidades de forma única.

Já marcaste a tua consulta?

24/10/2024

Isto não é um adeus, minha pequena Bela. É um até já, um intervalo temporário entre a nossa ligação. Na minha mente e no meu coração, vivi uma vida inteira contigo, embora os nossos dias juntas tenham sido curtos.

Vi-te nascer na minha imaginação, ouvi os teus primeiros sons e senti o teu crescimento dentro de mim. Cada momento, por mais breve que tenha sido, foi profundo e verdadeiro. Crescemos juntas de uma forma que só nós duas poderíamos entender. Vi-te rodeada pelos manos, a construir uma ligação única e preciosa com eles. Vi em ti uma menina forte, corajosa, cheia de vida e vontade própria, pronta para enfrentar o mundo com determinação. Era assim que te imaginava: uma pequena guerreira, senhora do teu destino, destinada a mudar o mundo à tua maneira.

Senti o calor dos teus abraços, a doçura dos teus beijos, que mesmo sem acontecerem de verdade, habitam profundamente no meu ser. Quis, tantas vezes, imaginar o som da tua voz. Mas, por mais que tentasse, nunca a consegui ouvir. Talvez porque a tua presença era maior do que qualquer som, maior do que qualquer palavra que pudesse ser dita.

Apesar de ter vivido contigo esta vida imaginada, aqui na realidade, o nosso tempo juntas foi breve. Ap***s 17 semanas que se passaram num piscar de olhos, mas que permanecerão para sempre gravadas no meu coração. Ainda assim, sinto-me profundamente grata por me teres escolhido como teu lar, por este breve momento. Foi um presente inestimável.

Agora, preciso aprender a lidar com a tua partida, com este luto que me pesa tanto. A tua ausência deixa um vazio imenso, uma dor que parece interminável. Faz parte deste processo de despedida, eu sei. E acredito que, com o tempo, essa dor se transforme numa memória suave, num retrato bonito daquilo que poderíamos ter sido.

Até já, minha pequena Bela. A nossa história ainda não acabou. Continuo a amar-te, com toda a força do meu ser, até à lua e para além dela. E um dia, sei que voltaremos a encontrar-nos. Até lá, guardo-te com carinho em cada batida do meu coração. 🌙🩷

15/10/2024

Hoje, no Dia Internacional da Consciencialização da Perda Gestacional e Morte Neonatal, encontro-me não só a refletir sobre as perdas que tantas famílias vivem, mas também a enfrentar uma das maiores dores do meu coração.

Hoje, estou a despedir-me de um bebé. Um bebé tão desejado, mas que, devido a malformações genéticas, não poderá ficar connosco. É uma decisão que nenhuma mãe ou pai devia ter de tomar, uma dor que não devia ser carregada. Mas aqui estou, com o coração partido, a tentar encontrar forças.

Já estive grávida seis vezes. Dessas seis, só duas chegaram a termo. Cada perda, cada despedida, trouxe consigo um vazio imenso, uma dor indescritível. Este bebé, que agora tenho de deixar ir, é mais uma dessas despedidas. Não importa quantas vezes uma mulher passe por isso, a dor nunca se torna mais fácil. Pelo contrário, cada perda vem com a sua própria intensidade, com os seus próprios sonhos interrompidos, e o seu próprio luto.

Falar sobre estas perdas é algo que a nossa sociedade ainda tem dificuldade em fazer. Muitas vezes, esperam-se silêncios, como se o sofrimento pudesse ser esquecido se não for falado. Mas eu acredito que devemos partilhar, devemos sentir em conjunto. Não há vergonha em sentir esta dor, nem em chorar por aqueles que nunca pudemos segurar nos braços.

Ao longo desta caminhada, percebi que a perda não nos define, mas transforma-nos. Cada bebé que carreguei, ainda que por breves momentos, deixou uma marca profunda na minha alma. E hoje, apesar da dor, lembro-me também do amor. Um amor tão imenso que só quem já foi mãe, mesmo que por pouco tempo, pode compreender.

