Psicóloga Deborah Kozlowski Bekin

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Psicóloga Deborah Kozlowski Bekin Psicóloga clínica (CRP-08/32940)
Atendimento a crianças, adolescentes e adultos. Pós-graduanda e

A cobrança por um equilíbrio de uma equilibrista…Hoje em dia muito se fala na busca pelo equilíbrio, mas me questiono qu...
15/04/2021

A cobrança por um equilíbrio de uma equilibrista…

Hoje em dia muito se fala na busca pelo equilíbrio, mas me questiono que equilíbrio é este…

Me parece que é um equilíbrio para equilibrar tudo. O famoso dar conta de tudo, sabe?!

E este tal de equilíbrio acaba se mostrando como na imagem acima, sob uma corda bamba… ou também podemos pensar na imagem de um garçom ou garçonete segurando e equilibrando uma bandeja com muitos copos e pratos.

Parece um equilíbrio dos excessos, tentar colocar todos os copos sobre a bandeja. Ou talvez procurando se equilibrar diante do que falta. Tentando segurar um montante de areia nas mãos, mas apesar disso alguns, ou muitos, grãos escapam.

E talvez, ao perceber o montante de areia que sobra nas mãos é possível ver que há algo entre o tudo e o nada, que algo é possível e permanece.

Como pensa essa questão do equilíbrio? O que tem equilibrado?

Inspirado e com recortes de um texto meu e da Pamella Zeny no

Por que é importante falar sobre luto ao se falar sobre parentalidade e perinatalidade?Um luto pelo corpo que se transfo...
07/04/2021

Por que é importante falar sobre luto ao se falar sobre parentalidade e perinatalidade?

Um luto pelo corpo que se transforma, tanto ao engravidar como no puerpério.

Um luto pelo bebê imaginário, fantasiado e idealizado.

Um luto pelas mudanças na vida e dinâmicas familiares...

O luto, de forma resumida, é uma reação à uma perda, sendo, ainda, um trabalho psíquico necessário. O luto não se refere apenas à morte, existe também o luto simbólico, esse se refere a perdas signif**ativas para uma determinada pessoa, como exemplo podemos pensar nos exemplos colocados acima acerca da maternidade, assim como a perda de um emprego e ou término de um relacionamento.

O ciclo gravídico-puerperal prevê diversas mudanças e perdas, as quais serão sentidas de forma singular por cada indivíduo. É importante a elaboração dos lutos e o reconhecimento destes, porém, recorrentemente, eles são negados e ignorados - efeitos da romantização da maternidade que coloca que todas as mudanças e perdas são benéf**as e irrelevantes… e bom, o relato das mulheres vem evidenciando que não é tudo ‘’rosa’’.

Falar sobre o luto possibilita que brechas sejam abertas nesta romantização, assim como a elaboração desses sentimentos.

O que você pensa sobre essa questão?

Falar sobre o desenvolvimento infantil é fundamental, isso é inegável.Porém, é importante pensar e refletir sobre como e...
29/03/2021

Falar sobre o desenvolvimento infantil é fundamental, isso é inegável.

Porém, é importante pensar e refletir sobre como esse conteúdo tem sido falado e as suas repercussões em quem escuta.

Um dos motivos de se falar sobre o desenvolvimento e suas etapas é para verif**ar como está a saúde e processo de desenvolvimento da criança, assim como incentivar a observação e estimulação das crianças por parte dos cuidadores.

Contudo, venho percebendo que muitos locais que se dedicam a falar sobre o tema (ex: grupos de whatsapp e etc) têm se tornado espaços de comparação e competição. ‘’O meu filho já faz isso’’, ‘’nossa, meu filho não faz isso…’’

e aí surgem diversos relatos de sentimento de culpa considerando que o filho está atrasado (não em relação aos dados científicos, mas em relação ao discurso de outros cuidadores sobre suas crianças) e etc...

O desenvolvimento é uma relação entre aspectos biológicos (maturação, aparatos genéticos, entre outros) e o ambiente e suas influências. Sendo assim, cada bebê é único e terá o seu tempo considerando seus fatores biológicos e o meio onde está inserido.

