
16/08/2025
✨ É demasiado ingénuo acreditar que uma das causas (ou a causa) de um problema pode ser incluída no tratamento.
Embora nem toda a gente o saiba, mas muitas das vezes sabemos o que nos faz mal, e abrir mão disso parece impossível. As memórias, as rotinas… tudo isso pesa mais do que a ideia abstrata de saúde a longo prazo.
É humano resistir à mudança e agarrar-se ao prazer imediato, mesmo quando percebemos que esse hábito alimenta o desconforto.
E ainda normalizamos:
👉 “É da idade.”
👉 “Toda a gente tem.”
👉 “Faz parte”
Mas comum não é sinónimo de normal. O corpo fala através de sinais — e quando os ignoramos e normalizamos, estamos a fazer uma escolha.
E é demasiado ingénuo rotular o caminho de volta como fundamentalismo. Isso é descartar-se das responsabilidades e da “culpa” interna.
👉 Radical é viver uma vida inteira limitado, por escolha.
👉 Radical é acreditar que não há alternativa senão medicar sintomas para sempre, ou acreditar que o corpo só funciona medicado.
👉 Radical é chamar “normal” ao comum.
👉 Radical é ter uma lista de sintomas como se fosse uma lista de compras do supermercado, e descartar-se dessa responsabilização.
👉 Radical é acreditar que o corpo foi projetado para acordar e deitar-se desconfortável.
A verdade é que mudar hábitos pode parecer desafiante… mas o verdadeiro extremo é não mudar nada, quando se sabe que existe um caminho para recuperar vitalidade — é um ato de amor-próprio. Coragem para abrir mão do prazer imediato em nome de uma vida com liberdade.
Ninguém diria a um fumador: “basta fumar com moderação”.
Ninguém recomendaria a um alcoólico: “beba só um copo de vez em quando, com equilíbrio”.
Então porque continuam a perpetuar que é possível ter “equilíbrio” com produtos DESENHADOS para nos manter agarrados, mesmo quando ha sinais de víci0?
Querem uma prova simples? Se alguém vos recomendasse “vamos estar 30 dias sem ingerir X” e a resposta automática fosse “não consigo”: quem é que está a ser comandado?
Para realmente perceberem, têm de sair do conforto!