Neste dia, estendo o meu coração a todas as mães e pais que já enfrentaram a perda de um filho. Que nunca nos esqueçamos de que, mesmo que tenham ficado por pouco tempo, eles existiram. Foram amados. São lembrados. E para sempre farão parte de nós.

10/10/2024

Dia Mundial da Saúde Mental

Hoje, celebramos a importância da saúde mental e o seu impacto em todos os aspetos das nossas vidas, incluindo a saúde pélvica de homens e mulheres. Disfunções pélvicas, como a incontinência urinária, dor pélvica crónica ou disfunções se***is, afetam não ap***s o corpo, mas também a mente, causando ansiedade, depressão e uma redução na qualidade de vida.

Para as mulheres, a gravidez e o pós-parto são períodos de grandes mudanças físicas e emocionais. Problemas como a incontinência ou a dor durante as relações podem surgir ou agravar-se, afetando a autoestima e o bem-estar psicológico. Por outro lado, os homens também podem sofrer com disfunções pélvicas que impactam a saúde mental, levando a sentimentos de frustração e isolamento.

A reabilitação pélvica é um passo fundamental para restaurar a qualidade de vida e promover a saúde mental, oferecendo soluções eficazes para o corpo e mente. É essencial quebrar o tabu em torno destas condições, promovendo a partilha e o apoio, para que cada pessoa possa sentir-se acolhida e compreendida.

Neste Dia Mundial da Saúde Mental, reforçamos a importância de cuidar do corpo como um todo, reconhecendo que a saúde mental e a saúde física andam de mãos dadas. Seja na gravidez, no pós-parto ou em qualquer outra fase da vida, lembre-se que procurar ajuda é um sinal de força, e que existem opções para tratar as disfunções pélvicas.

Cuide de si, da sua saúde pélvica e da sua mente. ❤️

25/07/2024

Infelizmente, a dor nas mulheres muitas vezes é desvalorizada ou minimizada, tanto pela sociedade em geral quanto por alguns profissionais de saúde. Existe um preconceito histórico e cultural que vê a dor das mulheres como exagero ou simplesmente uma parte “normal” da experiência feminina. Este fenómeno é particularmente prevalente quando se trata de dores relacionadas com a saúde reprodutiva.

Muitas mulheres passam anos a sofrer antes de receberem um diagnóstico correto. Condições como a endometriose, a vulvodínia e a dor pélvica crónica são frequentemente mal compreendidas e subdiagnosticadas. Este atraso no diagnóstico deve-se a vários fatores:

1. Falta de Conhecimento: Muitos profissionais de saúde não recebem formação suficiente sobre estas condições durante a sua formação médica.
2. Minimização da Dor: Há uma tendência para desvalorizar a intensidade da dor relatada pelas mulheres ou atribuir a dor a causas emocionais ou psicológicas sem uma investigação adequada.
3. Estigma e Tabu: Muitas mulheres sentem-se envergonhadas ou desconfortáveis em falar sobre a sua dor, o que pode atrasar a procura de ajuda médica.
4. Complexidade dos Sintomas: Algumas destas condições apresentam sintomas variados e complexos, que podem ser difíceis de diagnosticar.

A desvalorização da dor feminina tem sérias consequências. As mulheres podem sofrer durante anos com dor crónica, o que afeta a sua qualidade de vida, saúde mental, relações pessoais e capacidade de trabalho. A falta de diagnóstico e tratamento adequado pode levar a um agravamento das condições subjacentes e a um aumento do sofrimento desnecessário.

Ao falar sobre a dor, é crucial criar um ambiente de compreensão e apoio, onde a experiência das mulheres seja validada e tratada com a seriedade que merece. Juntas, podemos trabalhar para mudar a forma como a dor das mulheres é percebida e tratada, garantindo que todas recebam o cuidado e o respeito que merecem.

Como te posso ajudar?

06/07/2024

23/05/2024

Comum Não Significa Normal: A Importância de Procurar Ajuda Especializada

Muitas vezes, aceitamos certos desconfortos como parte inevitável da vida, especialmente quando se trata da nossa saúde. Um exemplo claro é a saúde feminina: dores menstruais, pélvicas, pós-parto ou durante as relações se***is são frequentemente consideradas “normais” simplesmente porque são comuns. No entanto, é crucial entender que comum não significa normal.

