28/09/2023
Se as gerações anteriores não tiveram a oportunidade de conviver com pessoas com deficiência em sua vida escolar, as gerações atuais tendem a viver esse privilégio.
📍A construção de uma sociedade diversa, que respeite as diferenças, valorize as potencialidades dos indivíduos e seja cada vez menos capacitista , passa pelos muros das escolas.
📍No geral crianças com deficiência tendem a ser vistas apenas pelas suas limitações e impedimentos, mas para mudar este cenário família e escola tem um papel primordial.
Crianças tendem a ser curiosas por natureza, o que favorece que adultos possam ter um diálogo aberto e acolhedor. É natural que indagações sobre tipo de cabelo, cor da pele, forma de falar, não enxergar, usar cadeiras de rodas, surjam dentro do contexto de convivência dos pequenos.
📍O ideal então é que o adulto seja o mais franco possível ao receber questionamentos sobre estes temas, e caso não saiba, convidar a criança a pesquisar ou descobrir junto. Deve-se também evitar termos como “coitadinho”. “doentinho”, “pobrezinho”, para descontruir a ideia de que a pessoa com deficiência é vitima, mas que estamos em igualdade.
📍Todos nós temos limitações – alguns conseguem nadar muito bem, outros nem tanto; alguns sabem pintar quadros, outros não, mostre que o colega é capaz de fazer muitas coisas, e naquelas que ele tem dificuldade, podemos ajudar, assim como já recebemos ajuda várias vezes também.
📍Por lei as escolas precisam oferecer um ambiente inclusivo e adaptado, e tem a responsabilidade social de promover a inclusão de todos, entretanto a educação que a criança recebe em casa é essencial para descontruir preconceitos. Sendo assim dialogo e informação são os pontos essenciais.
📍Ouça as duvidas das crianças, converse, pesquise. Conhecimento ajuda a diminuir preconceitos.