11/05/2025
Ser mãe é viver na mais pura dialética 🫶
É unir opostos todos os dias: amor e medo, alegria e saudade, força e vulnerabilidade.
É carregar no coração muitas versões de si mesma, todas costuradas pelo amor.
Nesse Dia das Mães, eu celebro essa jornada tão profunda e cheia de nuances.
O Eduardo foi meu primeiro amor.
A realização de um sonho que eu nem sabia que podia ser tão grande.
Fui mãe muito nova, e com ele descobri a beleza, o desafio e a entrega que ser mãe exige.
Também descobri cedo o que é deixar ir.
Ver o Duda partindo para viver longe de mim foi uma dor silenciosa — difícil de explicar. Mas ele estava feliz, e meu papel era apoiá-lo.
Hoje ele é um homem do qual me orgulho imensamente. Mesmo que a vida nos mantenha distantes, morro de saudades todos os dias.
A Fernanda chegou depois, e me ensinou sobre a fragilidade da vida e a força do amor, mesmo em tão pouco tempo. Ela viveu só um mês, mas seu breve sopro me transformou para sempre.
E quando eu já não esperava mais, depois de um câncer que quase levou meu útero, chegou o Vitor. Um presente da vida, um recomeço. Com ele, tenho vivido o intenso desafio de educar um adolescente — uma mistura de risos, dúvidas, orgulho, cansaço e muito amor. Cada dia com ele é uma descoberta — dele e minha.
Ser mãe é isso: uma dança entre extremos, uma construção constante. É aprender a ser firme e doce, solta e presente, guia e aprendiz.
Sou profundamente grata à minha mãe, que não mede reforços, de tão longe, para me ver leve e feliz! Morro de saudades dela!
Parabéns às mulheres que estiveram comigo nessa estrada, as minhas tias que foram minhas mães, às amigas que me acolhem nas fases mais difíceis.
E, acima de tudo, sou grata por ser mãe do Duda, da Fernanda e do Vitor.
Eles me moldaram, me fortaleceram e me ensinaram a viver com mais verdade.
Feliz Dia das Mães a todas que carregam no peito essa missão tão linda e desafiadora.
Que a gente siga se reinventando, sempre — com amor, com coragem e com fé. 🩷