Dores Menstruais e Pélvicas
É verdade que muitas mulheres experimentam dores menstruais e pélvicas regularmente. No entanto, a dor intensa e debilitante não deve ser considerada uma parte normal do ciclo menstrual. Condições como endometriose, miomas uterinos e síndrome do ovário poliquístico (SOP) podem estar por trás dessas dores. Ignorar estes sintomas pode levar a complicações mais sérias e a um impacto negativo na qualidade de vida.

Dores Pós-Parto
O período pós-parto é uma fase de muitas mudanças e adaptações. No entanto, dores severas ou persistentes não devem ser vistas como parte natural da recuperação. Problemas como infeções, problemas na cicatrização de cesarianas ou episiotomias, e disfunções do pavimento pélvico precisam de atenção médica. Ignorar estes sinais pode prolongar a recuperação e afetar a saúde a longo prazo.

Dores Se***is
Sentir dor durante as relações se***is pode ser mais comum do que se imagina, mas isso não a torna normal. Condições como vaginismo, endometriose e infeções podem ser causas subjacentes. A dor sexual não só afeta a saúde física, mas também pode impactar a saúde emocional e os relacionamentos.

Procure Ajuda Especializada
É fundamental procurar ajuda especializada ao experimentar estes sintomas. Ginecologistas, fisioterapeutas especializados em saúde pélvica e outros profissionais de saúde podem oferecer diagnósticos precisos e tratamentos eficazes.

Nunca ignore a dor ou desconforto pensando que é “normal”. A sua saúde e bem-estar merecem atenção e cuidado. Ao buscar ajuda, não só alivia os sintomas, mas também melhora a sua qualidade de vida de forma significativa.

Vamos falar mais abertamente sobre estes temas. Como te posso ajudar?

21/05/2024

A menopausa é uma fase natural na vida das mulheres, geralmente ocorrendo entre os 45 e 55 anos, marcando o fim dos ciclos menstruais e da fertilidade. Este período é acompanhado por diversas mudanças hormonais, físicas e emocionais, que podem afetar significativamente a saúde sexual (North American Menopause Society, 2021).

Alterações Hormonais e Seus Efeitos
A principal mudança hormonal durante a menopausa é a diminuição nos níveis de estrogénio. Esta redução pode causar sintomas como secura vaginal, o que pode levar a dor durante as relações se***is (dyspareunia), e uma diminuição no desejo sexual (libido) (Kingsberg & Simon, 2019). A secura vaginal resulta da atrofia vaginal, uma condição onde o tecido vaginal se torna mais fino, seco e menos elástico, tornando as relações se***is desconfortáveis ou dolorosas (North American Menopause Society, 2021).

Impacto Psicológico
Além dos sintomas físicos, a menopausa pode ter um impacto psicológico significativo. Ansiedade, depressão e alterações de humor são comuns durante esta fase, o que pode contribuir para a disfunção sexual (Palacios, 2020). A diminuição da auto-estima e a imagem corporal negativa também podem afetar o desejo e a satisfação sexual (Kingsberg & Simon, 2019).

Abordagens Terapêuticas
Existem várias abordagens terapêuticas para tratar a disfunção sexual na menopausa. A terapia hormonal é uma opção frequentemente utilizada para aliviar os sintomas da menopausa, incluindo a disfunção sexual. No entanto, nem todas as mulheres são candidatas a esta terapia, e é importante discutir os riscos e benefícios com um profissional de saúde (Kingsberg et al., 2020).

Fisioterapia Pélvica
A fisioterapia pélvica é outra abordagem eficaz. Fisioterapeutas especializados em saúde pélvica podem ensinar exercícios que ajudam a fortalecer os músculos do assoalho pélvico, melhorar a circulação sanguínea e reduzir a dor durante as relações se***is (Andrade et al., 2021). Continua nos comentários.