
23/04/2025
Em 1938 começou, em Harvard, um estudo longitudinal de 80 anos, sobre a felicidade.
Entre os participantes estava um jovem aluno chamado J.F. Kennedy.
Sim, aquele que acabou por tornar-se
Presidente dos EUA.
Eis as conclusões deste estudo:
• A melhor qualidade das relações humanas de proximidade (família, amigos e círculo social) estão associadas a maiores níveis de felicidade e de saúde;
• A solidão degrada a saúde cognitiva;
• A felicidade conjugal é um factor protector da saúde mental;
• Um divórcio é menos nocivo para a saúde mental do que uma relação conjugal insatisfatória.
Estudos posteriores, partindo desta mesma premissa, permitiram:
• Validar o dito popular de que, realmente, “mais vale só do que mal acompanhado”.
Contudo, se está isolado, é importante combater a solidão, pela saúde, inscrevendo-se, por exemplo, em clubes e associações;
• Perceber que é importante varrer partes do passado do nosso presente:
1) Há que substituir pensamentos, como aqueles que o prendem ao que é sentido e percepcionado como um fracasso pessoal;
2) Há que concentrar-se no que o faz feliz, no aqui e agora;
3) Os jogos clássicos e de tabuleiro, bem como a nostalgia, sentimento que já filtra e traz para o momento presente aquilo que foi bom, são amigos e aliados do cérebro.