
23/07/2025
Nos últimos tempos tenho pensado muito nesta frase… e, confesso, ela mexe comigo.
Porque a verdade é que mesmo sabendo isto, continuo a preocupar-me.
Preocupo-me se estou a dar demais e, quando dou, acabo muitas vezes a sentir a falta da empatia do outro.
Preocupo-me se estou a fazer o suficiente, se devia estar mais presente, mais ativa, mais disponível.
Preocupo-me com o que o outro pensa, espera, julga.
E no meio destas preocupações, surge também uma tristeza silenciosa: perceber que tantas vezes espero pelo outro para me permitir viver algo que me faz bem.
Como se precisasse dessa autorização externa para avançar, para celebrar, para me cuidar.
Mas então lembro-me: a verdadeira liberdade é estar livre das expectativas dos outros.
E respiro fundo.
Percebo que as minhas escolhas só precisam de fazer sentido para mim.
Que posso dar – sem me esvaziar.
Que posso escolher – sem pedir desculpa.
Que posso caminhar – mesmo que seja sozinha.
Porque, no fim, aquilo que realmente importa é a coerência com o que sinto cá dentro.
E talvez seja esse o maior ato de amor-próprio: não viver à espera do outro, mas escolher viver plenamente aquilo que me faz bem. 🌿💛
E tu? Tens vivido segundo as tuas escolhas… ou segundo as expectativas dos outros?