Já percebeu que as cartilhas, livros, artigos e etc expõe um período entre o qual é esperado que a criança desempenhe determinado comportamento?! Pois então, é um período não uma data exata, sendo assim, algumas crianças apresentarão nos primeiros meses sinalizados outras nos últimos…

É claro que é importante se manter atento, observar e procurar ajuda profissional se necessário, além de considerar os fatores que eu mencionei anteriormente: o ambiente e aspectos biológicos.

23/03/2021

O ano é 1892, Charlotte Perkins Gilman contornava sua casa, contemplava suas ideias e escrevia. Escrevia, pois, escrever era um ato de transgressão.

Desaconselhada e até proibida, ela subvertia. Foi nesse contexto de silenciamento que a autora escreveu o conto “o papel de parede amarelo”. Trata-se de uma história metafórica, que vale-se de fatores autobiográficos para contar as dificuldades sofridas por Charlotte desde o nascimento, sob a visão de uma personagem tida como histérica pelo marido.

A personagem, levada ao campo para tratar sua “fragilidade” e suposta loucura, é fisgada por um padrão de desenho anormal no rasgado e esfolado papel de parede no quarto infantil onde ela foi alojada. A he***na lê esse papel de parede e o interpreta, e de certo modo busca por uma saída.

A loucura feminina, a luta pela ruptura com o ideal, o silenciamento e naturalização das muitas violências, o abuso no relacionamento, o ciclo da violência, a culpa, medo, solidão. Muitas são as temáticas que atravessam e bordejam a leitura, e é a partir desses e outros temas que iremos caminhar no decorrer do grupo.

Serão dois encontros com aproximadamente 01h30 de duração.
O primeiro encontro será 06/04 as 20:00. A data do segundo encontro será decidida junto com os integrantes.

No decorrer do mês de abril iremos enviar materiais, áudios, referências para então, no fim do mês nos reunirmos para trabalhar a história e os aspectos envolvidos.

Inscrições através do link: https://forms.gle/KKy4JopUEKsD5i627 ou através do Whats: (41) 9 9550-6352.
Certif**ado de participação: 05h
Investimento: R$30,00

Psicólogas responsáveis: Deborah Bekin (CRP 08/32940) e Pamella Zeny (CRP 08/33005)

22/03/2021

Escapando por entre meus dedos (Slipping through my fingers)

A separação é algo que atravessa a maternidade desde seu início, ao se nascer se separa do corpo da mãe, seguido pelo desmame que também prevê uma separação. Ainda, podemos pensar na separação quando a criança passa a ir para escola, a querer estar com o papai naquela vez e não com a mamãe, ao começar a dormir na casa dos amiguinhos, ao preferir sair com os amigos a estar com os pais, ao tirar a carteira, a conquistar independência financeira, ao sair de casa, ao casar...

Os sentimentos e emoções provenientes desses momentos são singulares a cada um… alguns os atravessam com maior facilidade, já outros com maior sofrimento - tanto os pais como a própria criança. Alguns já se preparam para estes eventos, outros são pegos de surpresa, pelo evento ou pela emoção despertada por ele. Alguns como a música retratada no filme Mamma Mia tem ‘’O sentimento de estar a perdendo para sempre’’...

O crescimento da criança elucida algo muito importante: ela é um indivíduo único, não é um mini mamãe ou mini papai, não é aquilo que foi fantasiado.. é um ser que terá as suas vivências, seus sonhos e seus gostos. Sendo a percepção e a ''permissão'' dessa diferenciação com o outro, por parte dos pais e da própria criança, algo muito importante.

Não é possível segurar, como areia que teima em sair pelos dedos… a separação é um processo importante para ambos: criança e mãe/pai, mas não menos doloroso por isso.

Filme: Mamma Mia! (2008)
Música: Slipping through my fingers (ABBA)

A chegada de uma criança representa uma mudança na dinâmica de uma família e casal, se eram dois passam a ser três, se j...
17/03/2021

A chegada de uma criança representa uma mudança na dinâmica de uma família e casal, se eram dois passam a ser três, se já eram três passam a ser quatro e assim por diante.

