20/12/2025
Do ponto de vista da psicologia, esta frase nasce muitas vezes de uma ferida de abandono.
Quando, em algum momento da vida, o amor foi sentido como instável, distante ou condicionado, o sistema emocional aprende que para não perder é preciso dar mais, ceder mais, calar mais.
Não é escolha consciente. É sobrevivência afetiva.
Já nas Constelações Familiares, este padrão pode estar ligado a lealdades invisíveis:
crianças que precisaram ocupar lugares que não eram seus,
histórias de abandono, perdas ou exclusões no sistema familiar.
O amor passa a ser vivido como esforço, sacrifício e medo de ficar só.
Quando damos tudo para não ser deixadas, deixamo-nos a nós mesmas.
Em terapia, olhamos para este movimento com respeito e não para culpar, mas para compreender de onde vem e devolver a cada um o que lhe pertence.
Quando o sistema encontra ordem, o amor deixa de ser uma luta e passa a ser um lugar seguro.
Se estas palavras tocaram algo em ti, talvez seja o momento de te escolheres.
Podemos olhar juntas para o que o teu campo tem para mostrar.
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