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PROBLEMAS DE SONOPassamos cerca de um terço da nossa vida a dormir, e mesmo assim o sono continua a parecer-nos mistério...
28/07/2024

PROBLEMAS DE SONO

Passamos cerca de um terço da nossa vida a dormir, e mesmo assim o sono continua a parecer-nos mistério. Ou pelo contrário, erradamente, um tempo a que não damos a devida importância.
Desde o século XX, o registo gráfico da atividade elétrica cerebral veio desvendar como o sono é um processo fisiológico ativo, e não somente um estado passivo de repouso. Faz parte de um de três estados básicos de consciência: vigília (estar acordado), sono de movimentos oculares rápidos (REM) e sono profundo (non-REM ou NREM). A importância do sono mereceu-lhe o estudo conjunto por várias especialidades médicas (Neurologia, Psiquiatria, Pneumologia, entre outras).
Podemos não compreender porque dormimos mal, sobretudo quando mais sentimos precisar de descansar. Podemos ficar intrigados com os sonhos que aparecem. Podemos não perceber porque passamos o dia sonolentos se dormimos horas suficientes… mas a medicina mostra que o sono é um fenómeno fundamental ao organismo e uma valiosa fonte de informação - isso é certo!
Pagaremos um preço pelos maus-hábitos de sono impostos por uma sociedade demasiado estimulante e agitada (como alterações de humor, declínio cognitivo, ou pior imunidade), mas também pelo nosso próprio descuido de certos problemas de saúde física ou mental que são a causa escondida por trás de uma incapacidade de dormir bem.
Devemos por isso prestar atenção ao nosso sono, aos sinais de alerta (acima exemplificados) e procurar explicação e soluções para os possíveis problemas. As modalidades terapêuticas são várias e não apenas as tradicionalmente temidas "pastilhas para dormir". Informe-se e cuide do seu sono!

Dr. Nuno Trovão

DESAFIOS E NECESSIDADES EM SAÚDE MENTALAs identidades de género não normativas (isto é, que não correspondem exclusivame...
07/06/2024

DESAFIOS E NECESSIDADES EM SAÚDE MENTAL

As identidades de género não normativas (isto é, que não correspondem exclusivamente ao s**o biológico masculino ou feminino) foram durante muitos anos vistas como patológicas, facto que contribuiu para o estigma face a todas as pessoas com esta experiência. Hoje, as ciências médicas e humanas reconhecem-na de forma compreensiva e integrada de modo saudável na individualidade de cada um.

Devemos no entanto salientar que esta população enfrenta significativos desafios à sua saúde mental: maior risco de sofrimento psicológico, ansiedade, depressão, comportamentos autolesivos e suicídio.

Para tal existem fatores intrínsecos ao indivíduo, nomeadamente a Disforia de género, que se refere às diferentes formas de sofrimento vivenciado na incongruência entre o género com que se identifica (um construto complexo percepcionado pelo indivíduo) e o s**o biológico atribuído à nascença (uma parte desse construto) Esta experiência é individual, depende de fatores socioculturais e pode ser minimizada ou resolvida quando a pessoa dá passos no sentido da sua afirmação de género.

Quanto aos factores extrinsecos, podemos destacar o estigma, a discriminação e a transfobia como sendo a base de todos eles, conduzindo ao isolamento sociofamiliar, dificuldade de acesso a emprego, dificuldade de acesso e má qualidade dos cuidados de saúde prestados e até mesmo maior vulnerabilidade a agressões (ou microagressões) recorrentes.

Cabe-nos a todos estar cientes das necessidades desta população e especialmente na área da saúde (mental e não só) cabe-nos prestar cuidados informados, empáticos e livres de preconceitos a quem já foi excluído e destratado por tanto tempo.

DEPRESSÃOA Depressão é um mar imenso de significados. Não há só uma depressão, as perturbações depressivas não têm todas...
18/02/2024

DEPRESSÃO

A Depressão é um mar imenso de significados. Não há só uma depressão, as perturbações depressivas não têm todas as mesmas origens nem tonalidades, mas em todas parece estar-se submerso numa profundeza escura. Não se consegue ver o que antes se via em redor com nitidez (a perceção sensorial e as ideias sobre as coisas ficam distorcidas e ameaçadoras). Não há tempo que chegue para pensar (a concentração e cognição enfraquecem). Não se tem fôlego para aproveitar o que a vida tem para dar, o corpo parece mexer-se contra resistência (a vitalidade, "líbio" e motivação enfraquecem, assim como o apetite e o sono). Sente-se a angústia, pena ou a raiva de estar esmagado, de só perder... ou nem se consegue sentir nada (o humor deprime para lá da tristeza compreensível, ou reage com emoções desorganizadas). Paira-se entre o desespero e o nada, e o pensamento na morte pode pairar na mente.
Mas por ser um problema tão devastador e tão presente (com uma prevalência de 1 pessoa em cada 5 ao longo da vida), a patologia depressiva é muito estudada e já muito se sabe para a poder tratar — desde as décadas de compreensão do funcionamento psicológico humano, até às descobertas de alterações neuroquímicas no cérebro em laboratório.
Estudando em cada pessoa a contribuição da genética, de outras doenças suas, da sua história de vida e da forma como mentaliza os eventos, é possível talhar um tratamento válido e personalizado, de entre várias modalidades alternativas (psicoterapia, farmacoterapia ou terapias físicas de neuromodulação).
Assim é possível trazer a pessoa a terra firme.

Por Dr. Nuno Trovão

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