Porém, um ponto às vezes é esquecido: apesar do aumento do número de membros à família, o casal, essa díade, não deixa de existir - a não ser que se opte por isso, nesse caso a conjugalidade se dissolve, mas não a parentalidade.

Nesse sentido, muitos ‘’amam-se exclusivamente através dos filhos e são estranhos quando separados dessa mediação’’ (Dunker, 2020, p.45)

Para que o casal continue um casal é preciso uma reestruturação, individualmente e coletivamente. Uma reestruturação e adaptação da rotina - procurando ter um tempo para si e para o cônjuge - e uma reestruturação de si e sobre o olhar desse ‘’novo outro’’, uma vez que agora são também mãe e pai.

No momento em que um casal se torna mãe e pai ‘’temos a chance única de repetir a escolha anterior e nos apaixonamos de novo, pela mesma pessoa (que agora se tornou outra, assim como nós) (...) A parentalidade é uma ótima ocasião para a reinvenção da intimidade do casal (ibid, p.48). Mas veja, pode ser uma ocasião e chance que pode ser aproveitada ou não. Não sendo simples, pois é necessário se refazer e se refazerem, além disso é preciso que os dois queiram...

A comunicação é fundamental. Para que o outro saiba dos nossos sentimentos e pensamentos é necessário comunicá-los, comu...
15/03/2021

A comunicação é fundamental. Para que o outro saiba dos nossos sentimentos e pensamentos é necessário comunicá-los, comunicar os amores e as dores.

Gosto muito de uma frase que diz o seguinte: o óbvio precisa ser dito.

E por que se é óbvio?!

Bom, o que é óbvio para você não é para o outro…. cada um tem a sua história, sua perspectiva, cada um lê o mundo a partir de suas vivências, a partir de sua singularidade.

Para que uma comunicação aconteça é preciso uma pessoa que fale algo e um receptor - alguém que esteja disposto a escutar.

É uma via de mão dupla… se um quer falar e o outro não quer escutar, se um quer escutar, mas o outro não quer falar não funciona. Assim como se o que é dito ou escutado não são feitos de maneira respeitosa, empática…

Portanto, falar de comunicação ao se pensar a conjugalidade, parentalidade, gravidez e puerpério é fundamental!!!

E é importante que essa comunicação aconteça em muitos sentidos: a mulher falar sobre seus sentimentos, expectativas, necessidades, o homem falar sobre seus receios e sentimentos, a família expressar suas emoções e principalmente escutar e acolher…

E a equipe médica e psicológica, além de escutar deve comunicar e preparar, na medida do possível, essa mãe e/ou casal, apresentando temáticas e eventos envolvendo a realidade da parentalidade, gravidez e puerpério, atenuando o sofrimento e possibilitando maiores estratégias para suas resoluções. Não signif**ando que não terão dificuldades, mas estarão comunicados sobre as possibilidades….

Um ser que não precisa comer nem dormir, tantas tarefas em um dia que tem a habilidade de prolongar as 24h de um dia, nã...
10/03/2021

Um ser que não precisa comer nem dormir, tantas tarefas em um dia que tem a habilidade de prolongar as 24h de um dia, não sente dores, não tem sofrimentos, inseguranças, dificuldades, basicamente a perfeição.

Essa descrição parece um ser mitológico e divino, né?!
Expondo dessa forma pode parecer claro que um ser humano não ''dá conta'' de ser isso, contudo, essa busca e a culpa por não sê-lo costuma prevalecer...

Os papéis sociais são construídos historicamente, assim como os valores atribuídos a eles. Para a mulher foi estabelecido que seu destino e realização se daria ao se tornar mãe, sendo inclusive um sinônimo de ser mulher.

