Catarina Fernandes - Psicóloga e Neuropsicóloga

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29/10/2025

Já ouviste falar em “Phubbing”?

Talvez o nome soe estranho, mas é provável que já o tenhas praticado sem perceber.

Trata-se de quando desviamos a atenção para o telemóvel e acabamos por ignorar quem está ao nosso lado.

Pode parecer algo pequeno, mas estudos mostram que este comportamento está associado à ansiedade, à diminuição da autoestima e até à pior qualidade do sono.

Desligar um pouco pode ser um verdadeiro desafio.

Algumas estratégias simples podem fazer a diferença:

1. Modo “não incomodar”: especialmente à noite ou quando precisas de te concentrar

2. Desativa notificações desnecessárias: reduz as distrações provocadas por notificações de aplicações não essenciais

3. Define horários: cria regras do tempo e horário despendido no telemóvel

4. Estabelece metas e recompensas: estabelece metas, irá reforçar os momentos em que consegues desconectar

Estar presente é uma forma poderosa de cuidares de ti e das tuas relações 🩷

27/10/2025

Muitas pessoas perguntam quanto tempo dura uma consulta de psicologia e a minha resposta é simples: o tempo que fizer sentido para aquela pessoa, naquele momento.
O mais importante não é o número de minutos, mas o espaço de confiança e escuta que se constrói 🩷.

15/10/2025

E A RELAÇÃO COM O TEU FILHO?

Muitas vezes, focamo-nos em regras e comportamentos e esquecemo-nos da importância da RELAÇÃO.

Sabias que as interações com os teus filhos seguem um padrão com 4 fases que podem transformar o vosso vínculo?

1. Aproxima-te de forma amigável;
2. Aparece também quando tudo corre bem (e não só quando o teu filho precisa);
3. Cumprimenta diariamente o teu filho após cada separação (trabalho, escola, sono);
4. Primeiro conecta-te, depois podes definir regras, limites ou tarefas.

Lembra-te: A nossa prioridade é estabelecer e manter o vínculo. Não esperamos que eles entendam a necessidade de se reconectar. Essa é a nossa tarefa como adultos.

14/10/2025

Começar a terapia não é simples. Exige vulnerabilidade, disponibilidade e, muitas vezes, enfrentar medos antigos.

Mas é também um dos gestos mais bonitos de amor próprio que alguém pode ter.

Talvez já tenhas pensado várias vezes em começar.
Mas há sempre algo que te faz adiar. O tempo, o medo, a dúvida de: "será que vale mesmo a pena”.

A verdade é que começar a terapia é um ato de coragem.
É olhar para dentro, mesmo sem garantias de como vai ser. É escolher cuidar, mesmo quando seria mais fácil continuar a adiar.

A terapia não é sobre “ter algum problema ou algo de errado".
É sobre querer viver melhor.
Dormir melhor.
Relacionar-se melhor.
Sentir-se em paz consigo.

Se estás a ler isto e sentes aquele nó no peito, talvez este seja o teu sinal.

Começar é difícil, eu sei.
Mas ficar onde dói também é.
E tu mereces mais do que isso 🩷

06/10/2025

Basta escolherem e colocar nos comentários 😊

02/10/2025

Nem sempre precisamos de ouvir um “pensa positivo”.
Às vezes, o que mais cura é alguém que simplesmente nos escuta e valida a nossa dor.

A chamada positividade tóxica acontece quando tentamos “apagar” emoções difíceis com frases prontas, como:

"Não chores, já passou.”
"Pensa positivo, vai melhorar.”
"Seja forte.”

Essas frases podem até ter boas intenções, mas acabam por levar ai efeito contrário:

Fazem sentir que não tens "direito” de estar triste, ansios@ ou cansad@.

Levam ao surgimento de culpa por não conseguires “ficar bem” rapidamente.

Reforçam a ideia de que só as emoções positivas são aceitáveis.

