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Sabemos que nem sempre esse processo de transformar uma relação romântica em uma relação de amizade ocorre automaticamen...
14/06/2024

Sabemos que nem sempre esse processo de transformar uma relação romântica em uma relação de amizade ocorre automaticamente. E nem deveria. Será um processo delicado de mta angústia, resistência, dor e frustração, que vai nos exigir inúmeras tentativas e erros, paciência, aceitação, generosidade e acima de tudo: TEMPO. Será preciso tempo para sentir e compreender como será esse novo ciclo de uma relação que foi romântica.

A partir do momento que a configuração da relação muda, e as pessoas se vêem na sua individualidade, não sabemos o que irá acontecer. Não sabemos quem seremos sem aquela pessoa que ocupava um espaço tão amplo em nossa vida. Não dá pra saber como uma relação vai se re-configurar, somente o tempo - e nossas escolhas - vão definir isso.

Veja que para fins didáticos, eu continuo usando o termo "término", mas espero que nessa curta reflexão lhe seja possível vê-lo de outra forma, mais como um fechamento de ciclo, que pode dar espaço para uma ressignificação da relação. A relação entre aquelas duas pessoas pode continuar existindo, porém com um outro significado, com uma nova dinâmica.

Acredito que muitos de nós gostaríamos de manter as pessoas em nossas vidas após um término. Muitas vezes nem é uma questão de escolha, porque essas ex parcerias são pais/mães de nossos filhos, e portanto elas têm o direito e o dever de continuar em contato para dividir a criação e educação dos filhos. Essas pessoas que amamos por um tempo se tornaram especiais pra nós e têm uma função em nossas vidas, talvez por isso seria importante dar espaço para uma reconfiguração da relação, possibilitando assim, a continuidade da presença delas em nossa vida.

Mas não, não é assim que se sucede em nossa estranha sociedade.

Após um término, as pessoas são "demitidas" de nossas vidas.
Por que tem que ser assim?
Por que nosso protocolo de término é tão cruel e traumático para nós, para os nossos filhos, para toda a sociedade??
Vale realmente a pena seguir o protocolo do ódio e da mesquinharia que vemos tão frequentemente, por exemplo, nos divórcios litigiosos?
E veja, meu intuito com essa reflexão não é fazer você se culpar e se condenar pelo que você não sabia, é te convidar a repensar.
E quem sabe, talvez você possa reparar ou ressignificar relações importantes em sua vida.

O nosso protocolo de términos é péssimo e precisa urgentemente mudar.
Precisamos de um novo protocolo para fechamento de ciclos e ressignificação das relações.

Por isso trago nesse post, algumas perguntas reflexivas para nos auxiliar na construção de novos caminhos para as relações *que podem continuar a ser amorosas*.

Adê Monteiro
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