
03/10/2022
COISAS TRISTES FICAM LÁ ATRÁS
À hora do lanche, batem à porta do gabinete, e quem atende é um dos colegas que estava mais perto.
A pessoa em questão disse ao que vinha e ele fez logo a triagem, para quem devia dirigir a senhora que vinha à procura de esclarecer as suas dúvidas, e ao mesmo tempo pedir ajuda.
Sou eu a pessoa indicada para atender.
A “paciente” era uma senhora ainda jovem de estatura baixa, já com alguns brancos a aparecerem e que tinha acabado mais um turno. Era enfermeira, e viúva. O seu pobre marido partira há muito pouco tempo.
Disse que não entendia algumas coisas no seu recibo de vencimento de determinado mês, e lá fui imprimir e investigar o assunto. Rapidamente cheguei a uma resposta. Expliquei à senhora como foram feitos os cálculos, e entendeu tudo na perfeição.
Ao olhar para a coluna dos descontos, lembrou-se que foi adiando o “divórcio” com o sindicato. E pediu ajuda em como proceder.
Escrevi num papelinho os contatos e procedimentos em como o devia fazer. Sou apologista das pessoas felizes e da paz! Faço tudo o que estiver ao meu alcance para ver os “meus funcionários” satisfeitos.
Ao explicar à senhora, o que estava no papel que tinha acabado de escrever, agradece-me toda aliviada e contente, e ainda me confessa que estava neste sindicato por obrigações familiares, e que queria deixar o passado lá atrás e seguir em frente. Concordei a 200% com a senhora. E no fim, f**amos as duas felizes.
É PARA ISTO QUE TAMBÉM SERVEM OS RECURSOS HUMANOS.
imagem: medium (fonte)