Diana Costa Nutrinurse

Diana Costa Nutrinurse 👩‍⚕️Nutricionista (5856N) e Enfermeira do Trabalho (66557)🥩🥗 Saúde e conhecimento estilo-ancestral

✨ É demasiado ingénuo acreditar que uma das causas (ou a causa) de um problema pode ser incluída no tratamento.Embora ne...
16/08/2025

✨ É demasiado ingénuo acreditar que uma das causas (ou a causa) de um problema pode ser incluída no tratamento.

Embora nem toda a gente o saiba, mas muitas das vezes sabemos o que nos faz mal, e abrir mão disso parece impossível. As memórias, as rotinas… tudo isso pesa mais do que a ideia abstrata de saúde a longo prazo.
É humano resistir à mudança e agarrar-se ao prazer imediato, mesmo quando percebemos que esse hábito alimenta o desconforto.

E ainda normalizamos:
👉 “É da idade.”
👉 “Toda a gente tem.”
👉 “Faz parte”

Mas comum não é sinónimo de normal. O corpo fala através de sinais — e quando os ignoramos e normalizamos, estamos a fazer uma escolha.

E é demasiado ingénuo rotular o caminho de volta como fundamentalismo. Isso é descartar-se das responsabilidades e da “culpa” interna.

👉 Radical é viver uma vida inteira limitado, por escolha.
👉 Radical é acreditar que não há alternativa senão medicar sintomas para sempre, ou acreditar que o corpo só funciona medicado.
👉 Radical é chamar “normal” ao comum.
👉 Radical é ter uma lista de sintomas como se fosse uma lista de compras do supermercado, e descartar-se dessa responsabilização.
👉 Radical é acreditar que o corpo foi projetado para acordar e deitar-se desconfortável.

A verdade é que mudar hábitos pode parecer desafiante… mas o verdadeiro extremo é não mudar nada, quando se sabe que existe um caminho para recuperar vitalidade — é um ato de amor-próprio. Coragem para abrir mão do prazer imediato em nome de uma vida com liberdade.

Ninguém diria a um fumador: “basta fumar com moderação”.
Ninguém recomendaria a um alcoólico: “beba só um copo de vez em quando, com equilíbrio”.
Então porque continuam a perpetuar que é possível ter “equilíbrio” com produtos DESENHADOS para nos manter agarrados, mesmo quando ha sinais de víci0?
Querem uma prova simples? Se alguém vos recomendasse “vamos estar 30 dias sem ingerir X” e a resposta automática fosse “não consigo”: quem é que está a ser comandado?
Para realmente perceberem, têm de sair do conforto!

🏋️‍♀️ Micronutrientes: o elo esquecido na força “A base para construir músculo é o aporte adequado de proteína… já as pe...
15/08/2025

🏋️‍♀️ Micronutrientes: o elo esquecido na força

“A base para construir músculo é o aporte adequado de proteína… já as pedras da calçada o sabem. Mas as ‘rodas’ que fazem o progresso andar são os micronutrientes.
Vivemos com macronutrientes, mas prosperamos com micronutrientes.

Um grupo de investigadores acompanhou durante 32 semanas 80 idosas com risco de sarcopenia. Foram divididas em 2 tipos de treino:
Treino de resistência de alta velocidade (H-RT).
Treino multicomponente (MT) – combinação de força, equilíbrio e resistência.

📊 Ambos os treinos melhoraram a força, mas as mulheres com níveis adequados de micronutrientes tiveram ganhos significativamente maiores.
Vitamina D e B12 mostraram-se essenciais para que qualquer treino funcionasse bem.
No H-RT, o corpo também precisou de vitamina E, magnésio, ferro e potássio para responder no seu máximo.

💡 Este estudo mostra que a qualidade dos ganhos não depende só da quantidade de proteína ou do treino. Os músculos precisam de um “ambiente interno” rico em vitaminas e minerais para reparar fibras, gerar energia e responder ao estímulo. Mesmo o melhor treino pode ter resultados limitados se houver carências.

⚠️ Manter bons níveis de micronutrientes não é apenas para “evitar défices” — é para otimizar a resposta ao treino, preservar a força e a independência física. Alimentação nutritiva, exposição solar adequada e, quando necessário, suplementação orientada são parte fundamental.