Veja, ao falar isso não estou dizendo que não se pode desejar ser mãe ou que é impossível se realizar exercendo este papel. O que estou querendo colocar aqui é que esse é um dos caminhos possíveis do ser mulher, uma mulher não pode ser reduzida a maternidade, pois ao fazer isso outras áreas de sua vida são renegadas, além de não abrir espaço para a ambivalência da maternidade…..

Ao escrever a frase ‘’não abrir espaço para a maternidade’’ me veio imediatamente o termo ROMANTIZAÇÃO DA MATERNIDADE. Na minha visão a romantização justamente não considera, esconde, ignora os aspectos negativos da maternidade. Ao se considerar que TUDO é lindo, que é satisfatório o tempo TODO, se invisibiliza o sofrimento, o desgaste, as frustrações e o esforço proveniente da maternidade.

Ao se criar este ser mitológico e sobre-humano, se assume que a mulher desempenha sua função enquanto mãe sem esforço, sem custo…. e bom, não é bem assim… não é tudo “cor de rosa”...

Ser mulher, ser mãe, ser profissional, ser filha, ser amiga, ser esposa, ser irmã e ser muitas outras coisas...Uma pesso...
08/03/2021

Ser mulher, ser mãe, ser profissional, ser filha, ser amiga, ser esposa, ser irmã e ser muitas outras coisas...
Uma pessoa apresenta diversas áreas na sua vida e todas apresentam importância. Muitas vezes a maternidade pode invisibilizar essa mulher e outras áreas da sua vida, pois além de ser algo que demanda muito da mulher é frequentemente o caminho ensinado: se abster completamente em prol dos filhos.
Portanto, deixo aqui um lembrete além de mães são mulheres... cuidem dessa mulher...

Marque aqui outras mulheres que você quer que leia essa mensagem 🥰

Um homem que perdeu sua filha escreve três cartas e as endereça a m0rte, ao tempo e ao amor.“Amor. Tempo. M0rte. Essas t...
05/03/2021

Um homem que perdeu sua filha escreve três cartas e as endereça a m0rte, ao tempo e ao amor.

“Amor. Tempo. M0rte. Essas três abstrações conectam todos os seres humanos na Terra. Tudo que desejamos, tudo que tememos não possuir, tudo que, no fim, acabamos comprando é porque, no fim das contas, nós ansiamos por amor, desejamos ter mais tempo e tememos a m0rte.”

A m0rte, por mais que seja um tabu na cultura ocidental e não falemos muito nela, ela é uma das poucas certezas da vida. Algo esperado no ciclo da vida, representando também o seu fim.
Contudo, a perda de uma criança, seja ela grande ou ainda um feto, é um grande choque. Rompe com o ciclo esperado e a linearidade traçada para a vida. Um momento de luto e sofrimento que precisa ser acolhido.
É importante pontuar que a dor não é maior, menor, mais signif**ativa ou menos signif**ativa se a criança é grande ou ainda um feto. Essa dor e luto é singular e subjetiva para aquele que a vive.

O tempo, considerado um dos ‘’bens’’ mais preciosos. No filme ele é alvo de revolta... por ter sido curto o tempo entre o pai e a filha... e por estar se esgotando para uma mulher que tem o desejo de engravidar.
O tempo muitas vezes é aquele algo que foge do nosso controle, não sendo possível prorrogá-lo, antecipá-lo, entendê-lo, paralisá-lo, é preciso se haver com ele - o que não é simples.

E o amor, ‘’Eu estava na risada dela, mas também estou na sua dor. Sou a razão de tudo. Sou o único “porque”.’’

Há algumas semanas mencionei que o que pode ser possível para um pode não ser para um outro. Em uma era digital e de rec...
03/03/2021

Há algumas semanas mencionei que o que pode ser possível para um pode não ser para um outro. Em uma era digital e de receitas (para felicidade, sucesso, para ser uma bons pais…) parece ser importante retomar essa questão.

Receitas essas que vem em prol de uma busca obsessiva por garantias (de felicidade, sucesso, de ser bons pais) característica de nossa época.

De fato um conselho e uma dica podem ser úteis, podem funcionar, mas será que funcionará em todos os momentos e para todos?!