Na realidade, todas as emoções têm um propósito.
Tristeza, raiva, frustração, medo. Todas trazem mensagens importantes sobre nós e sobre o que vivemos. Ignorá-las não faz com que desapareçam, apenas se vão
acumulando em silêncio.

O que pode ajudar?
✔️ Validar: “Entendo que isso está a ser difícil.”
✔️ Escutar sem pressa de dar conselhos.
✔️ Estar presente.

Acolher não significa “resolver o problema do outro”. Significa estar ao lado, mostrar que a pessoa não está sozinha.

Da próxima vez que alguém partilhar uma dor contigo, troca o “pensa positivo” por um simples:
“Estou aqui para ti.” 🩷

29/09/2025

Muitas pessoas confundem timidez com fobia social, mas estamos a falar de realidades diferentes.

Na timidez, a pessoa pode sentir desconforto em situações sociais, mas geralmente consegue ultrapassar e adaptar-se. Não compromete de forma significativa a vida profissional, escolar ou afetiva.

Já na fobia (ansiedade) social, existe medo intenso e persistente de ser avaliado, criticado ou rejeitado em contextos sociais. Pode levar a evitar encontros, apresentações, entrevistas, convívios, tudo com grande sofrimento emocional. Interfere seriamente na qualidade de vida.

Ou seja: todas as pessoas tímidas podem sentir vergonha nalguns momentos, mas nem todas têm fobia social.

Se a ansiedade social começa a limitar a tua vida, é importante procurar ajuda profissional 🩷

26/09/2025

As palavras de quem já passou por aqui contam a história do impacto que um acompanhamento pode ter. Cada partilha é um lembrete de que pedir ajuda faz a diferença.

Nada fala mais alto do que a experiência de quem confia em nós. Obrigada a todos os que nos escolhem, todos os dias 🩷

24/09/2025

Sentir ansiedade não significa fraqueza. Na verdade, ela aparece muitas vezes como uma tentativa da tua mente de te proteger. Mas, quando deixamos que o medo dite as nossas escolhas, acabamos por reforçar esse ciclo e dar ainda mais força à ansiedade.

Para começares a quebrar esse padrão, é preciso coragem para enfrentar o desconforto. Não significa “não sentir medo”, mas sim avançar apesar dele.

Algumas reflexões que podem ajudar-te:
👉 O que tenho evitado por receio de falhar ou de não saber lidar?
👉 Que pequenas decisões posso tomar hoje que me aproximam da vida que desejo?
👉 Como posso aceitar a ansiedade como parte do processo, em vez de lutar contra ela?

A mudança começa quando deixas de fugir e passas a escolher com consciência. A ansiedade pode estar presente, mas ela não precisa controlar a tua vida.

Confia na tua capacidade. És mais forte e mais resiliente do que imaginas 🩷

19/09/2025

Já te aconteceu ter um pensamento estranho, perturbador ou até assustador... e ficares em choque com ele?

Esses são os chamados pensamentos intrusivos:

Aparecem do nada, sem convite.

São indesejados e não têm a ver com quem tu és.

Podem ser sobre acidentes, doenças, violência, morte ou situações que nunca quererias viver.

A parte mais desconfortável é que, por vezes, eles parecem tão reais que geram ansiedade, culpa e medo.

Mas atenção:
Ter pensamentos intrusivos é comum.

Eles não significam desejo nem intenção.

Não definem a tua identidade.

O que podes fazer:

Reconhecer: “Isto é só um pensamento.”

Evitar lutar contra ele (quanto mais tentas afastar, mais ele volta).

Respirar fundo, praticar grounding ou mindfulness.

Falar com alguém de confiança.

Procurar apoio psicológico se forem muito frequentes e trouxerem sofrimento.

💌 Um pensamento não define quem tu és.

Guarda este post para lembrar-te nos dias em que a tua mente te prega partidas ✨

26/08/2025

Vamos AUMENTAR a nossa equipa 🩷

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