🚨 Resistência à Insulina: um inimigo “silencioso” que dita o “azar”Acreditas que ter hipertensão, gordura abdominal, fíg...
11/08/2025

🚨 Resistência à Insulina: um inimigo “silencioso” que dita o “azar”
Acreditas que ter hipertensão, gordura abdominal, fígado gordo, colesterol alto ou (pré)diabetes é genética ou puro azar?
A verdade é que, na maioria dos casos, existe um fio condutor chamado resistência à insulina — e quase ninguém fala sobre ela. Aliás, vejo vários projetos para rastrear diabetes, mas nenhum para rastrear a sua rampa de lançamento.

🔬 O que é?
A insulina é uma hormona produzida pelo pâncreas que transporta a glicose do sangue para dentro das células, para ser usada como energia. Quando as células deixam de responder bem a esta hormona (por uma série de motivos), o corpo precisa produzir cada vez mais insulina para manter a glicemia “normal”.
Enquanto isso, inflamação, acumulação de gordura visceral e disfunções metabólicas vão-se instalando… muitas vezes anos antes de um diagnóstico oficial de outras coisas.
Ninguém morre de resistência à insulina, mas morre dos seus efeitos.

📌 Condições associadas:

Hipertensão arterial
Aumento do perímetro abdominal
Triglicerídeos altos e/ou HDL baixo
Pré-diabetes ou diabetes tipo 2
Doenças cardiovasculares (Enfarte, AVC, etc)
Maior parte dos casos de síndrome do ovário poliquístico (SOP)
Inflamação crónica

💡 Sinais de alerta:
Ganho de peso (especialmente abdominal), mesmo em pessoas consideradas de peso corporal normal
Fome frequente ou a instalar-se de forma mais notória
Fadiga, principalmente após as refeições
Pressão arterial elevada
Dificuldade em perder peso, mesmo fazendo as “restrições clássicas”

✅ O que fazer:
Reduzir consumo de alimentos baseados em farinhas
Priorizar fontes de proteínas e gorduras de qualidade e de elevado valor biológico
Treinar força e fazer atividade física regular
Dormir pelo menos 8h por noite, com todas as luzes apagadas
Gerir o stress: isto implica afastarmos pessoas que não nos fazem ser melhores
Jantar cedo e cedo erguer…

💬 Não é azar. Não é só genética. É um processo silencioso — e quanto mais cedo atuar, mais fácil é reverter. Se não o quiseres, não há problema algum: agora não te queixes da vida.

🫀 Um estudo publicado na Scientific Reports (2025) sobre 8 padrões alimentares no impacto sobre peso, circunferência abd...
10/08/2025

🫀 Um estudo publicado na Scientific Reports (2025) sobre 8 padrões alimentares no impacto sobre peso, circunferência abdominal, pressão arterial, colesterol, triglicerídeos e glicemia, usando Network Meta-Analysis e o índice SUCRA, que classifica de 0 a 100 a probabilidade de cada dieta ser a mais eficaz para um objetivo.

Ranking por eficácia:
🥓 Cetogénica (KD) – Maior perda de peso (−10,5 kg, SUCRA 99), redução de cintura (−11 cm, SUCRA 100) e triglicerídeos.
🍗 Elevada em proteína (HPD) – Boa para peso (SUCRA 71), manutenção de massa magra e redução de triglicerídeos.
🥦 Low Carb (LCD)

🔎 Existe um documento fascinante de 1930 sobre como engordar porcos para o mercado (Qualquer similaridade com a alimenta...
06/08/2025

🔎 Existe um documento fascinante de 1930 sobre como engordar porcos para o mercado (Qualquer similaridade com a alimentação atual dos humanos é coincidência). O meu foco é só partilhar este documento.

1️⃣ A RECEITA
🍞 Base da alimentação: cereais refinados (cevada, trigo, milho). Quanto mais refinados melhor!
🎯 Objetivo: ganho de peso máximo, no menor tempo possível
📈 Estratégia: estimular insulina & lipogénese hepática
⚠️ Resultado: acumulação de gordura e resistência à insulina

2️⃣ O PAPEL DA INSULINA
❓Como é que um porco engordaria?
🥣 Alimentação rica em cereais ↑ glicose no sangue
🔄 Pâncreas responde com produção exagerada de insulina
➡️ Insulina ativa a via da lipogénese (glicose → gordura)
🧬 Fígado converte glicose em triglicerídeos (TG), armazenando-os nas células adiposas
♻️ Ciclo repete-se, promovendo resistência à insulina e acúmulo de gordura ao longo do tempo
⏳ Se comerem várias vezes por dia, em meia dúzia de meses está feito