Somos seres singulares, somos diferentes entre si e inclusive somos diferentes de um antigo e futuro eu.

Tendo isso em vista, se torna claro a impossibilidade de encaixar em um molde e ideal, seja ele estabelecido por você mesma ou por um outro.

Me conte aqui o que pensam sobre essa questão...


O rio que corre, que flui, que não dá trégua. Quer dizer, tem dias que está mais mansinho, que a correnteza permite um n...
25/02/2021

O rio que corre, que flui, que não dá trégua. Quer dizer, tem dias que está mais mansinho, que a correnteza permite um nado. Tem dias também que está translúcido, transparente permitindo a observação da beleza ali submersa e tem dias que não se vê nem um palmo abaixo da água.

O rio é como a vida, não é estático, não tem botão de play e de pause. Ele vai, vai de encontro a novas paisagens, troca e toca: troca de rota e toca em superfícies e seres. Se transforma em lago, cachoeira, mar…. e transborda também.

Por quais paisagens tem transitado? O que te transborda e ao encontro do/de que tem corrido?

Que flua, corra, transborde, mude….

Tem clicado nessa caixinha?! Sobre a fantasia de uma mãe que da conta de tudo...Vivemos em uma sociedade que atribui às ...
22/02/2021

Tem clicado nessa caixinha?!

Sobre a fantasia de uma mãe que da conta de tudo...

Vivemos em uma sociedade que atribui às mulheres um sentimento, movimento e instinto de cuidado. Como se o cuidar de filhos, família, parceiros, casa fosse algo natural da mulher e que não exigiria esforço (e até por esses motivos são atividades que muitas vezes não são valorizadas e reconhecidas, mas isso f**a para um próximo post). Mas exige e muito!

Tem uma música do Djavan que diz “...é não ter e ter que dar” e isso parece ser em muitos momentos o caso das mães... é estar cansada e precisar estar lá (para alimentar, dar banho....)...

Porém quis deixar esse lembrete que mães não são robôs... é preciso um tempo para si, é preciso ajuda. Como diz um ditado africano:

É preciso um vilarejo inteiro para cuidar de uma criança.

E você, já assistiu o filme, o que ele te trouxe?Reflexões sobre o filme e livro Extraordinário (2013/2017)Existe uma ex...
19/02/2021

E você, já assistiu o filme, o que ele te trouxe?

Reflexões sobre o filme e livro Extraordinário (2013/2017)

Existe uma expressão que muito se fala: trazer um filho ao mundo. Ao ser mãe e pai se introduz um novo ser à sociedade, essa que tem suas belezas e seus perigos.
Inserir um novo ser no mundo é em muitos momentos lidar com o incerto, é se angustiar com perigos, e também se contentar com a curiosidade e prazer dos pequenos em conhecer o mundo.

Mas sim, pode existir uma angústia em não conseguir proteger de tudo. Suportar tanto o receio como a realidade de que os filhos podem viver dores semelhantes à de suas mães e pais pode fazer parte da realidade daqueles que desempenham essas funções. Além de lidar com a impossibilidade de não poder enrolá-los em plástico bolha e aí sim mandar para o mundo. …. Estes terão suas próprias trajetórias, farão suas escolhas e viverão suas dores e alegrias.

*Na história apresentada em Extraordinário a questão da proteção reflete o caso e situação apresentada pelo enredo. Sendo uma realidade sensível e particular. Aqui trago uma reflexão a partir da proteção dos pais do personagem principal, a qual pode ser identif**ada em diversos outros pais de forma singular a cada um.

A gravidez e o nascimento de um filho tratam de um momento novo, o qual pode trazer angústias e receios. Sendo assim um ...
17/02/2021

A gravidez e o nascimento de um filho tratam de um momento novo, o qual pode trazer angústias e receios. Sendo assim um amparo e acolhimento são importantes, contudo, assim como em diversas outras relações, limites são bem-vindos e necessários. Ao se falar com uma mulher que se encontra nesse momento de vida deve-se ter muita empatia e respeito, lembrando que o que é verdade ou possível para um pode não ser para o outro.

