20/04/2025
Há 1992 anos atrás um homem foi crucificado, como milhões de outros ao longo dos tempos. Mas este, ao terceiro dia, ressuscitou e elevou-se nos Céus. Jesus, ser humano como nós, transformou-se num arquétipo poderosos para todos nós. O arquétipo dos arquétipos, aquele que ao longo da vida vamos vivendo e revivendo, aquele que, possivelmente, dá à vida humana a sua humanidade.
Afinal de contas, quantas vezes não morremos e ressuscitamos ao longo da vida? Quantas vezes não renascemos, mais fortes, mais alinhados connosco, com mais fé e comunhão com Deus em nós? E qual é o propósito da vida senão esse mesmo?
Mais ainda, quantas vezes não caímos, não somos traídos e negados, não somos humilhados e chicoteados - grande parte das vezes até por aqueles que nos são próximos e deveriam ser o nosso porto seguro?
Mas avançamos e superamos, vamos avançando e superando sempre, pela força da fé, pela força de Deus em nós, como Jesus fez.
Já há 1992 anos atrás éramos sensacionalistas, e precisámos de um "milagre", de algo incomum, surreal, para acreditarmos no poder e na presença do Divino em nós. Poder esse que naturalmente carregamos e arquétipo este que naturalmente vivemos e revivemos.
Jesus está em nós por isso. Mas já estava antes da sua crucificação e ressurreição. Ele só foi diferente de nós na ousadia de jamais duvidar de si mesmo, como ser divino.