3️⃣ Recomendações para porco ganhar peso:
🌾 Cereais refinados como base alimentar
⏰ Refeições frequentes para manter a insulina alta
🥩 Proteína moderada, só para suporte
🚫 Evitar excesso de fibra porque reduz a eficiência do processo

4️⃣ Curiosidades
📜 Em 1930, notaram que os porcos alimentados com mais proteína animal melhoravam a sua composição corporal
🐟 Adicionar alfafa, peixe & óleo de fígado de bacalhau → tornava a sua saúde melhor, com carne mais densa
💪🏽 Menos cereais = menos gordura, mais musculosos eles ficavam

👨‍⚕️ Qualquer veterinário com este documento otimiza os animais para vender mais fácil no mercado 👌🏽 Talvez um dos motivos seja porque cereais não são um alimento típico dessa espécie e leva-os a engordar (de facto, não existe obesidade nos animais na natureza, apenas nos animais que os humanos cuidam. Apenas outra coincidência).

😳 Pensei que fosse uma valente piada… mas há efetivamente iluminados a publicar (e a deixar publicar) artigos deste géne...
02/08/2025

😳 Pensei que fosse uma valente piada… mas há efetivamente iluminados a publicar (e a deixar publicar) artigos deste género!

Um artigo da revista Bioethics sugere espalhar a síndrome alpha-gal — uma alergia grave à carne causada pela picada de carraças — como forma de “melhorar a moralidade” das pessoas e forçá-las a parar de ingerir carne.

❌ Causar doença nunca será uma solução moral.
❌ Isso viola todos os direitos de autonomia, saúde e dignidade da população.
❌ Instrumentaliza seres humanos em peças de um tabuleiro ideológico, partindo de premissas erradas.

🥩 A carne é o alimento mais nutritivo que existe, por mais cambalhotas que queiram dizer em contrário. E longe de ser o “inimigo moral” pintado por alguns – é um alimento que sustentou a nossa espécie, nutre bilhões e pode coexistir com práticas responsáveis e éticas.

👉O futuro da nutrição, da bioética e da humanidade não passa por carraças geneticamente modificadas. Passa por educação, informação e escolhas conscientes.

👉 Este tipo de ideias leva-me a acreditar que podemos mesmo não vingar como espécie, porque me relembra o que se fazia antes de 1945.

✨ Já paraste para pensar que vivemos a correr, mas somos os animais mais “lentos” do planeta? 🤯📍 No norte da Tanzânia vi...
31/07/2025

✨ Já paraste para pensar que vivemos a correr, mas somos os animais mais “lentos” do planeta? 🤯

📍 No norte da Tanzânia vive um dos últimos grupos de caçadores-coletores do mundo: os Hadza. Eles não têm relógio, calendário, “segunda-feira de reunião” ou “sexta-feira de happy hour”. Não existe “aniversário” no sentido que conhecemos, nem contagem de idade como fazemos.
Quando um pesquisador perguntou a um homem Hadza “Quantos anos tem?”, ele respondeu a sorrir: “Diz-me tu.” 🪶

Não é que eles não saibam que o tempo passa — eles percebem as estações, o ciclo da lua, o dia e a noite. Mas não vivem aprisionados neles. Eles não vivem pela agenda.

⌛ Enquanto isso, nós temos a vida toda cronometrada:
📆 Andamos com agendas digitais, despertadores, planners e contagens regressivas.
👶 Espera-se que um bebé caminhe com 1 ano, vá para a escola aos 6, entre na faculdade aos 18, tenha “sucesso” antes dos 30.
🍷 Temos até a idade oficial para beber, votar, reformar.
A nossa existência é marcada por prazos. Somos medidos pela idade, pela produtividade, pelos “deveres” do calendário.

🐢 Mas mesmo nesta correria, somos os animais mais lentos do mundo.
👉 Se os humanos vivessem como a maioria dos mamíferos do nosso tamanho:
* Entraríamos na puberdade antes dos 2 anos de idade.
* Estaríamos mortos aos 25 anos.
* As mulheres dariam à luz todos os anos.
* Uma criança de 6 anos já poderia ser avó.