Qual a sua percepção sobre o apoio de outros nesse momento?

Parece que o ser humano vive sob o drama de Hamlet: é sempre tarde demais ou ainda não é chegada a hora.Ao se programar ...
15/02/2021

Parece que o ser humano vive sob o drama de Hamlet: é sempre tarde demais ou ainda não é chegada a hora.

Ao se programar para a chegada e concepção de um filho é comum uma busca por um tempo ideal, o qual não existe, uma vez que algo tende a f**ar de fora, algo escapa (do controle, do esperado).

Se o desejo por um filho e a relação com a maternidade são ambivalentes, a decisão pela chegada não seria diferente.

Isso não signif**a que não haverá realização pelo momento. É possível acolher o momento que está próximo daquele esperado e, ainda, é possível se surpreender: apesar das diferenças com o ideal traçado continua sendo muito desejado e satisfatório.

*considerando, também, que o tempo - e a percepção desse - é singular a cada mulher, variando, inclusive, a depender do momento de vida. Podendo, ainda, ser ou não ser uma questão.

Como percebem a busca por um tempo ou momento ideal? Como foi e ou tem sido essa decisão para vocês?

Explicar o meu encontro com a psicologia perinatal/da gravidez e da parentalidade é explicar um pouco da minha trajetóri...
11/02/2021

Explicar o meu encontro com a psicologia perinatal/da gravidez e da parentalidade é explicar um pouco da minha trajetória durante a graduação, pois foi lá que tive o meu primeiro encontro com o estudo do desenvolvimento humano e temáticas que envolvem e atravessam a mulher e o feminino.

Deste encontro saíram pesquisas, estudos, projetos e um desejo de seguir me debruçando sobre essas áreas.

A partir disso e da percepção que existem ‘’normas’’ que ditam que há coisas que não podem ser ditas e mais ainda sentidas em relação à maternidade e parentalidade - ex: a não realização/satisfação total/plena, angústias e medos - decidi criar esse espaço. Um lugar de troca, acolhimento e reflexão.

Árvore da vida… que símbolo simbólico não é mesmo?!  Se ramif**a com seus galhos de forma linear ou não, floresce, gera ...
11/02/2021

Árvore da vida… que símbolo simbólico não é mesmo?!

Se ramif**a com seus galhos de forma linear ou não, floresce, gera frutos, perde suas folhas, raízes que se estendem por metros por debaixo do solo, beleza visível e invisível. Uma árvore pode dizer muito sobre a vida e, inclusive, sobre a psicoterapia.

Bom, vamos falar então sobre mais uma das áreas da Psicologia que aborda a vida e a ambivalência que é o ser humano.
A Psicologia Perinatal e da Parentalidade se dedica ao estudo do ‘’entorno do nascimento’’, desde o planejamento familiar, desejos e angústias em relação ao se tornar mãe e pai e seus desenrolares, como também se debruça sobre o período da gravidez e puerpério. Atuando, ainda, com pessoas que estejam tentando engravidar ou se surpreenderam com a notícia, e com pessoas que estejam em luto em consequência de uma perda fetal. Podendo participar, ainda, do processo de aconselhamento genético, de fertilização e adoção.

Desde pequena fui fascinada por histórias, amante dos filmes e dos livros e uma curiosa sobre a realidade humana, me enc...
10/02/2021

Desde pequena fui fascinada por histórias, amante dos filmes e dos livros e uma curiosa sobre a realidade humana, me encantava ao escutar uma pessoa e perceber a singularidade em cada um.

Pensando nisso, foi natural a minha aproximação com a psicologia. Lendo um livro do psicanalista Gabriel Rolon me senti tocada e contemplada por sua frase que revela que na clínica há um encontro com sujeitos que têm a ‘’generosidade de confiar em mim e de me deixar acompanhá-los em seus momentos mais difíceis’’.

Por essas e outras razões e motivações decidi me aventurar pela psicologia, em especial a clínica.

Sejam muito bem-vindas a este espaço, um local que espero que seja de troca, reflexão e acolhimento.

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