07/04/2025
Em 2018, um estudo publicado na Elsevier avaliou estudos clínicos e pré-clínicos relacionados ao uso do canabidiol no autismo — chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O principal avanço percebido na qualidade de vida dos autistas é na melhora da interação social, além de sintomas comuns dessa síndrome, como a insônia e o TDAH.
Antes disso, entre os anos de 2015 e 2017, a Revista Nature publicou e acompanhou os estudos sobre o uso do canabidiol no autismo. Os resultados foram promissores, considerando que com seis meses de te**es os pacientes já apresentaram melhoras.
Em um estudo realizado no Chile, 21 pacientes receberam doses orais com CBD. 76% dos voluntários relataram melhora nas seguintes dificuldades:
Comunicação social;
Comportamento repetitivo;
Linguagem;
Aceitação de alguns alimentos;
Diminuição no número de convulsões;
Melhora do sono.
Em 2019, Berkovitch realizou um estudo com 53 pacientes diagnosticados com TEA. Com idades entre 4 e 22 anos, eles receberam, todos os dias, doses de CBD. Em relação aos pacientes que sofriam com sintomas relacionados à hiperatividade, 67,6% relataram melhora no sintoma e na qualidade de vida.
Há cada vez mais evidências científicas. Os estudos demonstram, em conjunto, os efeitos positivos da substância no controle dessa condição.