Mas não. Os humanos e outros primatas (macacos, chimpanzés, gorilas) evoluíram de forma única: o nosso “relógio biológico” anda devagar. Crescemos devagar, reproduzimos devagar, envelhecemos devagar. Vivemos em slow motion — mesmo quando sentimos que tudo está acelerado.

💡Talvez por isso sentimos essa estranha contradição:
* A vida moderna parece uma maratona, com compromissos, prazos e pressões.
* Mas o corpo e metabolismo são de tartaruga — feitos para uma vida mais calma, ritmada, sem relógio.
Os Hadza talvez nos mostrem algo que esquecemos: viver não é medir o tempo, é senti-lo.

📸 Antes e depois … de 15 dias de férias comigo 😆 Este é um caso real de um amigo que “arrastei” para passar férias comig...
29/07/2025

📸 Antes e depois … de 15 dias de férias comigo 😆
Este é um caso real de um amigo que “arrastei” para passar férias comigo, ou seja, a manter as mesmas escolhas que eu fizesse. A minha saúde não vai de férias, por isso mantenho essencialmente as mesmas escolhas.
(Fotos com consentimento).

➡️ À esquerda: pele clara, t-shirt azul, e placas de psoríase a dar nas vistas.
➡️ À direita: a tshirt mudou de cor 😁, pele bronzeada (não me venham dizer que é outra pessoa),… e a psoríase já a encolher!

✨ Outros “pormenores” que ele se apercebeu que estavam a desaparecer (e que tinha constantemente durante a semana):
* 😴 Sono mais profundo, deixou de acordar constantemente várias vezes a meio da noite (até me perguntou se eu estava a colocar alguma coisa nas bebidas 🧐)
* Azia? Foi de férias! 🌴
* Crises de enxaqueca? Uma no início (antes a aspirina tinha de estar sempre disponível na carteira)! 💆‍♂️
* Ombro deixou de se queixar tanto (lesão) 🏖️
👉 se isto aconteceu em 15 dias, imagina em 6 meses… a t-shirt já deveria ser vermelha e a psoríase só apareceria nas fotos antigas!

O resultado desta intervenção n=1 multimodal: alimentação, pouco exercício físico programado, apenas atividade normal de caminhar para a praia, mais luz Solar, menos Stress (apenas o de levar comigo diariamente).

“Desde o início da investigação sobre metabolismo (a forma como o nosso corpo usa energia), por volta da viragem do sécu...
28/07/2025

“Desde o início da investigação sobre metabolismo (a forma como o nosso corpo usa energia), por volta da viragem do século XX, fomos ensinados a pensar no corpo como um motor: ingerimos “combustível” sob a forma de comida e queimamo-lo “acelerando o motor” com exercício. Qualquer combustível extra que não seja queimado acumula-se como gordura. As pessoas que fazem o “motor trabalhar mais”, queimando mais combustível por dia, têm menos probabilidade de engordar devido a esse combustível não queimado. E, se já acumulaste alguma gordura indesejada, basta exercitares-te mais para a queimar.

É um modelo apelativo e simples, uma espécie de visão “de engenheiro de poltrona” sobre o metabolismo. E até acerta em algumas coisas: o corpo precisa de comida como combustível, e o combustível que não é gasto acaba armazenado sob a forma de gordura. Mas o nosso corpo não funciona como uma máquina de queimar combustível, porque não é um produto de engenharia — é um produto da evolução.

Como a ciência só agora começa a compreender plenamente, quinhentos milhões de anos de evolução tornaram os nossos motores metabólicos incrivelmente dinâmicos e adaptáveis. O corpo tornou-se engenhoso, capaz de responder a mudanças na alimentação e no exercício de formas que fazem sentido do ponto de vista evolutivo, mesmo que frustrem as nossas tentativas de nos mantermos magros e saudáveis.

Mais exercício não significa, necessariamente, mais energia gasta por dia, e gastar mais energia não protege, obrigatoriamente, contra o ganho de gordura.

E, no entanto, as estratégias de saúde pública continuam teimosamente a agarrar-se a essa visão simplista do metabolismo, prejudicando os esforços para combater a obesidade, a diabetes, as doenças cardíacas, o cancro e outras doenças que mais provavelmente nos vão matar. “

A gastar os “últimos cartuchos”…. de Julho 😎🎶 “Que os dias felizes demorem”
28/07/2025

A gastar os “últimos cartuchos”…. de Julho 😎
🎶 “Que os dias felizes demorem”

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